Alfarrábios do Generoso: MODELO DE REVISÃO DE TEXTOS

Alfarrábios do Generoso: MODELO DE REVISÃO DE TEXTOS:                 ESTA É UMA AMOSTRA DO TRABALHO DE REVISOR. SE DO INTERESSE DO AUTOR, A CADA INTERVENÇÃO É COLOCADA UMA OBSERVAÇÃO Q...

MODELO DE REVISÃO DE TEXTOS

              




 ESTA É UMA AMOSTRA DO TRABALHO DE REVISOR. SE DO INTERESSE DO AUTOR, A CADA INTERVENÇÃO É COLOCADA UMA OBSERVAÇÃO QUE A JUSTIFICA.

              A QUEM INTERESSAR POSSA, ENTRE AUTORES, EDITORES DE LIVROS, JORNAIS E REVISTAS,  ENCONTRO-ME AO DISPOR PARA PRESTAR NOSSOS SERVIÇOS.

              Amor

Sentimento esse que anima a natureza,
Exalta toda a  sua grandeza
E  a eleva ao Creador.  (1)
NOTAÇÃO 1 -
CREADOR & criador – Caro Henrique,  pela leitura de Huberto Rohden, a quem me rendi às considerações sobre a terminologia da palavra “Creador e Criador” – na língua alemã, sempre ciosa de precisão vocabular, estabelece diferenteça entre os 2 termos. Assim
 Creador :
Shöpfer – A acepção desta palavra se refere a um ente que trouxe para o visível o que é invisível, tudo o que se vê a partir do “nada”.
Criador:
treiber – aqui o significado em alemão aplica-se a, por exemplo, quem CRIA gado. Mas ninguém criaria gado sem o CREADOR.

Amor, sentimento esse,  a palpitar n’alma serena . (2)
Que nada além da paz almeja:
Somente sentir o amor
2- No verbo palpitar, mudei o tempo gerúndio PALPITANDO [ sempre deve ser evitado esse tempo verbal, quando possível] e substituí pelo infinitivo PALPITAR. Não que esteja errado o uso de gerúnico (às vezes é inevitável) mas deve ser bem dosado.

Amor esse que envolve a toda a Terra e o  universo  (3)
Mesmo quando não sentimos
O amor por completo.

3- Por se tratar do planeta, nesse caso o termo Terra é grafado com “T”
maiúsculo.
Sentimento nobre,
Somatória  de todos bons sentimentos    (4)
Colocados despretensiosamente
 por qualquer um,  independentemente,
 a viver  nesta vida ou noutra lida. (5)
 4 e 5 :    Por mera questão de ritmo no fluxo da frase e maior precisão vocabular, foram feitas as alterações 4 e 5 aqui grafadas. Tirei a palavra “estiver” – verbo estar, porque, sempre que possível, é de boa práxis estilística evitar o uso de verbos muito comuns, de uso corrente na oralidade, tais como estes:                  ser, estar, ir.
É o combustível da alma sedenta
Que almeja ir sempre adiante
 com esse amor pulsante
 de  rara beleza.
Há várias denominações para o amor
 dentro da própria essência  a que aqui o chamamos,
 mas que nesta terra o denominamos
em suas vastas formas de envolvimento.

Mas todas estas formas  nos remete a uma única:       (6)         
O amor é a pura verdade,
O amor em comum, sempre incomum.

6- Nenhuma incorreção, apenas emprego de palavras que balançam mehor o estilo da frase. Ok?


O amor por um filho,
o amor por uma mãe, 
o amor por um pai,
por uma rosa, por um bicho,  
não importa o que seja,
amor é Amor.

Ele é como uma vela,
colocado na candeia da vida,
a tremular
todo dia
 iluminando sempre um tanto mais.

Mas se ele nos falta
ou sua chama diminui,
é como se nos faltassem as muletas
 para que consigamos seguir.

