A CAUSA DAS MANIFESTAÇÕES NO BRASIL


A CNN, maior rede de jornalismo da TV americana e mundial, fez uma reportagem especial sobre os verdadeiros motivos por trás dos protestos ocorridos em várias cidades do Brasil.



Em tradução, o texto, intitulado "O Que Realmente Está Por Trás dos Protestos Brasileiros?", lemos que:

"Os protestos que estão acontecendo no Brasil vão muito além do aumento de 20 centavos no 


transporte público.

O Brasil está vivenciando atualmente um amplo colapso de sua infraestrutura. Há problemas


 com portos, aeroportos, transporte público, saúde e educação. 

O Brasil não é um país pobre e os impostos são extremamente altos.

 Os brasileiros não veem motivo para terem uma infraestrutura tão ruim quando há tanta 

riqueza e tantos impostos altos.


 Nas capitais estaduais as pessoas chegam a gastar 4 horas por dia no tráfego, seja em seus

 carros ou em transportes públicos lotados e de má qualidade.



O governo brasileiro tomou medidas para controlar a inflação cortando taxas e ainda não se 


deu conta que o paradigma deve mudar para uma abordagem focada na infraestrutura do 

país.

 Ao mesmo tempo o governo brasileiro está reproduzindo em menor escala o que a Argentina

 fez anos atrás: evitando austeridade fiscal e prevenindo o aumento dos juros, o que está

 levando a uma alta inflação e baixo crescimento.


Além do problema de infraestrutura, há vários escândalos de corrupção que permanecem


 sem julgamento, e os casos que são julgados tendem a terminar com a absolvição dos réus. 

O maior escândalo de corrupção na história brasileira finalmente terminou com a condenação 

dos réus e agora o governo está tentando reverter essa condenação ao usar manobras 

inacreditavelmente inconstitucionais, como a PEC 37, que vai tirar o poder investigativo dos 

promotores do ministério público, delegando a responsabilidade da investigação unicamente 

para a polícia federal. Além disso, outra proposta tenta sujeitar as decisões da Suprema 



Corte Brasileira ao Congresso – uma completa violação dos três poderes.

Estas são, de fato, as revoltas dos brasileiros.

Os protestos não são meramente isolados, não são movimentos da extrema esquerda, como

 algumas fontes da mídia brasileira afirmam. Não é uma rebelião adolescente. É o levante da

 parte mais intelectualizada da sociedade que quer por um fim a essas questões brasileiras. 

A jovem classe média que sempre esteve insatisfeita com o obscurecimento político agora 

“desperta”.


TEXTO ORIGINAL: CNN iReport 



*Raramente posto algo de terceiros, mas abro esta exceção

 para a CNN, pois esse recado é muito importante e a 

análise, sem qualquer distorção, espelha exatamente a 

situação presente.  

O que gostaria de acrescentar é que me parece estar 

faltando bandeiras para conclamar uma melhor agilização do

 Judiciário e maiores investimentos na Segurança Pública, 

principalmente de São Paulo e outras capitais. É lamentável 

ao extremo, mas tudo indica não haver outro caminho senão 

reestudar a faixa etária da Maioridade Penal. Tal medida já

existe em muitos países. Só para ficar em um (país) de


 Primeiríssimo Mundo, podemos observar a Inglaterra.



A CAMINHO DE EMAÚS




Geraldo Generoso


Afirmam os estudiosos das Sagradas Escrituras que os relatos bíblicos sempre enfeixam, de forma simbólica, lições e exortações para conforto e uso em nossas vidas. As narrativas não se esgotam nos episódios em si mesmos. São sempre depositárias de uma mensagem a ser decodificada.

            Entre tantas passagens da Bíblia Cristã, na cerimônia de casamento   de VITOR ANDRÉ G.MARTELINI (meu compadre e sobrinho)  com ELAINE NARDO,  o nosso querido FREI PAPIN,  de Santa Cruz do Rio Pardo, como sempre,  foi muito feliz na  escolha da leitura evangélica na celebração daquelas bodas.

            Conforme atesta o livro sagrado, já decorriam três dias da morte de Jesus Cristo. Dois de seus discípulos tomaram o rumo da aldeia de Emaús, distante 60 estádios (3 km + ou -) e pelo caminho rememoravam entre si  o trágico acontecimento da transição dolorosa por que passara o Divino Mestre. Eis senão quando, Cleófas e seu companheiro são alcançados por um terceiro caminheiro em demanda da mesma povoação.

 De pronto o novo amigo quis saber sobre o que estavam falando e qual o motivo de tanta tristeza e  apreensão. Cleófas estranhou por aquele caminheiro, provindo de Jerusalém como eles, não saber da recente  da morte de Jesus.

