Querida, és esplendor; és luz na imensa
Treva que envolve a minha vida; és canto
Que enche o silêncio; és-me tudo o quanto
Ainda resta da perdida crença!
Por dentro da névoa da neblina densa,
Rola em ondas de adeus magoado pranto;
Foi o amor imortal; foi a dor outro tanto,
Na igual proporção da ventura, a sentença.
Senti, sem rumo, da existência a meta;
Tentando em rimas tudo recompor,
Mesmo sem o querer, me fiz poeta...
Se a lira que tangi de leste a oeste
Tiver no estro pobre algum valor,
Os versos fui quem fiz; o poeta tu fizestes.
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários sempre serão bem-vindos!
Para assinar sua mensagem, escolha a opção "Comentar como -Nome/URL-" bastando deixar o campo URL vazio caso você não tenha um endereço na internet. Forte abraço!