Nota 1 :  Data vênia, aqui eu sugeriria alterar esses dois últimos versos [ como vc sabe, cada linha, em texto poético é considerado um verso]

A palavra “muleta” não evoca uma ideia positiva nem adequada ao universo temático do seu discurso. Que tal se você colocasse assim :

...é como à ave se faltassem as  asas
Para pousar na árvore mais alta.



...
As vezes nos enganamos,
culpando o mundo, a morte,
Quando nos são  tirados  dos braços
Os que estão em seu leito de morte

Pensamos por um instante
 que esse amor se extinguiu;
Que nunca mais o sentiremos
Por que o nosso ente partiu

NOTA 2 : (Que tal este texto, em lugar do assinalado em amarelo?)
...Que nunca mais pegaremos
Nessa mão que despediu.



Mas sabemos que tudo isto é um grande engano,
resultado da nossa falta de crença (*)
Que não vê na terra um gigante
  nem na alma a sua grandeza


(*) NOTA 3: Os dois versos acima, em destaque amarelo, resultou numa frase que não apresenta ritmo poético. Mesmo em prosa há certo “endurecimento” na construção da frase.  Que tal a sugestão, sem prejuízo do conteúdo do autor, creio ser mais adequada esta construção. Vamos lá:

Mas há a nos alertar ser mero engano
Advindo, pois, de nossa falsa crença.


Mas quando privados
 daquele amor que antigamente
 embalávamos nos braços.
Que nesta lida nos foi dado
por  titulo de filho amado.
E quando, na vida acontece,
até mesmo julgamos
 e chamamos de avesso
Quando antes dos país,
vai de volta   o filho ao  berço.

GERALDO GENEROSO -
E-MAIL : braunaster@gmail.com


Alfarrábios do Generoso: QUANDO DEUS PARECE TARDAR

Alfarrábios do Generoso: QUANDO DEUS PARECE TARDAR:                    Às vezes, várias vezes, a impressão que temos é que Deus não responde aos  nossos apelos. Diante disso, recorrer a q...

QUANDO DEUS PARECE TARDAR


                   Às vezes, várias vezes, a impressão que temos é que Deus não responde aos  nossos apelos. Diante disso, recorrer a quê ou a quem mais? Sim. Representa uma situação a sugerir desânimo, decepção, pessimismo e, em certos casos, desespero de corpo, mente e Alma.

                             A bem da verdade, cada qual de nós somos levados a experimentar essa imensa sensação de abandono, de uma impotência a nos jogar com força nos braços da descrença. Sejamos honestos: sentimos a fé em frangalhos.

                      Nada nem ninguém se revela capaz de nos explicar, à luz do que nos ensinaram nossos pais e religiosos sobre o Criador, porque isto acontece?

                     Há os que afirmam, e com razão bíblica, que o tempo de Deus difere do tempo dos homens. A humanidade, enquanto jungida a uma porção carnal, está entre um intervalo entre o nascimento e a morte.

                Obviamente, para usar uma expressão popular, esta afirmação, talvez, até explique mas não refresca nada, não resolve nada. E aí outro conselheiro, também vivenciado nas leituras sagradas, acabe por nos alertar para a máxima, nitidamente exposta no Evangelho Cristão: "Orai sem Cessar".

                   Nesse procedimento abre-se, pelo menos, uma opção - ainda que não tão explicável, sobre a necessidade da persistência em falar e reiterar incessantemente pela vinda do socorro divino.

                    Em conversa com pessoas afinadas na espiritualidade, ouvi de uma delas - e concordei - sobre dois pontos essenciais nessa questão sobre eventuais silêncios divinos ante nossas preces.

             Primeiro: a nossa reconhecida e patente limitação no entendimento sobre o melhor a pedir aos céus. O que hoje nos parece bom, lindo, ideal e maravilhoso nem sempre responde ao melhor do que precisamos para a nossa vida. 

         Segundo: Deus não é nosso lacaio ou servo para O colocarmos a serviço do que bem desejamos.