 Eles explicaram o ocorrido. “Ele foi entregue à condenação. Nós esperávamos que ele remisse Israel, mas eis que já fazem três dias. É verdade que algumas mulheres, indo ao túmulo, o encontraram vazio, tiveram visão de anjos e disseram que ele vive”.

            De imediato o peregrino se pôs a explicar-lhes as escrituras, sobre os profetas e sobre Moisés e ainda esclareceu que “ao Cristo convinha padecer estas coisas e entrar no reino da glória”.

            Assim entretidos na boa conversa daquele homem, o percurso se fez breve até a aldeia, e logo chegaram ao local de destino. Aquele que os alcançara pela estrada fez que ia para mais longe. Fizeram por convidá-lo para que ficasse, pois já era tarde “e já declinou o dia” – observaram-lhe.

            Aceitou o insistente convite dos dois novos  amigos e entrou para ficar com eles. Mas eis senão quando, postos à mesa, eles reconhecem o Cristo em pessoa no momento em que, da maneira que era só Sua, ele parte o pão e o abençoa. E no mesmo instante desapareceu-lhes das vistas. Imediatamente voltaram para Jerusalém, felizes porque “Ressuscitou verdadeiramente o Senhor”.

            Igualmente em nossas vidas, muitas vezes somos alcançados,  em nossa trajetória, pelo Cristo disfarçado em um simples caminhante ao nosso lado.

 Da mesma forma que os viandantes em demanda de Emaús, ignoramos a evidência do Cristo ressuscitado e sempre presente em nossos caminhos.

            Contudo,  sempre é difícil  ao comum dos seres humanos, como o foi aos próprios discípulos, reconhecer o Cristo de Deus nos gestos que lhes são próprios, como lhe era bem peculiar o seu gesto de  partir do pão.

Assim, mesmo quando nos parece que o Cristo está morto na Jerusalém de nosso coração, em que estamos errantes como que a fugir dos problemas que se nos assemelham fatais e sem solução, o Mestre está em nosso encalço para nos alcançar por quaisquer que sejam os nossos caminhos e com Suas mãos abençoadas partir o pão que nos alimenta pelo resto da jornada.


      

OS MITOS E O SENTIDO DA VIDA





“Só a morte está isenta da dificuldade”. - Joseph Campbel.


Dizia  Bocage, em seus versos de um tempo mais reflexivo de sua atribulada existência:  “ ...O sentido da vida e o seu arcano / É a imensa aspiração de ser divino/ No supremo prazer de ser humano” .

Se fizermos uma análise na vida de uma pessoa sobre o que ela tem de humano e transcendente ao mesmo tempo, constata-se que tal indivíduo – homem ou mulher – tem sua estabilidade psicológica na proporção dos mitos que cultiva.

 Eliminar o mito da vida de uma pessoa é alijá-la de sua própria essência e manietar-lhe a alma no que tem de fundamental enquanto ser pensante e sensível.

 O fio condutor da existência é o fio mitológico. Entenda-se que o termo aqui não é empregado no sentido negativo que à primeira vista pode sugerir. 

Erasmo de Roterdan, em seu livro do Renascimento, Elogio à Loucura, a certa altura nos conduz a imaginar um potentado em posições comuns, só realizadas em oculto, a pretexto de expor a verdade nua e crua sobre quem realmente é quem.

 Mas nós, humanos, não nos contentamos com a realidade discutível do que se é, mas, como seres pensantes e sentintes, queremos ver exatamente o que criamos ou criaram para nós no país do imaginário.

 Como seria triste o cientista que tomando de um piano reduzisse-o a prótons, elétrons, nêutrons, fótons  e outras novidades da física quântica, numa apreciação sem o menor sentido para um músico ou ao comum da maioria de nós, apreciadores da música que esse piano “ desmascarado” faz verter para nosso deleite.

  A importância das ciências humanas e sociais, onde nada é exato, revela-se a mais fascinante, porque o Universo tem duas lógicas  diametralmente opostas : uma, exata, na frieza dos números por si mesma, e outra, no calor do que vemos, sentimos e degustamos, por tudo quanto rimos e choramos e pelo que  só assim nos sentimos  realmente vivos. 

Nas  sociedades primitivas, passando pelo esplendor da Grécia com seu séquito formidável de filósofos ou em pleno terceiro milênio com sua tecnologia galopante, o mito é a mola que nos faz suportar o mundo. 

O mito  nos faz sair de nosso acanhamento fatalista para os voos da liberdade e do sonho que nos retira da mesmice do ser. O Papa João Paulo II, por exemplo, já se firmou como um mito.

 Esse homem realmente foi uma lenda viva e quanto bem ele nos fez, não só aos cristãos, mas a um mundo a que ele levou  cada um de nós deixar de olhar para o próprio umbigo e, aos chefes de Estado puxou as orelhas para que descortinassem um mundo de equilíbrio e paz.

