DOCE SAUDADE
Mesmo longe
de ti, sempre presente,
Entre as
belas lembranças, a mais linda,
Revivo a
ilusão de antigamente
Que até
parece eterna e não se finda.
És o sonho
benfazejo que cultivo,
Bem lá do
fundo d’alma em que se esconde,
Que vem não
sei de quando nem de onde
E me faz
tanto bem quando o reavivo!
Mesmo perto
não estando não me esqueço,
Desta velha
paixão que é sempre nova;
Por amar de
verdade não padeço
A tentação,
desse querer, a prova.
Quando acaso um soluço te
surpreenda,
Na tua solidão, em momento
qualquer,
Hás de saber, e quero que entendas:
Sou eu, pensando em ti, onde eu
estiver.
Geraldo Generoso - Brazil
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