És da vida a razão, és o maior motivo
Desta existência já desmotivada;
És este tudo dentro do meu nada,
Dono do sonho, fiz-me teu cativo.
Ao mundo, alheio, surjo redivivo
Ao som de tua canção inusitada,
E do piano, em cada pedalada
Saem notas de ouro e o amor revivo.
Tens todo essa magia que me encanta;
És minha deusa, superior à santa,
Que em dedos musicais milagres verte.
Se és deusa, eu sou, desse poder, o crente.
E se for esse dom, onipotente,
Por caridade, ensina-me a esquecer-te.
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