 O que seria, senão o mito, para explicar os avanços desse pontífice? Sem exércitos, sem qualquer poder de barganha, sem a mínima estrutura em termos potenciais da nação que dirigia, - o Vaticano – que não chega a um alqueire de área, ele revolucionou o mundo inteiro com suas propostas e o mundo parou para ouvi-lo em vida  e depois pranteá-lo na morte. 

Se o mundo a  tudo seguiu e obedeceu, não vem ao caso. Mas  ficou evidente o quanto ele marcou presença no concerto das Nações de todo o globo terrestre. 

Agora, a humanidade passa, sim, por uma crise de identidade, pela perda de um referencial que, justificadamente, a própria humanidade obrigou-se a reconhecer como o seu mito maior, e talvez único, neste fim e início de século e milênio.

 Os católicos, a quem ele falava mais de perto, apressam-se em canonizá-lo de imediato, passando até, se fosse possível,  por sobre os cânones da própria Igreja. 

Há um lugar vazio, ou pior que isso, um trono vazio que clama para nossa imaginação em compensar perda tão significativa com a memória devotada ao Papa Peregrino, fazendo-o o nosso santo mais novo, e até mais próximo do que estava – no Vaticano ou em viagens pelo mundo. 

Será salutar que outro mito surja em breve, o que não é fácil, até porque todo mito- por sua própria condição que nos exige fidelidade de consciência, é sempre único e ao qual queremos insubstituível.





-* 0 autor é escritor e jornalista.

TINOCO, O GUERREIRO INCANSÁVEL

TINOCO:  o guerreiro sem descanso

* Geraldo Generoso, TINOCO e José Simeão



O município paulista de São Manuel, na região central do Estado, ostenta como pórtico  de entrada prinicipal o  Memorial TONICO e TINOCO. Um monumento edificado ao tempo que ainda estava vivo João Salvador Perez (o Tonico) .

 É um tributo à dupla Coração do Brasil, continuamente reconhecido pelos moradores, que não escondem o orgulho de serem conterrâneos desses dois vultos  históricos.

 Distante uns 4 km está a pequena cidade de Pratânia,  onde se vê o casebre transladado e onde a prefeitura construiu  um museu e espaço reservado com as maiores recordações dos ilustres filhos daquele pedaço do Estado de São Paulo: roupas usadas em shows, a viola branca do Tinoco, o violão do Tonico, muitas fotos e cartazes alusivos a muitas apresentações.
            No dia 13 de novembro, domingo, na casa que Tinoco dispõe em Pratânia, cedida por Roque Jonner  - amigo pessoal do artista – presenciamos a entrega de uma viola, da marca Rozini, pelo cantor e produtor de TV, grande divulgador da música raiz,  RAMIRO VIÓLA, que faz dupla com PARDINI, e reside em Botucatu. 

TINOCO recebeu o mimo com muita emoção; abriu o estojo onde estava o instrumento, acariciou-o e foi tirando várias canções de seu repertório, e, incontido, cantou com Ramiro Viola, ali mesmo na sua sala destinada a um fim de semana de repouso.

 Na oportunidade, também recebeu um exemplar do livro “MEMÓRIAS DE IPAUSSU”, de nossa autoria, juntamente com Vitório Maistro, e que após a leitura também ficará no Museu de Pratânia.  Mas que repouso, que nada. 

Contou partes de sua vida, da trajetória pelos circos, do sucesso que, segundo ele “veio unicamente por Deus, pois viemos de uma família muito humilde. Jamais previ que um dia chegasse onde chegamos.” 

Tinoco também revelou, na oportunidade, que tem uma grande veia satírica, e gosta de ser espontâneo no palco, sem esconder seu desejo de representar como ator teatral humorístico. 

Como artista  de cinema, participou  entre outros dos filmes:  “Lá no meu Sertão”, “A marca da Ferradura” e “Obrigado a Matar”
            Em seus 85 anos bem vividos e conservados, é uma pessoa dinâmica e carismática, que prende pelo primeiro contato pela forma espontânea com que recebe a todos, sem nenhuma cerimônia ou superioridade.

      Nessa mesma noite, no espaço da praça onde se situa o monumento de Tonico e Tinoco em São Manuel,  Tinoco apresentou-se ao  lado do filho TINOQUINHO, balançando o público ao ar livre, com suas canções imorredouras e sempre com participação do  grande público presente.

            Descontraído, com domínio total sobre a plateia – mesmo ao ar livre -, o público ficou até a última música do show que Tinoco “foi fazer em casa” – já que São Manuel e Pratânia representam seu lar, mesmo tendo percorrido o Brasil inteiro e, por força da profissão, tendo se radicado em São Paulo. 

