A VIDA OU A MORTE, QUEM É A MAIS FORTE?

Qual a sua conclusão?

Quando nos deparamos com os 50 anos de vida, daí por diante, inevitavelmente, por mais que nos tentemos nos alhear da realidade circundante, não mais logramos êxito em tão somente nos queimar ao fogo das horas, mas a refletir e sentir na alma uma mudança de foco em nosso entendimento do que é a vida.
Quando jovens, nosso lema é olhar para frente. E, de fato, é para frente que se anda. Mas o nosso caminho - que nunca o fazemos sozinho, mas sempre acompanhados por uma multidão de pessoas - vai nos impondo certas concepções de vida diferente daquela dos nossos tempos de velocidade.

MENINOS EU VI


MENINOS EU VI

Hoje cedo,
Ao passar
 por uma rua qualquer,
Uma mulher
Contou-me a medo
Um segredo
Que prometi guardar
Enquanto eu puder...

CURAS EFICIENTES


Nós pertencemos à era da química, com raras concessões à fitoterapia  (remédios à base de plantas) para atenuar sintomas os mais diversos em nossa constituição física. Aliás, para ser mais preciso, esta overdose no menu de medicamentos é mais própria do Ocidente. Talvez até pelo fato de que os grandes laboratórios – alguns deles mais ricos e poderosos do que muitos países – prevalecem e determinam essa opção como a única realmente válida.

INDÚSTRIALIZAÇÃO DA FÉ

* Geraldo Generoso

Esta é uma página forte e de impacto, que vai tocar numa questão que, em muitos casos, se reveste de um tabu que se perpetua. Numa labareda que ninguém quer pôr a mão.

Não será forte no sentido de lavor literário, mas pelas palavras que vestem as evidências em sua essência e em sua raiz.

Remotamente, sem qualquer intuito em desmerecer qualquer denominação religiosa – e hoje são tantas as igrejas  que, a bem da verdade, prestam inúmeros benefícios à sociedade como um grupo e aos indivíduos em particular.
O que de fato assusta é o gigantismo de certas corporações religiosas. Constituem-se em verdadeiros impérios econômicos.

MACETES DE UM MENESTREL


Que em versos, estas lições
Levem a muitos corações
Alguns macetes da arte.
Não existe receita pronta,
Mas felizmente se encontra
Trovador em toda parte.

O Primeiro Mandamento
É acreditar no talento
Com que Deus te agraciou.
Nunca enterre o vosso dom,
Pois isto nunca foi bom,
Conforme Cristo falou.

DESPERTA, BRASIL

NOTA DO EDITOR: Neste blog, procuro sempre textos literários e científicos que possam fugir do convencional, mesmo que a autoria pertença a outro, mas sempre zeloso de registrar os créditos de autoria. É o caso presente, em que trago o amigo Polan Lacki, um intelectual de mentalidade prática, com observações muito importantes para o momento presente. Grande abraço do GENEROSO

* * *

Os governos colapsaram e urge fazer algo radicalmente diferente

Polan Lacki

“Quando os remédios não têm suficiente eficácia para curar as enfermidades é necessário curar os remédios, para que curem o enfermo (Padre Vieira - Sermão de Santo Antonio)”.

Agora já não temos outra  alternativa que não seja a de ouvir o conselho do Padre Vieira. Os remédios convencionais para curar os males do subdesenvolvimento não podem continuar sendo aplicados pelo elementar motivo de que os governos não os possuem. A ilusão de que o Estado paternalista solucionaria todos os nossos problemas se acabou. No Brasil, os governos – nacional, estaduais e municipais – estão debilitados e fortemente endividados. Os recursos que arrecadam apenas permitem pagar dívidas, juros de empréstimos, salários e aposentadorias. O pouco que sobra é destinado a manter, apenas com vida vegetativa, um aparelho burocrático superdimensionado e quase improdutivo.

