Com relação aos gays, eis as palavras do Papa Francisco:
"Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby."
Essas são as palavras do Papa. E como autoridade ninguém está autorizado a acrescentar ou suprimir ou tentar impingir expressões que não sejam as de quem emitiu. Mormente em se tratando de uma afirmação que encerra, pelo menos em tese, toda a comunidade de que Francisco é o chefe supremo.
Não foi o que aconteceu com o texto de FREI BETTO como mote e virá-lo ao avesso. Isto está bem patente, a partir do que menciona com relação a lobby, ao enveredar seu discurso para a homofobia. É óbvio que a maioria das pessoas não são homofóbicas.
E aí ele traz à tona a figura do deputado Marcos Feliciano, que relativamente tem atuação recente no que tange a tratar o assunto "gay" expondo pontos de vistas que não contenta a esse grupo. Mas em nenhum momento FREI BETTO passou, sequer por alto, pelo lobby que fazem os gays, com suas bandeiras, de forma apostólica. Se enchem praças com milhões de pessoas ,o fazem por via de puro lobby, de proselitismo escancarado que se infiltrou nas mídias e quer, a todo custo, afirmar que o mundo é gay. Não é.
Frei Betto foi ainda mais longe, como se não bastasse citar astros que se confessam gays ou lésbicas, como Daniela Mercury e aí extrapola de vez ao evocar, de maneira forçosa a torcer o raciocínio até mesmo do Velho Testamento, ao enfocar a amizade havida entre Davi e Jônatas, a quem o rei-profeta "amava como a sua própria alma" - Samuel, 18).
Oras, amamos nossos filhos como nossas próprias almas, nem por isso denota esse amor qualquer desvio ou sintoma de um amor que possa ser sinônimo de homoafetividade. Claro que devemos combater todo tipo de preconceito, mas daqui a pouco o preconceito vai ser contra os herossexuis, e não vai demorar muito.
O difícil de toda esta questão é que o mundo gay-lésbicas possuem grandes propagandistas e aqueles que se dão ao ofício de, a pretexto de combater o preconceito faz querer achar que o que é natural está fora de moda.
Muito me surpreende a colocação do religioso Frei Betto em dizer que para os moralistas entendem que "qualquer um tem o direito de ser gay, mas não deve sair do armário". Oras, não se pode negar que em maioria eles são inteligentes, possuem muitas qualidades que ninguém pode ignorar em sã justiça.
Também, uma outra faceta de pessoas desse grupo é que não são useiros de violência. Tudo bem, mas daí a achar que o mundo precisa ser gay vai uma grande distância, e o direito de fazer lobby é discutível, pois a sociedade (seja ela moral ou moralista) não aceita essa propaganda de bom grado.
Tudo isto para dizer que me decepcionei com Frei Betto, porque distorcendo as palavras do Papa não deixou de fazer uma apologia à homossexualidade. Como indesejável seria qualquer apologia a qualquer tipo de credo ou atitude de quem quer que seja.
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