Geraldo Generoso
Constantemente há pessoas que se
surpreendem diante de um crente convertido, e não entendem o porquê de o mesmo
fazer tanta questão de tentar conduzi-la pelo caminho espiritual que conclui
ter encontrado como bom e definitivo.
Mais do que simplesmente um impulso
nascido do ego, que alguns até entendem por fanatismo, trata-se, na verdade,
não uma mera boa intenção e um sentimento fraterno, mas uma preocupação
legítima de ordem espiritual.
A brevidade e as contradições da
vida em nada nos garante qualquer estabilidade. Sequer psicológica ou de ordem
mental, pois a cada minuto há fatos e circunstâncias que nos assediam, nos
desafiam e, em muitos casos até tentam nos arrasar com suas investidas.
Até mesmo a rotina, desde aquela
dos afazeres aos lazeres, até mesmo o preguiçoso dia a dia que se vive, faz
remexer dentro do coração humano um anseio por algo que “não é deste mundo”.
Verdade que há pessoas más. Algumas
por doença – genética ou contraída, e os outras que realmente acabam por se
fazer em pessoas malignas, tais como os marginais e assassinos de que o mundo
está cheio.
No entanto, o que me acode de momento,
é a tremenda responsabilidade que recai sobre cada um de nós quanto a
contribuir para uma sociedade melhor, mais humana e, se possível for, cada vez
mais divina.
Porém, é bem verdade que temos de
lançar nossos olhares e ouvidos ao próximo sobre o que concerne ao quanto
possamos fazer em benefício de sua junção a Deus. Somente assim, e unicamente
assim, é que o mundo encontrará a paz. “EU VOS DOU A MINHA PAZ” – como bem
enfatizou Jesus Cristo.
Assim, é de se pensar que eu e você
sejamos responsáveis, sim, pelo destino de nosso próximo. Desse próximo com
quem temos, na expressão do mandamento divino resumido por Cristo em duas
frases uma obrigação de irmandade e responsabilidade consequente.
E se almas se perderem por nossa
omissão? E se lágrimas dessas almas, por falta de uma Palavra, tenham que ser
derramadas e tantas dores tenham que ser sentidas por nossa fraqueza e omissão.
Que na verdade é uma omissão permanente de socorro da qual podemos ser cobrados
pelo Criador.
Que aqueles que tenham o dom de
pregar, de ensinar e até de repreender, como o meu amigo-irmão Henrique Gomes,
coordenador da Igreja do Cristo do Terceiro Milênio, nunca se esmoreça no afã
de cultivar sua seara, de implementar suas colheitas de libertação e salvação a
quantos precisem – e são tantas e tantos – de seu concurso para se jungirem a
Deus neste e no outro tempo.
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