MUSA INDECISA
Sou seu poeta, você, minha musa,
Cantada em prosa e verso todo dia;
Você é só o que resta de alegria
Na minha vida escura e obtusa.
Nunca teimei no “sim” que me diria
Pelo medo de ouvir tua recusa
E com ela sentir a alma reclusa
No dissabor que a perder seria.
Por esta indecisão que me corrói,
Arde em meu peito este amor que dói
E só a esperança me anestesia.
Sei que sua alma doce de mulher
Ver-me sofrendo por você não quer
E a fatal decisão não pronuncia.
Postado por
Geraldo Generoso
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