O QUE NOS FALTA?


A pergunta do título " O QUE NOS FALTA" pode soar como uma ironia. Ah, praticamente cada um de vocês da classe baixa e média , que é maioria neste mundo e inclusa a minora,  (indevidamente chamada privilegiada ou dominante) - julgarão. Aliás, com razão, num raciocínio raso, cada um de vocês dirão : "claro, a cada ser humano falta alguma coisa, para não dizer quase tudo e a alguns falta tudo.

Creio que nós, seres humanos, enquanto neste planeta, somos imperfeitos por natureza. É possível que tenhamos sido  a trágica experiência de um cientista ou uma equipe deles, intrometida, de outro planeta, que desejou transplantar aqui um espécime inadaptável ao clima psicossomático deste mundo relativamente pequeno em termos astronômicos.

Ou então, em termos esotéricos, espirituais, a partir da religião que atribui esta nossa vida a um Criador, algo de muitíssimo grave deve ter acontecido entre Ele e a criatura. Algo muito mais grave do que surrupiar uma maçã (na mitologia hebraica) ou ter devorado um figo a que estava proibido de ingerir, segundo a mitologia indiana.

Num mundo em que as empresas que fabricam bebidas alcoólicas, para sanar o tédio que nem remedeiam, geram fortunas assustadoras, em prol da desigualidade gritante; nem é preciso falar do poderio dos traficantes de drogas, que desgraçam muito a muitos e até certo ponto um grande número de drogados anônimos, que tapeiam a vida até o dia que cerrarem a boca e o nariz para consumo dessa malidção;

Num mundo onde mesmo entre os normais, se você vai a uma lanchonete, lá estão grande número de jovens - que ainda tem tudo a perder, pois tem tempo de vida útil mais do que nós, os velhos, ingerindo cerveja, algo amargo que compatibiliza com aquela amargura que lhes vem de dentro e aos quais o melhor de tudo da vida consiste em esquecê-la;

O mesmo se diga do tabaco, com indústrias poderosíssimas, contribuindo tão só para melhor controlar a demografia, matando grande percentual de seres humanos  de terríveis e dolorosas enfermidades.

Também não pode ficar sem chumbo os grandes complexos da indústria farmacêutica, que até em seus pontos de venda se rotulam em termo atualizado como drogarias. Onde, num mundo, é preciso consumir soníferos, entorpecentes lícitos que levam à dependência contumaz e irremissível !

Oras, existem momentos felizes, como disse Odair José, um cantor da minha época mais velha, ao proclamar que "felicidade não existe".

Pois bem, o espaço que disponho é mínimo. Dá para perceber, ao ler estas linhas, que sapeco aqui ao improviso deste 31 de janeiro de 2015 (quem garante que essa data não é arbitrária?) , também não me sinto feliz neste mundo a que não vim a negócio e me perco, ao perguntar os motivos, num oceano de indagações.

Mas concluo, e aqui me deem o benefício da subjetividade, de expressar o que particularmente penso e sinto. Com todos os escândalos que pipocam em várias seitas, próprias da imperfeição das próprias criaturas - dirigentes e dirigidas -, creio que as igrejas, os movimentos espirituais, as ordens esotéricas, sejam de que rótulo forem, ainda se fazem num lenitivo, numa esperança que não sei se verdadeira, mas possível, de que a vida humana não se resume somente neste plano de manifestação e há uma contraparte espiritual, um reino de paz e justiça.

E o que aqui se registra, nesta tarde do presumido último dia de 2015,  não se choca com as palavras de Paulo Apóstolo, ao escrever (ou ditar) com clareza meridiana esta frase assustadora e ao mesmo tempo promissora:

"SE A VIDA HUMANA SE RESUMISSE SÓ NESTA PASSAGEM POR ESTE MUNDO, SERÍAMOS AS MAIS DESAGRAÇADAS DAS CRIATURAS.'"

