A Natureza, em vários pontos do País tem-se revelado, ultimamente, uma mãe brava, furiosa até. Mais ainda no Haiti, com a hecatombe que assolou aquele pequeno e país da América Central com tremores de terra devastadores.
Ante essas emergências não há como não se envolver em meio a tais imagens aterradoras, pavorosas, dantescas mesmo. Porto Príncipe bem retratou o próprio inferno, ao trazer a desolação coletiva, em massa, de força desgraçadamente superlativa.
Tudo indica que o planeta está envelhecido. Mais ainda pelos maus tratos com que a humanidade irresponsável o aflige em todos os quadrantes.
As camadas mais pobres da população, por inépcia e por conta da necessidade, invadem áreas de risco. Ali erguem seus arremedos de casas. Isto ocorre, mormente, em todas as grandes e médicas cidades. Das autoridades, que era de se esperar uma disciplinação e ordenamento urbano, só se obtém vista grossa.
Ano a ano as enchentes se sucedem. E o que é pior: cada vez mais graves e cada vez em mais lugares. Haverá uma grande economia para os cofres públicos se os governos - em seus vários níveis - federal, estadual e municipal investirem em medidas de prevenção. Urge fixar um rígido ordenamento de ocupação imobiliária.
Remover flagelados em tão grande número, como a que tem se obrigado os governos, representa um custo muito maior, sem um mínimo benefício.
Claro que muito tem sido feito. Mas o que se fez até o momento é insuficiente para evitar tantos transtornos como se verificam em grande número de lugares, afetando populações inteiras com o flagelo das intempéries, que bem poderia ser contido por medidas sérias e responsáveis.
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