14 de novembro de 2009. - Sábado
São 4 horas da manhã. Faço uma hora de acordado, à espera do filho Gabriel (17 anos) que foi para o Motofest e até o momento não deu o ar da graça. Pelo que ouço daqui, a quase 1 km de distância, a festa ainda ferve.
A madrugada, por conta da espera, empacou aqui na área da cozinha. Um vento tímido, de vez em quando, agita as folhagens do arvoredo no quintal vizinho. Até o momento o galo ainda não cantou. Sem necessidade de apurar os ouvidos, dá para se ouvir motores a impulsionar rodas e vidas pela rodovia próxima.
O canto de um galo longínquo se antecipa à orquestra dos pássaros que, daqui a pouco começa uma saudação ao novo dia. Que bela e sábia decisão das aves: abrir o dia com seus cantos.
15 de novembro de 2009 - Domingo
Ao quase turvar da tarde de ontem, 14, o céu prometeu mas não cumpriu a chuva. Agora se ouve o ribombar de trovões, sequentes e insistentes, mas que parecem acontecer muito ao longe. Neste momento também uma sinfonia de motores acusa a passagem de veículos pela rodovia.
De qualquer modo há um fundo de silêncio na pele da noite trêmula por ruídos difusos. Excepcionalmente, pouquíssimos latidos violam a solidão desta madrugada.
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