CÔNEGO NAZARENO

Cônego Nazareno Paschoal Brissola ( *1906 + 1974)
 1º.Plano- Tuta, Toninho Copinho, Valdeci, ? , Coelho (falecido), Cruca, Cônego Nazareno, Zé Osmar Pestana (dr Medina), Bié Xavier, Demetrinho, Odair Bobbio e Patão Martins;   Plano- Bufu, Osnir Albanês, Marcato, Debastiani, Osni, Humberto, ? , Rosca (falecido), Zequinha, Caquica; 3º Plano :Porta-estandartes: Antonio Cabelo e Ditão (de Campos) 

Como religioso e como pessoa, ele deixou sólidos exemplos de cristianismo com a firmeza de sua fé e inabalável autoridade eclesiástica  em nossa cidade.


Um santo em Ipaussu
Já está em preparo o livro sobre o CÔNEGO NAZARENO, cujo nome completo é Nazareno Paschoal Brízola. O trabalho enfocará o período em que esse líder religioso foi pároco no município de Ipaussu.

Apoiando-se em testemunhos orais e escritos, bem como sobre estudos junto a todas as fontes possíveis, iremos desenhar esse líder católico de corpo inteiro. Cônego Nazareno, cujo nome integra o patrimônio histórico de Ipaussu e, aos que o conheceram ou dele ourivam falar, sempre guardam uma memória positiva e reconfortada.

Tanto isto é verdade, que o Cônego Nazareno não tinha seu nome e bom conceito restrito apenas a Ipaussu. Pessoas que dele ouviam falar, provinham de longe para com ele obter uma assistência espiritual.

Na verdade, esse líder religioso se tornou lendário e merece o resgate de sua história. Fico orgulhoso por ter sido cogitado pelo pároco local, Pe. Umberto, para providenciar o resgate de tão valioso vulto histórico de nossa terra ipauçuense.

Cônego Nazareno não nasceu em Ipaussu, mas foi o nosso santo em Ipaussu, por longos anos. No dia de sua morte,que consternou toda a cidade e região, bem como todo o clero, de Botucatu a Presidente Prudente, verificou-se que a árvore defronte a casa em que tantos anos viveu e serviu a esta comunidade, verteu o que se poderia chamar um pranto de despedida dos mais comoventes.

O DESEJO DE SER IMPORTANTE

A Psicologia tem várias vertentes, que se entremeiam em termos às vezes equivalentes mas com sentidos nem sempre os mesmos. Na oportunidade, gostaria de enfocar o centro gravitacional da teoria de  Alfred Adler (Viena, 7 de fevereiro de 1870Aberdeen, 28 de maio de 1937), psicólogo austríaco. Em princípio, ele trabalhou com Freud, mas achou que o então mestre superestimava o fator sexual como determinante do comportamento humano.

O cerne de sua teoria é a de que o indivíduo sempre busca notoriedade. Considera inato o desejo de ser importante, a ânsia de ser grande. E quando o sujeito não logra atingir esse anseio, advém o complexo de inferioridade, que pode se distorcer para sintomas realmente sérios, o que exige, então, a intervenção psicoterapêutica.

NOITE LONGA



Bendita insônia
Nos olhos secos,
A pregar botões de sonho
No manto da noite boa.


Bendita insônia,
De silêncio e entrega,
Como um cajado
Para a noite cega
Em meu sonho
De viagem acordado.
Bendita insônia,
Que no cadinho das trevas
Faz a saudade virar ouro
Pela chegada do sol...

PREFEITO LUIZÃO - líder incansável

Prefeito Luizão na Fundação Ferraz Egreja, com D. Chirlei (diretora) e as crianças.

Luiz Carlos Souto - , amplamente conhecido como LUIZÃO, em 2008 foi eleito prefeito de Ipaussu. Atrás de si há os rastros de muita caminhada.  Apesar de ser relativamente jovem, desde os bancos escolares revelou uma liderança notável.

 Começou sua vida social e política lá pela década de 1980. Sempre integrado com as lideranças locais, ouvia muito e aprendeu bastante, vindo a superar os que o ensinaram. Não só como politico, mas como administrador.

 Suas primeiras incursões em liderança foi no então CCI - Centro Comunitário Ipauçuense, onde aprendeu os princípios de como empreender, criar, manter e administrar, juntamente com o Sebastião de Souza Alves (Tiãozinho) socialmente um grupo.