                  Felizmente, Jesus Cristo nos revelou um segredo para os nossos pedidos ao Pai Celestial que quase sempre passa batido sem que nos detenhamos em seu significado místico, prático e direto.   
                   Ele recomendou que em tais circunstâncias, de se rogar a Deus por um socorro, providência ou que quer que seja - companhia, suprimento, cura, seja lá o que for, como uma estratégia para desbloquear a fé (elemento fundamental ) é que se faça o seguinte:

            "PEÇA E CREIA  QUE O TENDES. E AGRADEÇA DESDE JÁ PELA GRAÇA RECEBIDA." 

                      Fica então a certeza de que a Ação de Graças é a mais evidente prova de que realmente a fé foi colocada em ação.

                    
Geraldo Generoso - Maio de 2017









Alfarrábios do Generoso: SALMO 1 - VERTIDO PARA RIMA E MÉTRICA

Alfarrábios do Generoso: SALMO 1 - VERTIDO PARA RIMA E MÉTRICA: Salmos – Capítulo 1  -    Transcrito  da    Bíblia     - ANTIGO   TESTAMENTO 1  Bem-aventurado o homem que não anda no conselho d...

SALMO 1 - VERTIDO PARA RIMA E MÉTRICA




Salmos – Capítulo 1 -   Transcrito  da    Bíblia     - ANTIGO   TESTAMENTO

1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.
4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.
6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

1- VERSÃO RIMADA
GERALDO  GENEROSO

É bem aventurado quem evita,
Dos pecadores, o caminho percorrer;
Dos ímpios, suas  rodas não habita;
Jamais se assenta com escarnecedores,
E no Senhor coloca  o seu prazer,
Contra a descrença a sua via é crer.
E como árvore  espalha seus  verdores
Junto a ribeiros de água salutar;
Sempre a  frutificar em tempo certo,
A florir brenhas e o próprio deserto,
Sem suas folhas vir ao chão quedar.
No vento num momento a espalhar,
Os ímpios se desfazem como o pó.
Portanto os ímpios e os pecadores
No  juízo, da paz fora estarão,
Com os justos jamais partilharão

Da paz que os une em congregação.

Alfarrábios do Generoso: DOCADERNO “G” – Sábado, 19 de dezembro de 2009.Ge...

Alfarrábios do Generoso: DOCADERNO “G” – Sábado, 19 de dezembro de 2009.
Ge...
: DO CADERNO “G” – Sábado, 19 de dezembro de 2009. Geraldo Generoso Faltam 10 minutos para as 5h da manhã. Uma madrugada de hálito...
DO CADERNO “G” – Sábado, 19 de dezembro de 2009.

Geraldo Generoso


Faltam 10 minutos para as 5h da manhã. Uma madrugada de hálito frio, exalado pr um vento intermitente e ruidoso. O ano caminha para o desfecho. As festas já se anunciam pelas mídias: falada, escrita, televisada e internetizada.

 Não poderia ser diferente, pois este período realmente marca um tempo de trégua e reflexão, de balanço do que se fez ou do que se omitiu, nesta quadra especial desta etapaa do calendário.
Ao mesmo tempo enseja tomar fôlego para o preparo, da melhor forma possível, a fim de empreender a continuidade à vida no Ano Novo que se anuncia.

Não me incluo entre os saudosistas. Considero que os alicerces de uma casa são fundamentais, mas apesar desse detalhe, ninguém pode neles se demorar, senão que no conjunto do edifício, que é a vida.
Não quero com esta comparação significar que eu mantenha cerrada a porta do coraçãoa qualquer saudade que a ela bater, como uma visita.

As lembranças que se acumulam com a idade, particularmente a esta altura da minha existência, com razoável quilometragem, fazem parte inevitável da bagagem que carrego.
Por entender a existência como uma luta ou aprendizado contínuo, pelo método de “ensaio e erro”, se eu me acorrentar ao passado me verei impossibilitado em facear inteligentemente com os desafios do presente.


Alfarrábios do Generoso: CIÊNCIA, SIM;MÁGICA,NÃOGeraldo Generoso          ...