Estamos, neste 2005, nos 70 anos de Tonico e Tinoco, um registro digno do livro dos recordes e, curiosamente, pode ser comparado ao vinho : “Tinoco, quanto mais velho, fica ainda melhor” – é o que diz a sua legião de amigos e admiradores de todos os recantos (mesmo os mais afastados) do país  que lhes reconheceu  como a  eterna Dupla Coração do Brasil: TONICO E TINOCO.
           
  • o autor é jornalista e escritor

Esta matéria foi veiculada no Jornal Diário MS (Dourados, MS); O ESTADO (Rio Branco – Acre); Folha de Ourinhos; Jornal O COMETA, de Ipaussu; Portal da Amazônia (Amapá Busca). 




SALTE DO TRAMPOLIM



Geraldo Generoso - 11-10-2011

           Que tal lançar-se à concretização daquele sonho que você congelou no freezer, para um dia seguinte que sempre ficou para amanhã? A despeito do que quer que seja, a hora é agora.
          Se comparado a um prato favorito – e a expressão cai bem para um sonho acalentado, a melhor hora para degustá-lo e digeri-lo é agora.

          No momento em que você decide reativar o seu anelo mais querido. No instante que você o retira do limbo da inércia,  – a partir daí – já começa a se mover, ou a reviver, no seu processo existencial como um produto seu, com sua marca pessoal.

          Tantos e tantos corações  estarão na sintonia do seu trabalho, na consecução desse seu ideal, muito mais do que você seria capaz de contar-lhes o número.

          No instante que você exala o seu desejo do mais íntimo de si mesmo, o simples começo é energizante e vitalizador. A própria sensação de cansaço se desfaz ao estímulo positivo de um afazer promissor. Isto é mais do que óbvio, porque a própria força de vontade faz direcionar esse esforço determinado e o tonifica ao sabor dos próprios passos empreendidos na direção desse bem desenhado no espírito da pessoa idealista.

Definir  direções

          A ser verdade que nascemos  cada qual com uma missão na vida, e disto não pode permanecer dúvidas porque somos projeto e obra de um Criador Inteligente e, dotados desse propósito, não foi o mero acaso que nos trouxe à Terra.

          Para a consecução definida da própria meta, é muitas vezes requerido mais do que o esforço. Torna-se imprescindível a renúncia a um séquito de requisições e anseios por muitas coisas. Faz-se necessária a convergência de esforços de uma forma constante, sempre movida pela inspiração.

          Assim como dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, é absurda a atitude de se derivar para vários objetivos diferentes. Essa prática é inimiga  do sucesso, sempre construído com uma cor definida e contínua.

          É preciso fazer com que toda a atenção se concentre para o sonho eleito, nele colocando toda a força do sentimento.

Congregação de Ideias

          O Universo permanece em constante mutação. Assim também a vida de cada pessoa, na terra e em todos os mundos. Esse movimento nos  permite pressupor seja eterno.

          Na parte em que é chamado de matéria, seja um indivíduo ou uma estrela, inevitavelmente passou por uma primitiva fase de invisibilidade.

            Aliás, há uma constante transição universal de todas as coisas e seres, do invisível para o visível e vice-versa.  Daí ser muito confortador e verdadeiro aquele dístico “a morte não nos destrói, apenas nos torna invisíveis”.

           As aventuras da Ciência, ainda ocupada em sua quase totalidade ao aspecto material demonstrável de suas pesquisas e teses, - que é um campo vasto e não totalmente compreendido, não pode dar-se, de forma efetiva, ao esforço de ocupar-se da espiritualidade de forma efetiva
       
      . Não pode dar-se ao estudo do invisível, do impalpável até tem se dedicado no estudo das moléculas e dos átomos;
          Mas existe um vasto oceano a ser pesquisado que foge de nossos olhos e dos nossos demais sentidos. Raríssimas pessoas têm consciência desse mundo submerso, mas tão vivo, ou até mais, que a própria dimensão material.

          Aos menos dotados de vidência e clarividência – como queiram – é o bastante promover a sintonia com a esfera silenciosa que nos rodeia, em cores e sons maravilhosos. É uma fonte de infinita energia que nos circunda e da qual nos devemos dar conta porque faz parte de nosso próprio ser. Dizia São Paulo, com relação a Deus –que é Espírito Invisível e Indecifrável: Somos de Sua genealogia.

Você nunca está só

          Nem eu nem você estamos sozinhos em nossas operações mentais e espirituais, isto é, em nossos pensamentos, sentimentos, raciocínios e intuições sempre estamos inseridos dentro de um processo que, ainda que inexplicável, é um grande oceano de energia.