Na vida estudantil, igualmente, despontou como aluno interessado no bem-estar da escola e dos demais alunos. Daí, talvez, veio o apelido de Luizão, pois, na verdade, ele tem uma estatura corporal normal (como se vê na foto) e o aumentativo se deve mais à sua qualidade como pessoa do que como quantidade em massa corporal. O certo pode ser o fato de possuir massa cinzenta (cerebral)  em boa medida.

Na vida política foi vereador, duas vezes presidente da Câmara Municipal, sempre a revelar uma liderança efetiva, de forma a atender aos reclamos populares. Incentivando, na medida do possível, os esportes; lembrando do eleitorado em datas especiais, promovendo a cidade de Ipaussu com a sua danceteria Supremu's, sem descurar de seu lado empresarial familiar, proprietário do Café Timburi, agora também desdobrado em Café Campolim (que atinge grandes cidades como Sorocaba e toda aquela região).

Foi pela primeira vez candidato a prefeito ainda bem jovem, em meados da década de 90. Embora não tenha vencido aquele pleito, cujo escolhido foi o Sr Mário Madalena, foi possível deixar o seu recado e ganhar visibilidade eleitoral, a qual se revelou sempre crescente, hoje em patamares bastante altos.

Em 2008 veio a consagração como prefeito de Ipaussu, com posse em 2009. Hoje é considerado um dos melhores prefeitos da região, com uma folha de serviços das mais extensas. Sempre que possível, viaja para os centros de decisão política, e nunca deixa de trazer recursos para incrementar as obras e serviços de seu governo.

Muitos se perguntam, e não só pessoas de Ipaussu, qual o segredo ou segredos desse jovem político e que se tem revelado como grande administrador. Na verdade, não são segredos fechados a sete chaves, senão que a própria índole do Prefeito Luizão é que explica todo esse sucesso, que não poderia ser de outra forma.

É difícil imaginar uma cidade que tenha um prefeito ocupado 24 horas com os assuntos da comunidade, tanto no aspecto de infraestrutura, como saneamento básico, pavimentação asfáltica, água e esgoto etc, quanto de serviços como educação, saúde, assistência social (onde conta com um braço direito eficiente, a Sra. Maria Brás), assim como um secretariado dos mais eficazes, agindo de forma integrada com um governo realmente eficiente e operoso.

Luizão, neste mês de abril, completa mais um aniversário. Para não ter seu telefone congestionado, ele não revela o dia, mas nós aqui, em uma perdoável inconfidência, dizemos que está perto o dia do prefeito completar mais um outono.

Sem prender-se ao aspecto apenas material e tangível da vida, Luizão olha para a cidade com aquela vontade de superar-se a si mesmo a cada dia. Uma palavra que dificilmente pronuncia é a palavra "Não". Ele sempre arruma um jeito de, senão resolver, pelo menos remediar todas as situações que as pessoas lhe apresentam no seu dia a dia.

Como testemunha do crescimento desse jovem, que vi nos bancos escolares, sinto-me feliz e até orgulhoso, por ter visto, em meio a tantos outros jovens, que eu gostaria de ver triunfantes e felizes, poder abraçar o Luizão e sentir-me tranquilo por ter a minha cidade em boas mãos, regidas com amor e conhecimento de causa, em favor, ainda mais, daqueles que mais precisam de um governo dinâmico, sério e eficiente.

ROBÔS & HOMENS


·        Geraldo Generoso

A tecnologia,  em espiral de crescimento astronômico, fez com a robótica a criação de soldados atiradores, que sobem e descem escadas. Foi, e já se faz um tempo,  a última novidade na  experiência das forças de ocupação no  Iraque e uma evidência de que as profissões humanas cada vez mais cedem o  lugar para a automação galopante.

            A globalização preconiza, entre os seus cânones sagrados, o enxugamento de pessoal.  A  própria legislação federal no Brasil, a exemplo de outros países, passou a estabelecer limites nos percentuais das folhas de pagamento dos estados e municípios.    