Alfarrábios do Generoso: CIÊNCIA, SIM;MÁGICA,NÃOGeraldo Generoso
          ...
: CIÊNCIA, SIM; MÁGICA,NÃO Geraldo Generoso             Desde os meus saudosos tempos da revista  Seleções do Readers Digest, em que em...

Alfarrábios do Generoso: CIÊNCIA, SIM;MÁGICA,NÃOGeraldo Generoso          ...

Alfarrábios do Generoso: CIÊNCIA, SIM;MÁGICA,NÃOGeraldo Generoso
          ...
: CIÊNCIA, SIM; MÁGICA,NÃO Geraldo Generoso             Desde os meus saudosos tempos da revista  Seleções do Readers Digest, em que em...
CIÊNCIA, SIM; MÁGICA,NÃO
Geraldo Generoso

            Desde os meus saudosos tempos da revista  Seleções do Readers Digest, em que em sua linha editorial primava por enfocar as mais novas conquistas da ciência médica mundial, lia com vivo interesse  as boas notícias, já àquela época, de quanto a ciência avançava em favor das pessoas. Por outro lado, sempre concluía, que a maior parte dos benefícios, que envolviam milhões de dólares em pesquisas – públicas, privadas e fundacionais, infelizmente só poderiam  prestar a socorrer  a uma minoria restrita do planeta.

            Talvez, por essa razão, deixei de me seduzir pelo brilho de tantas e tão constantes conquistas científicas. E com a microbiologia hoje em ritmo galopante, a cada vez me faço mais cético quanto à abrangência dos trabalhos ingentes dos nossos homens e mulheres da ciência.
            Para reportar a um tema de atualidade,  ainda fresco e polêmico, eis que os Merlins dos microscópios, provetas em seus sofisticados laboratórios, vêm com a novidade de extrair espermatozóides na mulher, apta, pois, a reproduzir sem o concurso masculino, a quem é inerente por natureza esse ingrediente químico milagroso.

            Oras,  não que a minha condição de poeta se estremeça diante de uma prática tão crua e tão sem sentido. Muito menos  me acode um senso crítico ante essa prática por qualquer viés religioso, porque não acredito que sejam, religião e ciência, terrenos irreconciliáveis, ainda que estanques.
            Pode ser uma interpretação pessoal, e nem por isso não são necessárias as opiniões individuais para que suscitem debates e da discussão nasça a luz. Contudo, pergunto-me:  aonde querem chegar, esfalfados em seus redutos, comprometidos que implícita e explicitamente um cientista deve estar com a humanidade, para oferecer algo de tão bizantina inutilidade.? E, pior ainda, a que público se destinaria essa desinvenção da roda, em número, gênero e grau?

            A alegação é de que um casal de mulheres poderá, daqui por diante, procriar sem o envolvimento de um homem, ainda que seja um doador anônimo de esperma numa clínica de fecundação.

            Será que o leitor já pensou a que público se restringe  essa supérflua utilidade dos cientistas, que ora mancheteiam todas as mídias do mundo por conta dessa estupidez?

            Será que passam por cima da própria natureza humana ao quebrar com um simples tubo de ensaio a magia do amor entre um homem e uma mulher? Quantos, ou melhor, quantas mulheres no planeta inteiro, mesmo em países de Primeiro Mundo optarão por esta maluquice e, ainda que se optasse, quantas poderiam arcar com os custos envolvidos para usufruírem, num extremo e árido feminismo  ou hermafroditismo induzido – desse expediente que, a rigor, não implica sequer a melhoria genética (tema de per se polêmico)?

            Oras, sei que a quem se der ao trabalho de pensar – e eu jamais faria que os outros pensassem como eu, mas que pensem comigo, na inocuidade lúdica de certos cientistas, por mais respeitosos que sejam, entenderão que a função da ciência não é fazer mágica, mas promover o bem-estar e o progresso da humanidade em todos os sentidos.

