- Diário de Segunda-feira, 25/01/2010
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A madrugada, fresca, hoje se monstra acuada pelo ruído de
motores.
As chuvas, ultimamente, têm
acontecido persistentes. Intermitentes, dia e noite.
A estação também justifica
o calor de verão, a ponto de transpirar pelos poros.
Como seres vivos somos grandemente influenciados pela
meteorologia.
É até possível haver mesmo, nessa nossa preocupação com os
humores do tempo, uma forte razão econômica, oriunda dos genes de nossos
ancestrais.
Talvez na era em que predominou a agricultura – o chamado
código agrícola, de forte acento patriarcal, em grande parte, bem mais do que
hoje, as lavraturas e colheitas da terra dependiam em muito do tempo.
Nossos antepassados sentiam-se muito dependentes da chuva e
do sol em medida certa para a fartura de suas lavouras e criações.
Na verdade, eles observavam mais o céu, a
indagar a lua, as nuvens, as estrelas, na tentativa de adivinhar ou prever o
alimento para consumo e renda.
A tal ponto isto se fazia notório, e ainda permanece de forma
inconsciente na mente das gerações atuais, que o tempo ainda se constitui no
ponto de partida de uma conversa entre as pessoas:
“Será que vai chover?”
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