SÍRIOS, BEM-VINDOS AO BRASIL





     Os sírios, aqui entendidos como sírio-libaneses, já que, embora com governos diferentes, os dois povos não se diferem no idioma, nas tradições e nem mesmo em questões sanguíneas e espirituais.

     Não me ocupo aqui de expor a situação angustiantes dos sírios, até porque, seja por um ou outro canal de informação, hoje instantâneo e onipresente, não há quem possa, no mundo todo, ignorar a extensão do drama que vive aquela gente.

     Ipaussu, cidade onde vivo, e todo o entorno, teve a felicidade de contar com imigrantes dessa nação. 

    As humanas amostras nos convida, sem nenhuma reserva, a repetir a dose de acolhimento aos sírios,  para nossos descendentes, em abrirmos nossas portas para os sírios aqui repetirem o exemplo dos seus emigrantes antepassados que aqui aportaram.

    Com relação à Síria, há mais do que a razão pura e simples de oferecer asilo a refugiados. 

    As famílias sírias, até onde sei, e pude palpar de forma concreta, influenciou muito, e para o bem, os nossos costumes e até a nossa educação e sociabilidade sadia.

    Por este ser um blog, ainda que eu evite subjetividade, nada me impede dizer que a Síria é um país de gente bonita, de famílias distintas e de bom humor, de uma postura sempre digna, acolhedora e fraterna.

   É o que vi e vejo até hoje na nossa minúscula célula sírio-libanesa desta região de Ourinhos, sem precisar escolher o melhor dos meus olhos e ouvidos para sempre ouvir boas referências a essa gente tão querida.

    Aceitavam, de bom grado, até mesmo os clichês, em forma de pilhéria, de que são negociantes astutos. 

    Geralmente, com uma pequena mala, saíam pelas fazendas da região, embaixo de sol e chuva, vendendo tecidos e confecções, geralmente aos sábados e domingos. 

    Nunca se constatou nada que desmerecesse o comportamento de  nossos saudosos "mascates". Sempre se mostravam merecedores da hospitalidade que lhes vinha do próprio sangue árabe. 



                              Família Síria chegada há pouco ao Brasil.

   Corretos no trato dos negócios, respeitosos para com as famílias, carinhosos para com as crianças - tempo em que também fui uma delas - e sempre era uma festa à chegada do nosso amado vendedor de tecidos, o Senhor Yousseff Nehme Makarios. 

   Seu Youseeff prosperou  e legou aos filhos uma condição patrimonial e financeira das melhores, com loja e indústria de confecções.

   Mais especificamente, ele era libanês. E até mesmo o filho dele, Hanna Makarios, importante empresário, veio do Líbano ainda criança. 

   E foi de Hanna que eu fiquei sabendo que Líbano e Síria são países que não guardam fronteiras em termos de usos e costumes, tradições e a língua. A rigor, só mudam de nome, mas o conteúdo humano é o mesmo. 

   Se investido  na presidência do Brasil , Michel Temer,    possa - talvez indiretamente, mas revestido da visibilidade que desfruta,  unir a colônia sírio-libanesa do Brasil para brindar nossa população com essa gente tão boa e tão bonita do Oriente.


   Que venham  os sírios. Eles  fazem falta.  É preciso criar todas as  condições necessárias para aqui continuar a vida e a descendência, sírio-libanesa, que tanto enobrece nossa pátria brasileira. 
    Entre as inúmeras marcas profundas de valor humano e responsabilidade social, aqui destaca-se o HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS, cuja qualidade se compara aos melhores do mundo.

   


    



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