Email: braunaster@gmail.com

Alfarrábios do Generoso: CORRUPÇÃO,  ASSUNTO DO MOMENTOGeraldo GenerosoOq...

Alfarrábios do Generoso: CORRUPÇÃO,  ASSUNTO DO MOMENTO
Geraldo Generoso
Oq...
: CORRUPÇÃO,  ASSUNTO DO MOMENTO Geraldo Generoso O que mais assusta na corrupção é que ela acaba por contaminar todos os poderes da ...
CORRUPÇÃO,  ASSUNTO DO MOMENTO

Geraldo Generoso

O que mais assusta na corrupção é que ela acaba por contaminar todos os poderes da República. República que, por sua denominação, significa um governo de todos, com leis que freiem a preponderância dos fortes, provisoriamente postos como mandatários da Nação.

A corrupção tem vários tons, mas se enraíza no vício do povo de achar que tudo é normal. E até há, entre muitas pessoas, infelizmente, a mania de procurar o velho caminho das pedras. Facilitações batizadas de “jeitinho brasileiro”, onde se coloca a criatividade a serviço de furar a fila dos direitos e burlar a fila dos deveres.

Há a irregularidade do nepotismo, em que o político detentor de cargo público acumula a folha de pagamento com parentes. Há o clientelismo, em que retribuindo a moeda do voto, a qual é cunhada a cada 4 anos, se oferece vantagem indevida, não prevista nos cânones da boa administração. Há, igualmente, o populismo, que procura arrebanhar votos com benesses as mais diversas, de forma irresponsável com a austeridade e o princípio da igualdade, com consciência em favor do bem de todos.
 A  imprensa tem dado conta de movimentos organizados, a partir das redes sociais, mormente do facebook, em que milhares de pessoas já protestaram no Rio de Janeiro e alastra-se para outros Estados da Federação.

Neste jogo de xadrez, podemos constatar, com alívio, que a Polícia Federal tem dado mostras de eficiência e competência. Tem apurado casos e mais casos de corrupção, como se pode conferir pelas várias modalidades midiáticas. Por outro lado, lamentavelmente, o Judiciário, principalmente nas altas esferas, tem caminhado, ao que parece, na contramão desse saneamento. Haja vista os últimos acontecimentos com a desconsideração de provas matérias comprovadas Operação Boi Barrica. 

Em contrapartida, cumpre nutrir uma certa esperança, fruto das reivindicações públicas recentes, da formação de uma Frente Parlamentar Anticorrupção. Essa frente há existe há algum tempo, mas agora veio à tona com mais vigor, inclusive apta a solicitar informações ao STJ sobre atitudes que não lhes parecessem ser de direito. Especialmente com a invalidação de provas do aparato policial, habilitado para efetuar escutas telefônicas com autorização judicial, e que acabam sendo anuladas.

Sempre ouvia dizer, e não acreditava, que o povo pudesse balançar o poleiro das elites políticas, encasteladas no Poder, de forma a desafiar até mesmo novas eleições, onde se perpetuam, ao modo deles, por via do voto. Felizmente, admito incorreta a minha dúvida, pois aí está o povo nas ruas e, de certa forma, o galho está balançando mais em favor do povo que prima pela ordem, pela regularidade e pelo trabalho em favor de uma Nação com justiça e progresso para cada um de nós, brasileiros.


Especial para TRIBUNA DO POVO (Mundo Novo MS, Brasil)

Alfarrábios do Generoso: POEMA A UMA MULHER TRISTE

Alfarrábios do Generoso: POEMA A UMA MULHER TRISTE: Pense e comente se isto também já lhe aconteceu... Geraldo Generoso   Quem fez a lágrima Que é o sal do rosto ? Não foi...

Alfarrábios do Generoso: Por falar em Mãe

Alfarrábios do Generoso: Por falar em Mãe: À JANELA ILUMINADA Bem antes que  do berço, o espontâneo sorriso, De lábios infantis se abrisse à vida incerta, Uma mulher sonhou...

