Geraldo Generoso
Como aceitar a sua partida, quando nenhuma outra pessoa foi capaz de ocupar o seu lugar? O que fazer com este vazio, mesmo preenchido de um silêncio de chumbo, que me oprime no mais fundo, na forma de uma ausência sem remédio?
Fazer o quê, a cada vez que sinto o barco vogar à deriva, vergastado pelas tempestades, como aquela que o senhor repreendeu, para assombro daqueles humildes, ainda que experientes pescadores?
Quão mais animadas eram as festas com a sua presença, a preencher a taça dos convivas com o vinho mais puro, convertido da insipidez da água abençoada pela sua simples palavra.