CANCIONEIRO DA NATUREZA
O PASSAREDO nos vergéis
floridos
Ao
riso da manhã canções entoa,
Cicatrizando
os corações feridos,
Da
íntima tristeza que os magoa.
No
alegre gorjear, na árvore boa
De
frutos são ao solo oferecidos,
A
ave inocente agradece e revoa
Sobre
galhos novos e envelhecidos...
Numa
mesma canção a tudo agradece,
Sem
diferir o espinho que a machuca
Da
airosa flor que as asas lhe enternece...
Em
pautas de inocência a voz educa.
E
o homem, que seu canto desconhece,
Decreta-lhe
a prisão numa arapuca!
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