   Não há como fugir deste nosso  momento histórico . Em absoluto, de nada adianta o “urrus esperniandis”. Nem há o que optar entre governos de direita, de centro ou de esquerda. A realidade é essa com a qual se tem forçosamente de  conviver. Mesmo em meio à evidência da corrosão dos salários, os próprios sindicatos nada podem fazer por aumentos, ainda que justos aos seus sindicalizados. O lema – correto – é manter o emprego.


            O aspecto mais inquietante dessa conjuntura madrasta e iníqua, é o fato de  não apresentar, nem mesmo aos mais otimistas, uma réstia  de esperança de que tal quadro assustador possa se reverter, ou diminuir seus impactos.

            Quando adveio a Revolução Industrial, no século XVIII na Inglaterra, as mudanças foram radicais. Como tudo que começa,  iniciou-se a era da indústria eivada de injustiças sociais. Foi preciso que muita água passasse por debaixo da ponte para que viesse, aos poucos, a divisão do trabalho e maior atenção às reivindicações do operariado. Demorou muito para que governos e patrões ajustassem ao mínimo tolerável a situação dos trabalhadores.

Não existe capitalismo  sem consumo


            Fundamentalmente, o capitalismo tem dois pontos básicos de sustentação : a Produção e o Consumo. Ainda que os robôs possam fazer de tudo, de forma assombrosamente perfeita e em grande escala, não são dotados de uma faculdade indelegável do ser humano: : o consumo. De que adiantará os robôs, com toda a  presunção da tecnologia,  aumentar os bens  se não houver a quem vendê-los?

Uma luz no fim do túnel

            Para ao menos remediar esta condição incômoda, que é fatal à economia do capitalismo nacional e internacional – hoje sem concorrência – aí está  o salário-desemprego, o Bolsa-Família, englobando diversos itens; os programas de geração de renda para ocupação de trabalhadores em nível quase informal. A tendência atual  sinaliza  que os robôs façam a sua parte – que desempenham muitíssimo bem – e a sociedade possa voltar-se (na melhor das hipóteses) à ocupação com a arte, a filosofia, a ciência, a cultura e outras atividades do pensamento como magistralmente explanou em seu livro O ócio criativo – o douto antropólogo italiano Domenico de Masi . Vale a pena conferir esta obra para se confirmar  que há males, por piores que sejam,  que sempre vêm para o bem.

·        O autor é escritor e jornalista.
Especial para jornal  O ESTADO  DO MARANHÃO -

TEMPO E SABEDORIA

*Geraldo Generoso
No frescor dos nossos primeiros anos neste mundo, sempre  nos era dito ser  aquela a melhor quadra da vida.. Os mais velhos até nos propunham uma troca de seus muitos meses  por nossos poucos  janeiros, ainda floridos de criancice e juventude.

Mas ainda assim ansiávamos para  que os anos galopassem a fim de chegarmos  à idade madura. Se, por uma hipótese absurda, se nos fosse dada a oportunidade de trocar nossa condição de criança com os nossos mais velhos, por certo não hesitaríamos em fazê-lo, desde que a experiência também nos viesse na volta dessa barganha.

 Descobrimos que  sabedoria,  só o tempo, e nada mais, pode nos assegurar um viver melhor nesta breve  passagem pelo mundo.Chegados à idade adulta e à velhice – com acerto  denominada  “melhor idade”, descobrimos em nosso interior quantos tesouros acumulamos nas emoções vivenciadas.

Aprendemos fórmulas de acertos e erros, na interpretação sem ensaio do teatro da  existência. Advém-nos então a comprovação de que a  vida começa, realmente, depois dos quarenta. Até a essa idade ainda não inculcamos em nosso espírito que todos os males são passageiros, portanto não merecem ser  levados em excessiva conta.   Igualmente, se atravessamos momentos felizes, sabemos  aproveitá-los ao máximo porque, fatalmente, eles também passarão.

*escritor (Texto do autor publicado no jornal BOM DIA de Bauru

O VAZIO DO ESTACIONAMENTO




O vazio no estacionamento
GG
Hoje descobri
Que o vazio entra pelos olhos
E se derrama pelo coração
Como uma água fria
Que nos desperta
Da solidão.