Desculpem-me cada internauta por este desabafo. Fiquem à vontade para contestar no que o desejarem e expor o que seu coração sentir para dizer.

A DESPEITO DE TUDO, FELIZ 2016 A CADA UM E A CADA UMA DAS PESSOAS QUE ME LERAM ATÉ AQUI, COMPLETANDO PERTO DE 30.000 ALMAS.
OBRIGADO,
GERALDO GENEROSO - (Divinatur FRC)

SEMPRE É TEMPO DE POETAR



Não posso deixar de destacar abaixo uma
coluna do escritor GERALDO MACHADO, 96
anos bem vividos no  Brasil. 



Geraldo Machado, num descanso das mãos sobre as teclas.



Tenho medo de raio


Neste domingo, 13 de dezembro, a mineiríssima e simpática poetisa brasileira, Adélia Prado,  está fazendo oitenta anos. Ontem, sábado, enquanto  eu lia a citada noticia, de imediato  o céu escureceu e começou uma chuva com vento forte e raios.

 No jornal, ao lado da fotografia, está escrito: Poesia que assombra. Senti um alivio e perdi o medo ao ver que uma mulher tão forte não tem medo do óbvio.

 “A senhora pensa na morte?" Perguntou Ubiratan Brasil.


Adélia Prado - 80 anos - Poetisa brasileira


 “Penso na morte todo o santo dia. Ela me ajuda a viver do melhor modo possível. Não há nisso nenhuma morbidez, pelo contrario, estimula bastante. É parte intrínseca da vida. Como ignorá-la sem prejuízo para nós? 




Esqueci-me dos raios e vi que se estou vivo e mais velho do que essa menina 16 anos. Daqui para frente deixo Adélia fala por mim, por nós. 

“Por que vivemos tempos tão cheios de desgosto”? Ubiratan pergunta.

 “Porque um tempo ausente de valores espirituais é um tempo de fastio e desatenção. Alimenta-se de amargura e tédio, que tentamos neutralizar com a estridência de tiros e espetáculos de sangue”. 

Deixo a Adélia e ao Ubiratan, um forte abraço para a aniversariante e agradecimentos ao jornalista que me ajudou a escrever este artigo oportuno e didático – sim, pois aprendi mais com a poesia do que com os raios. 

Esse medo – quase pânico – trago da infância como o umbigo. Minha mãe tinha duas crenças: uma espiritual e a outra, cósmica.

Nós, os filhos, nascemos e vivemos a infância isolados de vizinho, sem para-raios e cercados de mata, embrenhados no medo: meu pai cobrindo o espelho e a minha mãe rezava no oratório para Santa Bárbara e São Jerônimo.

 Nós deitávamos e cobríamos a cabeça, com medo dos relâmpagos. O vento, que mesmo com as janelas fechadas entrava pelo vão das telhas , apagava as lamparinas. Meu pai não tinha medo, calava e agia para nos proteger. 

O nosso medo era tanto que fazíamos uma cruz na testa com o polegar quando, nos dias de sol, ouvíamos o português matador de formiga, por qualquer motivo ou um simples desagrado, dizer raio-que-o-parta: Não era uma expressão de repulsa, mas uma blasfêmia – atraía raio como o “papagaio” de Graham Bell.

 Só perdi meus medos com a instrução, vivência e idade. Continuo tendo medo, não do tempo que os antigos divinizaram sob a figura de um velho com duas asas, para marcar a sua rapidez, tendo uma foice na mão para indicar a sua força destrutiva e, às vezes, uma ampulheta, emblema do contínuo correr dos anos. 




Esse medo que Adélia não marca no seu rosto e nada mais faz do que virar a ampulheta do tempo , este sim, mesmo divinizado não sabe esconder o seu rosto severo sob as suas asas. 

Vamos, eu te ajudo não deixar correr essa areia. Se eu pudesse iria buscar na Itália um galho do carvalho de Tasso (Torquato) e lhe mandar de presente. 

