POEMA DA NECESSIDADE

POEMA DA NECESSIDADE

Não é preciso tanto mais
Como nos tempos de Drummond,
Brincar tantos carnavais,
Pois hoje a TV os traz
Dentro de casa e a pleno som
Em imagens sensuais.

MEU ESTAR NO MUNDO

MEU  ESTAR NO  MUNDO

Tenho apenas no trecho
Pavimentado de dias,
Em mão única, o desfecho,
De minhas dores e alegrias;
O próprio sentido  deixo
Invisível em minhas vias.

CONFISSÕES DE UM TIMBURIANO

CONFISSÃO DO TIMBURIANO


Brotei não por  acaso em Timburi
E em árvore me fiz a vida inteira,
Tento, pois, encarnar essa madeira
E a seiva que em criança lá hauri;
Das águas, pelo pranto que verti
Dos seus orvalhos e suas cachoeiras.

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