Ao chegar,
Vendo a vaga vazia
Senti entrar pelas retinas
A estranha melancolia
E ter que continuar
A te esperar
Por tempo maior.

Mas quando pelos olhos
Entra a luz da tua silhueta
Desenhando amores impossíveis
A gente se dá conta
De que o tempo é esta roleta
Onde se joga a vida
Que sempre nos aponta
Nunca a linha reta.
Mas uma curva tripartida.

CONCURSO LITERÁRIO

Recebi e repasso aos poetas que me prestigiam nestes ALFARRÁBIOS. Cumpre ressaltar que a responsabilidade pela promoção é da Academia abaixo indicada, não cabendo aos responsáveis por este blog qualquer mérito pela iniciativa cultural aqui indicada nem os mesmos respondem por quaisquer questões alusivas a esta promoção.
Academia Jacarehyense de Letras
Registro nº 2.084



6º FESTIVAL DE SONETOS “CHAVE DE OURO”

PROMOVIDO PELA ACADEMIA JACAREHYENSE DE LETRAS

EM ÂMBITO NACIONAL

O VI Festival de Sonetos “Chave de Ouro” de Língua Portuguesa tem como objetivo incentivar e divulgar a poesia, especificamente em forma de Soneto.



I - INSCRIÇÃO:

  1. Poderão participar poetas de todo o país, de outros países (desde que enviados em língua portuguesa), exceto membros da Academia Jacarehyense de Letras.
  2. As inscrições já estão abertas e o recebimento das obras se encerrará dia 20 de junho de 2012.
  3. Cada autor pode concorrer com até três sonetos de sua autoria, em Língua Portuguesa.
  4. As obras deverão ser enviadas através de e-mail para meusoneto@sonetochavedeouro.com    Para maior segurança, envie com cópia para sonetoajl@hotmail.com
  5. Os trabalhos deverão ser enviados em dois arquivos: um para a ficha de inscrição (anexo I) devidamente preenchida, e o segundo contendo somente o soneto com o título, sem o nome do autor.
  6. Deverão ser apresentados sonetos inéditos, e serão considerados para esta finalidade os que não houverem sido publicados por meio impresso ou eletrônico.
  7. O autor será responsável pela veracidade das informações prestadas, principalmente quanto a autoria da obra. A Academia Jacarehyense de Letras não se responsabiliza por declarações falsas e, uma vez descobertos, reserva a si o direito de denunciar plágios.
  8. A inscrição concede à Academia Jacarehyense de Letras o direito de publicação da obra inscrita no site www.sonetochavedeouro.com, sem qualquer ônus de ambas as partes, quando da publicação do resultado do concurso.

II - COMISSÃO JULGADORA:

  1. Os sonetos serão julgados por professores universitários e poetas escolhidos a critério da AJL. A classificação será irrevogável e irrecorrível.
  2. Serão priorizados os sonetos que satisfizerem requisitos de ortografia, gramática, criatividade, métrica, rimas e entonação poética, não necessariamente nessa ordem.
  3. Serão desclassificados os trabalhos que contiverem a identificação de maneira indevida do autor, preenchimento errôneo da ficha de inscrição ou o não atendimento a qualquer item do regulamento.

III – PREMIAÇÃO:

  1. Os três primeiros colocados serão premiados da seguinte forma:

1º Lugar R$ 800,00 mais o Troféu Chave de Ouro;

2º Lugar R$ 500,00 mais o Troféu Chave de Prata;

3º Lugar R$ 300,00 mais o Troféu Chave de Bronze.