          No instante mesmo em que o gatilho da mente faz disparar uma ideia ela é como uma pedra lançada sobre um lago – incomensurável, e naturalmente provoca efeitos. Esta concepção não é nova, mas deve-se considerar, pois, a responsabilidade de cada um no ato de pensar. Sim, pensar é um ato, ainda que a frase pareça contraditória.

          Afinal, também se sabe de longa data, que pensamentos são coisas. São de uma contextura impalpável, invisível a olho nu, mas tão real quanto qualquer outra coisa que se possa imaginar como palpável, visível e audível.

          A partir do momento que surge na mente um plano, o esboço qualquer de uma ideia que motive a pessoa de forma legítima para um determinado objetivo, outras mentes (impossível precisar quantas), de forma inconsciente e inexplicável, agregam-se nesse diapasão mental/espiritual, e somam energias para a consecução desse objetivo. Quanto mais bem definido melhor e mais breve será a manifestação que se desenhou pela inspiração.

O fermento principal

          Uma boa tática para agregar mais mentes e almas a um projeto pessoal é buscar sempre o relacionamento com as pessoas certas. Claro que nem sempre isso é fácil, mas se fosse fácil acho que nem valeria a pena. Sem a coesão que formos capazes de estabelecer, todo sucesso será temporário.

          Assim como a árvore precisa de raízes, para da terra extrair o seu sustento, em perfeita harmonia com as demais partes de si mesma – caule, folhas, flores para gerar e produzir frutos, o mesmo se dá conosco enquanto entes sociais.

      Quanto mais agregarmos pessoas com identidade de propósitos bem definidos, mais fortes nos tornarmos para empreender com sucesso o objetivo desejado.

      Este ponto consideramos como algo absolutamente natural. Basta só considerar que aquilo  que estamos em busca, outras pessoas estão a fazer o mesmo. Carecemos do concurso delas, assim como elas, do nosso.

        Muitas serão, entre elas, que uma vez conhecida nossa presença nessa teia que urdimos com o coração, irão nos procurar para receber e oferecer apoios.


    Dessa troca, melhor dizendo: dessa soma de informações, enriquecemo-nos com o conhecimento de nossos  novos parceiros e, por via deles, igualmente poderemos conhecer novos projetos ou novas formas para o desenvovimento de nosso trabalho.

- (caderno 1)


Química na Terapia Psicológica

A Química na Terapia Psicológica – Sim ou Não?

* Geraldo  Generoso –  


N
ão obstante os recursos químicos sejam – pode-se dizer – imprescindíveis em grande número de casos, é óbvio que eles não esgotam as possibilidades, nem se pode atribuir a tais expedientes o condão de fazer milagres.

Não padece nenhuma dúvida sobre o fato de que pessoas que gozam de perfeita, ou mesmo média sanidade mental e emocional, não estão sujeitas ou inclusas na lista dos possíveis suicidas.

É, pois, uma pista interessante, balizadora de procedimentos, e  uma bússola – ainda que falível – de inegável ajuda aos profissionais envolvidos na prevenção de atos extremos na busca da morte voluntária. Não se sabe até onde a química revela sua importância, como não é possível também afirmar que ela não seja imprescindível em casos realmente patológicos.

 Tivemos a era do Vallium, à base de benzodiazepina, com seus vários rótulos.  Depois um nome ocupou o arsenal terapêutico, o Hoypinol, também atendendo a  demanda de pessoas com distúrbios diversos. Veio, após, o Prozac, uma verdadeira panacéia, igualmente disputado pelos usuários, e eleito por grande número de profissionais psiquiatras.

Isto caracteriza uma evolução, ainda que lenta, se levadas em conta outras áreas da medicina na disseminação de fármacos modernos. Hoje, dada a generalização de problemas de ordem psicológica, nota-se uma maior velocidade da ciência em produzir meios para conter a grande angústia do Terceiro  Milênio, que vem como um resíduo do Século XX.

De todo o exposto, fica evidenciado que o homem, como ser dual – psicossomático, carne e psique, requer uma observância de práticas saudáveis, o que em grande parte se resolve com psicoterapias das mais diversas. 

Inobstante, quando a causa é física, requer a intervenção de meios que restabeleçam a harmonia nesse equilíbrio entre um e outro aspecto de sua vida.

Em certos hospitais, em casos de pessoas com tendências suicidas, em décadas anteriores ministrava-se o eletro-choque como recurso, a par com medicamentos injetáveis até mesmo por via endovenosa.
Hoje, como sucedâneo do temido eletro-choque, há aparelhos com a mesma finalidade, sem causar o horror que o antigo equipamento apresentava.

Em contrapartida à onda avassaladora de insultos psíquicos, com gravames de um milênio onde ainda não se atingiu a utopia da igualdade, liberdade e fraternidade, há luzes de variegadas cores ao final do túnel, com mentes poderosas, a aplicar conhecimentos, processos e produtos para aqueles que precisam de tais recursos.

