DEUS EM NOSSAS HORAS DIFÍCEIS
Sinceramente,
há momentos em sentimos um paredão indevassável entre nós, nossa Alma, nossa
Vida em relação ao Criador. Aprendemos com Jesus e outros instrutores que, não
só “Ele nos fez à Sua imagem e semelhança”.
O Divino Mestre foi até mais longe, quando forma seca e sucinta, mas
muito firme, ao ser questionado ao afirmar “EU E O PAI SOMOS UM”, taxativamente
disse aos ouvintes: “VÓS SOIS DEUSES”.
Mas, cá entre nós, meu (minha) caro (a) internauta, à
maioria da maioria de nós, seres humanos, em todos os quadrantes da Terra,
devemos admitir que não é fácil estabelecer (ou restabelecer) nossa conexão
Deus, em sua Onisciência, Onipresença e Onipotência.
Repetitivamente ouvimos que precisamos cultivar a Fé. E não
são poucas as garantias (para mim o que Cristo diz é de absoluta garantia) –
que com a Fé podemos tudo. Ele até menciona que tal é o poder dessa virtude que
nos faz determinar que uma montanha passe de um lado para outro. Chegou até a dizer “Quem crer em Mim, ainda que
esteja morto, viverá”. E assim em várias passagens, quando repreendeu um assustado
discípulo Simão Pedro, que o acordou para fazer cessar uma tempestade que ameaça
o barco em que seguiam de um inevitável naufrágio. Tão logo aplacou a ira do
temporal os chamou de “homens de pouca fé.”
Creio que originalmente o Supremo Arquiteto do Universo nos criou
perfeitos. Resultou da desobediência, segundo as escrituras (não só judaicas)
em comer um fruto proibido. No catecismo, talvez para facilidade de comparação,
minha professora me disse tratar-se de uma maçã. Por conta disso, quando na
fazenda em que eu morava, alguém trazia maçã eu sempre evitava comer. Parece-me
que nas escrituras indianas fala-se da proibição de se comer um figo e que, por
comê-lo, perderam a graça de viver no Paraíso.
Mas, como afirmei na abertura deste diário, alcançar o Reino
de Deus não é nada fácil. Mais e mais nos damos ao lance de comer todo tipo de
fruto proibido. Igualmente, com relação à idolatria, aí então nem se fale.
Adoramos automóveis fantásticos; extasiamo-nos ante comidas saborosas, sem
falar em sobremesas das mais deliciosas ao paladar, sem falar de nossa
inclinação a vestuários caríssimos, incrementados pelos magos da moda.
A rigor, não há como não reconhecer que há boas coisas neste
mundo. Nem creio que por serem boas ou ótimas sejam proibidas. Se assim fosse,
as pessoas criativas de mais comodidades e belezas seriam as primeiras dignas
de condenação, como responsáveis por essa nossa dificuldade em nos conectar com
o Poder Único. Afinal, é esse poder que inspira os grandes mestres dos diversos
setores de novidades que nos seduzem.
Todavia, a essa sedução pelo consumismo, pelo conforto, pela
vida fácil, acaba por nos levar à violação da primeira parte do primeiro
mandamento, que Jesus Cristo sintetizou em 2, no Sermão da Montanha:
“AMARÁS
A DEUS DE TODO O SEU CORAÇÃO E TODA A SUA MENTE E AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO.”
Ninguém
há que possa negar o conhecimento do caminho nestas duas pequenas linhas que
estão inscritas na eternidade e jamais serão revogadas, mesmo após o final dos
tempos.
Por
tudo isto, de minha parte, procuro encontrar Deus no silêncio. Não oro para
obter coisas, pessoas ou situações que julgo me possam fazer feliz. Procuro escutar
o silêncio e concluo que, Quem realmente ora, é o próprio Deus, pois quem sou
eu para Lhe dar conselhos? Por que me
atreveria a me queixar a Ele sobre um problema, se Ele o conhece melhor do que
eu próprio?
Hoje (e
sempre) o mundo vive e viveu conturbado: guerras, fome, violência, injustiças e
todo tipo de sofrimento que dispensa-nos mencionar. No entanto, estejamos
certos, Deus faz a parte dEle. É o Poder Único, do Qual nos esquecemos,
seduzidos por tantas tentações que nos afastam da realidade que possa, de fato,
nos fazer felizes, cumprindo a própria promessa divina de que “É de Meu agrado
dar-vos o Reino”.
Geraldo Generoso - del Brazil |
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