  1. Haverá 10 Menções Honrosas que serão premiadas com medalhas.
  2. Serão, ainda, selecionados os cinquenta melhores sonetos para edição da coletânea do VI FESTIVAL DE SONETOS “CHAVE DE OURO” - 2012 da Academia Jacarehyense de Letras. Cada autor selecionado para participar da coletânea concorda em ceder graciosamente o soneto escolhido para a referida publicação, sem reclamar qualquer pagamento a título de direitos de autor. Cada um receberá graciosamente um volume desse livro; os demais concorrentes poderão adquiri-lo.
  3. A data e o local da premiação serão anunciados após o encerramento das inscrições, em 20 de junho de 2012, nos sites www.sonetochavedeouro.com e www.ajletras.com.br



FICHA DE INSCRIÇÃO

Preencha os dados abaixo. Depois, copie e cole numa página de Word e remeta
em arquivo separado do arquivo que abriga o trabalho, embora possam ambos integrar
um mesmo e-mail. Em outras palavras:o ideal são dois arquivos (com preenchimento conforme indicado no Item
“I – Inscrição - Parágrafo 5”)  remetidos no mesmo e-mail.









Nome:

Nascimento:

CPF:

Endereço:

E-mail:

Telefones:

Breve currículo:

Nome do(s) Soneto(s):




Jacareí, março de 2012.

Academia Jacarehyense de Letras

Benedicto Sérgio Lencioni – Presidente

INDECISÃO CASTIGADA


         
Vou pela vida
carregando um dilema,
que em cada poema
faz-me sempre maior
esta velha ferida,
que já sei de cor.

Esta dor não tem cura,
este bem  me faz mal
                                                                 nesta história real

                                                                que me leva à loucura
e ao delírio afinal.

Ela é como a esfinge
que ao coração confunde
e ainda que aprofunde
não consigo entendê-la:
 
- Não sei quando ela finge,
nem mesmo se  a atinge
este amor que me cinge,
como à noite ,uma estrela.

Assim, pra qualquer lado
que pender o meu fado,
oscilo entre a dúvida e a esperança
sem saber a que lado
esta sorte me lança.
Se ela  me dissesse:
- Eu correspondo sim,
como amante e mulher,
ao que dizes em prece,
se assim te convier
No que sentes por mim.!
 
Mesmo ao falar assim,
                                           restará a confusão,                                            
 por impossível saber
se essa  confissão
é verdadeira ou não.
 
Porém, se ao contrário,
simplesmente afirmar:
- Desculpe, solitário,
mas não quero  te amar...
Em mim persistirá
Da incerteza ,a rotina:
A travessa menina
não me convencerá,
mesmo se falar sério
Seu  volúvel critério
duvidoso será.

E a esperança atrevida
dirá mais uma vez
Que posso ser feliz
com a musa querida
Que, só por timidez,
Muito me ama e não diz...
Mas  se em leve rubor,
muda, queda e indecisa,
Conservar-se  calada,
Dir-me-á o Tentador :
- O verdadeiro amor
a uma pessoa amada
declarar  não precisa
e o falar não diz nada.

 
Assim a cogitar
com a incerteza brigo:
                                                              -       Talvez deixou no ar
um espaço a ocupar
como um simples amigo
que não quer descartar.

Penso : - talvez, de fato
ela me ama e me quer
Mas por simples recato,
tão próprio da mulher,
seu coração sensato
explicitar não quer.
Na grande indecisão
mais e mais fico incerto,
de dúvidas referto,
se ela me  quer ou não;
A alguma conclusão
nem sequer chego perto
E solução não vejo;
até que um mais esperto
em oportuno ensejo
rouba depressa um beijo
e fico boquiaberto.
Grito: - Peguem o ladrão
em flagrante delito,
que  com esta invasão
o meu sonho bonito
violou sem perdão.
O intruso Ricardão
de pronto diz então:
- Me reconheço errado,
se confirmo o ditado
que “sempre a ocasião
                                                                  É quem faz o ladrão”
                                                                  E um abraço adiado
                                                                  fica para outra mão
                                                                  De um alguém mais ousado
                                                                   Para entrar em ação.
                                                                
                                                                 E o instruso  prosseguiu
                                                                  A discursar sem pejo,
                                                                - Não sou um ladrão vil
                                                                  Desse gostoso beijo
                                                                   de um lábio vazio
                                                               Que me de esse ensejo.
                                                              
Pagar pela  infração
É o que mais desejo.
Nem quero advogado.
Faço a devolução
                                                                  Desse beijo roubado
                                                                 Com juros e correção.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...