Num momento em que a sociedade passa a reger-se, precipuamente pelo mercado, é preciso que grupos atuem e se organizem para que cada vez maior número de pessoas possam desfrutar das maravilhosas conquistas deste Novo Século. Tudo é válido – química, psicoterapias, psicanálise e, aí inclusa, a espiritualidade de que cada um de nós foi feito, e que, não podendo ignorar o lado espiritual – ainda que até o momento com sua maior parte desconhecida, precisa prevalecer na existência de todos os homens e mulheres. Não é por acaso a estreita relação semântica entre a palavra sanidade e santidade.

* Geraldo Generoso é escritor e jornalista – em especial para Diário MS – Dourados


ASSESSORIA A REDATORES E ESCRITORES


Redação, Revisão e Edição de Textos

Orientação a Novos Escritores

Geraldo Generoso
                                                                                                                                               

 
Orçamento para Revisão Técnica de Textos


Objetivo
Compromisso em garantir a correção e a clareza dos textos revisados de acordo com rigoroso critério de qualidade.


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É o trabalho de análise e correção de textos, baseando-se nos aspectos ortográficos e gramaticais de acordo com as regras atuais da Língua Portuguesa (acentuação, concordância, regência, semântica e pontuação), sempre respeitando o estilo e objetivo do texto.

Valor por lauda*: R$ 8,00 a lauda*
Valor total do trabalho: R$ 290,00 (considerando um conteúdo de 45.540 caracteres, ou seja, 36 laudas)


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Valor por lauda*: R$ 13,00
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Observação
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À disposição, agradeço por seu contato.

Ipaussu, 21 de JUNHO  de 2013.

Geraldo Generoso
Escritor, Revisor e Jornalista

ENTRE O GOVERNO E A ANARQUIA

Entre o Governo e a Anarquia

Geraldo Generoso

Cada um de nós, por conta da condição humano, apresentamos, sim, um vezo anarquista que remonta, quiçá, ao Éden perdido. Já se disse que “as leis são sem conta nos povos corrompidos”. Por outro lado, os governos moldam as civilizações mais do que são moldados pelos povos que representam.

Podemos perguntar, não especificamente nos cingindo, no tempo e no espaço, ao nosso país ou ao mundo atual – até onde os governos realmente representam o povo , de que se diz parte? Mesmo não se remetendo a um juízo de valor, isto é, se o governo é eficiente ou não, mas quem, em sã consciência, votaria por mandar um filho para a guerra? Ou mesmo, em sã consciência, tomasse de um  mochila e rumasse para o teatro bélico em nome de uma questão de Estado ou simples capricho de um governante?

Nunca poderemos aquilatar, na medida exata, quais os atos do governo –  na esfera do Executivo , Legislativo e Judiciário –se realmente fazem-se no eco às aspirações dos representados? A dimensão dos países – em território e população – está na ordem inversa dessa representatividade, pois o povo passa a ser algo abstrato.

 Na Suíça votava-se em decisões, mas o porte do país permitia esse luxo, além, obviamente, da índole democrática, ainda que com suas mazelas. Sim, porque na Suíça as mulheres obtiveram direito a voto depois do Brasil, em meados do século passado.

 Não se leve em conta – é bom repetir – a competência ou não, sob o aspecto gestão, deste ou daquele governo. A proposta é discutir o fato de que não há uma lógica em alguns atos da parte dos dirigentes.

Se dependesse, pura e simplesmente, dos povos, de cada povo, a guerra não mais teria lugar no planeta. Nem sequer entre árabes e judeus. Na História antiga, era até plausível entender que grupos se guerreassem, pela própria proximidade entre suas fronteiras.

 Ainda assim, entender não significa admitir como válidas todas as guerras antigas, pois em nenhuma delas houve um motivo nobre, ou sequer uma premência justificável. A única guerra realmente romântica haja sido, talvez, a Guerra de Tróia, onde se disputava a bela Helena. Embora, ainda assim, se perscrutarmos a história a fundo, constataremos que houve motivos menos nobres do que a simples flechada de Cupido no peito do guerreiro.

Não são os povos famintos e miseráveis que invadem os países ricos sob a alegação do motivo famélico,  biblicamente admissível.  Em toda a História isto nunca se verificou. Grande é o esforço dos governos – e nesta era de marketing em tudo isto se torna grandemente facilitado – em criar versões e preconceitos, instilar o medo para que os indivíduos hipotequem a própria vida em função de um simples desejo dos chefes guerreiros.

