A VOZ DA VIDA
O mundo chora por mil razões,
Principalmente por quem vai embora
À busca de outras canções
Por este universo a fora.
Ao chamado sem voz
Ou qualquer ideia ofensiva
Da Ceifadora,
Aparentemente atroz
E decisiva
Faz –se surda a ceifar,
Devoradora.
Aqueles, daqui libertos,
Para mundos mais abertos
De caminhos tantos,
Às vezes, quando lá aportam
Num pós-trajeto que se faz sozinho
Quase não suportam
A chuva dos muitos prantos
Interposta em seus caminhos.
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