Sábado, eu ainda estava deitado, era cedo e ainda não havia chegado a chuva – dava para se ver pelas frestas do vitrô que a manhã estava clara. Ouvi o grito:

 “Olha a 'perua' do Asilo está passando pela sua rua pedindo a sua ajuda para os velhinhos que agradecem...

 Domingo eu vi Adélia Prado se apoiar no cotidiano ( e não na ampulheta, digo eu) e no religioso para criar poemas surpreendentes.” Eu e o Ubiratan Brasil lhe pedimos um poema para surpreender os velhinhos do Asilo. 

Será ouvida no céu donde não só raios partem os corações dos abandonados da família que fica com a “bolsa famigerada” e, os velhinhos com a esmola que a “perua” passa gritando: “Olha o Asilo, Asilo, Asilo...”

 Quem dorme com um barulho desse? Você dorme, Adélia?  “ A poesia tem a ver com a morte, que faz parte da vida. Tudo lhe diz respeito”. 

Respeitosamente, o meu abraço: Feliz Aniversario: e o meu presente:

 um pequeno galho do carvalho de Tasso.



Para

CcCco

EMBALAGEM É A SUA MARCA



      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem
      Resultado de imagem


    Resultado de imagem

    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem

    Resultado de imagem


    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem
    Resultado de imagem


Ensina o Talmud, livro da Sabedoria Judaica (e os judeus, queiramos ou não,  SABEM DAS COISAS:

"COMA ABAIXO DE SUAS POSSES E VISTA-SE ACIMA DELAS".


         É natural que as empresas procurem apostar em novidades em tudo quanto empreendem, buscando a fidelização do consumidor. É preciso, por via óbvia, descobrir a vontade do freguês.

        O item EMBALAGEM é praticamente a "cereja do bolo" de um produto, qualquer que ele seja. A EMBALAGEM sob o ponto de vista abstrato, encerra uma MENSAGEM do próprio produto.

      E esse quesito já não depende só de ciência, mas principalmente de arte. E a verdadeira arte é aquela que fala sem abrir a boca.

     Tenho constatado, ultimamente, e até pretendo comentar com um amigo, JOSÉ VICENTE CAMPOS, especialista em marketing de ponta a ponta de qualquer produto, de agulha a aviões, o porquê de certas embalagens de certas empresas estão por fazer "difíceis as coisas fáceis", como me ensinava reiteradamente o meu amigo e Professor Padre Justino.

   Na maior parte das EMBALAGENS de produtos de consumo atual, e os protocolos não me permitem nomear empresas,  mas não raro (e não são poucas) - de lata, de plástico ou de papel, até mesmo naqueles sachês de temperos de ketchup, sempre exige aquele indesejado esforço a qualquer usuário.

  Apresentam-se de custosa abertura, à feição daquelas casadoiras intactas em idade provecta, com hímen com textura de aço.  

   Oras, em pleno Século XXI, já raiado e indo para 16 anos de terceiro milênio, não custa confiar esse planejamento a equipe chefiada por profissionais realmente conhecedores da psicologia do consumidor, sempre exigência da eficácia e prazer no que escolhe. 
   JOSÉ VICENTE CAMPOS é um consultor tão conhecido, que me abstenho de aqui colocar o endereço eletrônico e profissional dele. 

 É uma  sumidade nesse assunto, que interessa, obviamente, a grandes empresas. Basta bater em qualquer chamada de BUSCAS para  esse nome e estabelecer contato.

   Lembre-se sempre deste provérbio que ressoa marketing:

Resultado de imagem para embalagens
"EM ALGUMAS  VEZES, O PRÓPRIO MAPA DA MINA É  O TESOURO PROCURADO."

BOM 2116. BOM, NADA. ÓTIMO. VAMOS APRENDER A ESCREVER CRI$E ASSIM. 
ISSO MESMO: $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

  




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...