O POENTE DO BOIADEIRO


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BOIADEIRO PAULO CAMPULIM

Geraldo Generoso – l

Já desmontei do cavalo,

Boiada está recolhida;

Andei por serra e valo

Buscando reses perdidas.



Fecho a última porteira,

Um por um ponho a contar

A boiada na mangueira

Para ao Patrão entregar.


Boiada foram os meus dias,

De reses de toda cor;

Bois a pular de alegria,

Outros  a gemer de dor,

Ao matador conduzia;

Já não sou mais lidador.


Meu berrante emudecido

No esteio está silente,

Não há mais boi pela frente,

O gado está recolhido,


Faço a última parada

Na porteira  do poente.

Homenagem ao amigo Paulo Campulim,  Boiadeiro e campeão na doma de burro brabo.

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