MODELO DE REVISÃO DE TEXTOS

              




 ESTA É UMA AMOSTRA DO TRABALHO DE REVISOR. SE DO INTERESSE DO AUTOR, A CADA INTERVENÇÃO É COLOCADA UMA OBSERVAÇÃO QUE A JUSTIFICA.

              A QUEM INTERESSAR POSSA, ENTRE AUTORES, EDITORES DE LIVROS, JORNAIS E REVISTAS,  ENCONTRO-ME AO DISPOR PARA PRESTAR NOSSOS SERVIÇOS.

              Amor

Sentimento esse que anima a natureza,
Exalta toda a  sua grandeza
E  a eleva ao Creador.  (1)
NOTAÇÃO 1 -
CREADOR & criador – Caro Henrique,  pela leitura de Huberto Rohden, a quem me rendi às considerações sobre a terminologia da palavra “Creador e Criador” – na língua alemã, sempre ciosa de precisão vocabular, estabelece diferenteça entre os 2 termos. Assim
 Creador :
Shöpfer – A acepção desta palavra se refere a um ente que trouxe para o visível o que é invisível, tudo o que se vê a partir do “nada”.
Criador:
treiber – aqui o significado em alemão aplica-se a, por exemplo, quem CRIA gado. Mas ninguém criaria gado sem o CREADOR.

Amor, sentimento esse,  a palpitar n’alma serena . (2)
Que nada além da paz almeja:
Somente sentir o amor
2- No verbo palpitar, mudei o tempo gerúndio PALPITANDO [ sempre deve ser evitado esse tempo verbal, quando possível] e substituí pelo infinitivo PALPITAR. Não que esteja errado o uso de gerúnico (às vezes é inevitável) mas deve ser bem dosado.

Amor esse que envolve a toda a Terra e o  universo  (3)
Mesmo quando não sentimos
O amor por completo.

3- Por se tratar do planeta, nesse caso o termo Terra é grafado com “T”
maiúsculo.
Sentimento nobre,
Somatória  de todos bons sentimentos    (4)
Colocados despretensiosamente
 por qualquer um,  independentemente,
 a viver  nesta vida ou noutra lida. (5)
 4 e 5 :    Por mera questão de ritmo no fluxo da frase e maior precisão vocabular, foram feitas as alterações 4 e 5 aqui grafadas. Tirei a palavra “estiver” – verbo estar, porque, sempre que possível, é de boa práxis estilística evitar o uso de verbos muito comuns, de uso corrente na oralidade, tais como estes:                  ser, estar, ir.
É o combustível da alma sedenta
Que almeja ir sempre adiante
 com esse amor pulsante
 de  rara beleza.
Há várias denominações para o amor
 dentro da própria essência  a que aqui o chamamos,
 mas que nesta terra o denominamos
em suas vastas formas de envolvimento.

Mas todas estas formas  nos remete a uma única:       (6)         
O amor é a pura verdade,
O amor em comum, sempre incomum.

6- Nenhuma incorreção, apenas emprego de palavras que balançam mehor o estilo da frase. Ok?


O amor por um filho,
o amor por uma mãe, 
o amor por um pai,
por uma rosa, por um bicho,  
não importa o que seja,
amor é Amor.

Ele é como uma vela,
colocado na candeia da vida,
a tremular
todo dia
 iluminando sempre um tanto mais.

Mas se ele nos falta
ou sua chama diminui,
é como se nos faltassem as muletas
 para que consigamos seguir.

Nota 1 :  Data vênia, aqui eu sugeriria alterar esses dois últimos versos [ como vc sabe, cada linha, em texto poético é considerado um verso]

A palavra “muleta” não evoca uma ideia positiva nem adequada ao universo temático do seu discurso. Que tal se você colocasse assim :

...é como à ave se faltassem as  asas
Para pousar na árvore mais alta.



...
As vezes nos enganamos,
culpando o mundo, a morte,
Quando nos são  tirados  dos braços
Os que estão em seu leito de morte

Pensamos por um instante
 que esse amor se extinguiu;
Que nunca mais o sentiremos
Por que o nosso ente partiu

NOTA 2 : (Que tal este texto, em lugar do assinalado em amarelo?)
...Que nunca mais pegaremos
Nessa mão que despediu.



Mas sabemos que tudo isto é um grande engano,
resultado da nossa falta de crença (*)
Que não vê na terra um gigante
  nem na alma a sua grandeza


(*) NOTA 3: Os dois versos acima, em destaque amarelo, resultou numa frase que não apresenta ritmo poético. Mesmo em prosa há certo “endurecimento” na construção da frase.  Que tal a sugestão, sem prejuízo do conteúdo do autor, creio ser mais adequada esta construção. Vamos lá:

Mas há a nos alertar ser mero engano
Advindo, pois, de nossa falsa crença.


Mas quando privados
 daquele amor que antigamente
 embalávamos nos braços.
Que nesta lida nos foi dado
por  titulo de filho amado.
E quando, na vida acontece,
até mesmo julgamos
 e chamamos de avesso
Quando antes dos país,
vai de volta   o filho ao  berço.

GERALDO GENEROSO -
E-MAIL : braunaster@gmail.com


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