Se uma extraterrestre chegasse à Terra e visse a nossa realidade nesse aspecto – e em tantos outros igualmente infelizes – jamais entenderiam a lógica de se investir tanto dinheiro fisgado  compulsoriamente do cidadão, em nome de seu bem-estar, para mandá-lo a campos de batalha. Pior ainda insuflar de modo doentio na mente dos fanáticos a vocação para morrer dentro de um carro-bomba, num triste espetáculo de loucura e estupidez.

 Por causas sem fundamento, fruto de lavagens cerebrais demoníacas. A que extremo chega a condição humana! No entanto, por mais que busquemos visualizar um horizonte de real liberdade, sempre haverá o desafio de que a ordem, pelo menos de modo simbólico, exige comandantes e comandados.

 Concluímos, pois, que os governos, apesar de suas mazelas e suas imperfeições, é um “mal” necessário. Pelo menos por enquanto.


* escritor e jornalista – especial para DIÁRIO MS – Dourados - MS

A PRECE A POSTURA DO MÍSTICO

18/06/2013 - TÉCNICAS DA PRECE EFICIENTE

     Embora não existam atalhos no caminho para que uma prece seja atendida, pois se trata de algo natural como a relação entre um Pai (que é o Criador ) e um filho(a) ( que é a criatura), poderíamos aqui dispor de algumas atitudes que possam, de algum modo, melhor se encontrar a paz que da prece decorre. 

     Em primeiro lugar, a fé não pode resultar de um papaguear inconsequente, de uma fé oca, onde sopraram vozes, por melhores que sejam, entre orientadores e guias espirituais.

    Ela, a Fé, precisa nascer do âmago, do mais íntimo do "Eu Sou" da alma do peticionário. Ou ele crê ou não crê, não pode haver meio termo. Esse critério é absoluto, e não há como negociar com os céus nesse quesito.

   Isto não significa que a pessoa deva esforçar-se (alguns se esforçam até fisicamente) para entrar em conexão com os milagres de que as mãos de Deus estão sempre repletas.

  Nessa linha de raciocínio, não adianta nada fazer figa, cruzar os dedos. Não há sequer necessidade de se abalar emocionalmente, tentando algo. Pois ao buscador compete apenas ser  passivo. Sim, porque não é ele, mas sim o Poder Criador que irá agir e determinar o que deve ou náo ser feito.

  Outra providência é a de não intimar Deus, de forma apressada, e a querer resultados imediatos, como se Deus fosse um mágico e, pior ainda, um serviçal nosso, em que esteja no céu e na terra para nos atender, pura e simplesmente, do jeito que desejamos que Ele atenda.

   Nada disso. Acaso temos plena ciência, ao menos do que tão desesperadamente pedimos ao Criador? De quantas Ele não nos livrou ao nos privar de tantas e tantas coisas, relacionamentos, circunstâncias que até julgávamos atender nosso padrão de felicidade.

   Resta, pois, concluir que, na verdadeira oração, em princípio cumpre serenar o espírito, até pode ser com uma música suave, numa penumbra ou mesmo no escuro e depois seguir aquela velha forma bíblica adotada por Samuel : "Fala, Senhor. O teu servo escuta".



CADERNO G - 31 DEZEMBRO DE 2009

CADERNO G - 31 DEZEMBRO DE 2009

     Um estofo de aço, em tom metálico dourado. recobre o nascente neste último dia do ano. A temperatura encontra-se resfriada, mas o tempo não se apresenta chuvoso, embora prometa "pancadas levas no transcorrer do período".

     O derradeiro dia do ano marca a intersecção entre dois pontos vitais: analisar, refletir, pesar tudo sobre o que passou e afirmar ou reafirmar planos e intenções para o ano novinho em folha que se anuncia.

    Notadamente, é um período de grande influxo de energia. É preciso administrar bem as emoções a fim de evitar atitudes que possam não ser as mais felizes.

     Esta afirmação decorre de minha experiência própria, de outros finais de ano. Por isso já me firmei na postura de precaução. 

    Até parece um trecho de um horóscopo o que aqui registrei, mas fim de ano é uma época de ebulição. Pelo menos para mim sempre tem sido.

CADERNO G - 4ª 30/12/2009



CADERNO G - 30/12/2009

Quarta-feira - 04:45h da manhã. A madrugada dorme ainda  na garganta do galo da casa do meu vizinho. A madrugada hoje confundiu à  ave para o horário de seu primeiro canto. 

     A temperatura se comporta fresca. Tanto mais pela discreta aragem a soprar aqui na varanda da cozinha. 2010 vem a despontar, mansamente.

     O Natal já se despediu, mas deixou no ar um perfume de um tempo terno e diferente da rotina.. Agora já vem o Ano Novo. Em grande parte se traduz na continuidade obrigatória.

    Continuar é obrigatório, tanto quanto ceifar o que se plantou e se irrigou ao correr dos anos que já se foram.

