Viciados expulsos da Cracolândia deixam recado para a cidade |
Geraldo Generoso
O melhor das novelas da televisão são os desfechos. O bandido (ou bandida, olha aí o respeito à igualdade de gênero) acaba na cadeia ou no velório. O telespectador respira aliviado, satisfeito como um onanista, comenta o final da trama e vai dormir tranquilo.
Curiosamente, tudo se resolve no mundo ideal da fantasia, regada a polpudas verbas publicitárias, sem contar os encartes de merchandising onde, por calculada coincidência, se agrada (ou tapeia) o telespectador e ao mesmo tempo fatura um bom dinheiro.