UMA VIDA INSISTENTE


DO CADERNO G - 19/12/2009 -

A expressão "Viva a Vida" vem bem a calhar com um acontecimento inesperado a altura deste mês, que é Natal o ano todo. Há duas semanas, estas notícias balançaram os aventais cotidianos de nossa urbe. Sempre ouvia, em muitos  interlocutores, referências a uma personagem de nome  TUCHO.

À primeira audição soa como um nome masculino. Mas, não. Tucho era uma menina, com todos os predicados de feminilidade, em seus doze anos de idade.

De repente, Tucho foi parar na Santa Casa de Ipaussu. Seu quadro agravou-se, praticamente do nada. Transferiram-na, de ambulância, com U.T.I. para Assis. As notícias chegaram péssimas. Nem se sabe se ela chegou ao hospital de Assis em condições para procedimentos médicos válidos.

A informação sobre Tucho foi de que ela sofreu morte cerebral. Ato contínuo, seus órgãos, novos em folha, foram doados.

Ontem, 18 de dezembro, lhe foi prestada uma significativa homenagem, digna de chefe de estado. Tucho mereceu as honras recebidas da Fundação Ferraz Egreja, na pessoa de sua direção, funcionárias e da patota que deixou para saltar para a outra vida.

Sim. Tucho está agora dentro de outras vidas, por isso ela é mais do que uma lembrança concreta, e deu uma banana para a própria morte, de forma a evitar que esta levasse pessoas entre as que contava entre suas garras.

Inegavelmente, é difícil assimilar o porquê da morte de uma criança ou de alguém em plena juventude. Quando desaparece alguém  do cenário humano, já vivido e experimentado no que a vida tem de bom, de rotineiro, de especial e de males, até encontramos explicação na biologia e, de certa forma, assimilamos.

A Parca não colherá impunemente essas árvores que já produziram seus frutos, sejam os quais de natureza for.  Mas ao levar uma criança, em   florescência ainda, entendo como uma intromissão indevida, uma imposição inaceitável. Interrompe experiências de que toda alma carece nesse ensaio para a eternidade.

De qualquer modo, façamos voar mais alto o coração, a planar por sobre as aparências. Votemo-nos para o Espírito, que é eterno e nos assevera que no Universo nada há que se perca. Tucho não se perdeu. Encantou-se, tornou-se invisível, mas continua viva, até mesmo fisicamente, por conta de sua extrema doação.

Continua a viver em outras pessoas, das quais nunca sequer ouvir falar. Mas a vida fala, pela Tucho. Continua sob o impulso divino de outra Alma, o seu espetáculo. No milagre da ciência e no mistério da nossa fé.


MAPPÃO FAZENDO HISTÓRIA E ESTÓRIAS

PIMENTAS MAPPÃO: O MAPA DA MINA DE SUA SAÚDE.

VIVA A TURQUIA

A Turquia conquistou uma posição de liderança como ponto turístico preferido, não só do Brasil mas também de outros países, e mesmo de Nações do Primeiro Mundo.

Há quem atribua esse fascínio pelo país de Ataturk à influência de uma recente novela do Rede Globo de Televisão (do Brasil). 

Mas há outros motivos, muitos dos quais a gente só pode avaliar que sejam decorrentes da beleza de suas paisagens e de sua gente que sabe acolher os estrangeiros de forma moderna sem perder aquela tradição própria da boa gente turca.

No momento há certas manifestações populares, mas é de se esperar que logo as coisas se ajustem. Na realidade, os protestos fazem parte da própria estrutura democrática, onde as ideias se confrontam, todavia se ajustam ao interesse maior do País.

É o que espero, pois estou a me preparar para conhecer a Turquia e lá entrar em contato com poetas e escritores daquele país. Pois por conta de pesquisas que realizei, pude notar que há grandes literatos turcos que nada ficam a dever aos maiores do mundo.

TURQUIA: UMA NAÇÃO QUE TEM UMA HISTÓRIA FORTE E BELA AO MESMO TEMPO.


REBROTOS DA PRIMAVERA




A primavera ressuscita
Nas flores o aroma e a contextura.
A vida se faz bonita,
A trescalar  ternura
De sua beleza infinita.

Olho para as flores
Como olho para os amores,
A florir sem conta,
nos jardins da vida.
Em meio ao perfume
Que desponta
Na Natureza e  se resume
Numa linda festa
De paixão sem ciúme.

 
Nos dias  de inverno
As árvores dormiam
Mas vivas estavam.
Com suas mãos frias,
Do mundo ocultavam
O perfume terno
Que elas rescendiam
No colo materno
De onde renasciam.

É primavera outra vez.
E no seu vai e vem
Gesta o outono outra vez
E outra vez frutos têm.


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