Por falar em Mãe


À JANELA ILUMINADA


Bem antes que  do berço, o espontâneo sorriso,
De lábios infantis se abrisse à vida incerta,
Uma mulher sonhou, na Terra, o paraíso,
Modelou nosso ser, em sonhos e desperta.


E quando, um a um, de asas pandas e abertas,
Para colmeias outras, entre a lágrima e o riso,
Um dia partem os filhos a deixar deserta
A casa que era sua, às vezes, sem aviso.


Qual noctâmbula ave se põe à janela
De insônia iluminada, ansiosa espera ela;
Rega de pranto a ausência! Onde andam? Sabe-o Deus.


Reza, sofre e na própria dor que a crucifica,
Sua bênção recai sobre o filho que fica
E àquele que partiu sem sequer um adeus.

Alfarrábios do Generoso: PERCALÇOS DA FÉ

Alfarrábios do Generoso: PERCALÇOS DA FÉ:             Geraldo Generoso Esta é uma página forte e de impacto, que vai tocar numa questão que, em muitos casos, se reve...

PERCALÇOS DA FÉ


           



Geraldo Generoso

Esta é uma página forte e de impacto, que vai tocar numa questão que, em muitos casos, se reveste de um tabu que se perpetua. Numa labareda que ninguém quer pôr a mão.

       Não será forte no sentido de lavor literário, mas pelas palavras que vestem as evidências em sua essência e em sua raiz.

           Remotamente, sem qualquer intuito em desmerecer qualquer denominação religiosa – e hoje são tantas as igrejas  que, a bem da verdade, prestam inúmeros benefícios à sociedade como um grupo e aos indivíduos em particular.

            O que de fato assusta é o gigantismo de certas corporações religiosas. Constituem-se em verdadeiros impérios econômicos.

            Bem foi dito por Jesus Cristo, de forma  clara e irrecorrível: “é impossível servir a Deus e às riquezas”. Igualmente, o mesmo Mestre, insuperável em sua franqueza, ensinou a todos que é “impraticável servir a dois senhores”.

            O que se verifica hoje, em que pesem os benefícios inequívocos  da religião, lamentavelmente muitas igrejas são chamadas de “indústria da fé”. Parece impossível administrar patrimônios de milhões de reais, com tantos empreendimentos e a exigir tanto esforço, num mundo competitivo que, inevitavelmente, torna inviável sintonizar-se com Deus.
            Sobreveio-me esta mensagem ao confrontar o presente da cristandade com o gigantesco trabalho do Apóstolo São Paulo. Levantou o cristianismo nascente, sobre condições precárias, contando até com a oposição dos poderosos da época. Ainda assim fez vingar a semente do Cristianismo de forma tão majestosa, de tão fundas raízes, que até hoje aí está a desafiar os milênios. Sua mensagem, em suas epístolas, ainda hoje fazem prevalecer o prístino vigor de quando as escreveu ou ditou.

            Oras, é claro que hoje o mundo evoluiu muito. Até mesmo os meios de se pregar o evangelho não pode prescindir dos recursos de comunicação que avançaram tanto e são capazes de abranger  até milhões de pessoas.

            Todavia, cumpre ressaltar  que os meios de comunicação, ainda que legítimos e eficazes instrumentos, alavancam grande soma de recursos, o que exige ocupar-se mais dos meios que dos fins.

            Certa vez hospedei em casa  o saudoso filósofo mineiro (de Cambuquira), Saturnino Gomes da Cruz que, a pretexto de cumprir seu dever religioso, consultou-me sobre a menor igreja, a mais humilde de Ipaussu.

            Informei-o conhecer  uma pequena congregação, ainda em seus primeiros passos. Acompanhei-o até ao pequeno templo. Lá partilhamos de verdadeiras mensagens, transmitidas com simplicidade e que, a despeito de simples, conduziu-nos ao milagre da elevação e da comunhão com Deus.

            Desde esse tempo convenci-me de que “amar a Deus sobre todas as coisas” é talvez o mandamento mais difícil de se cumprir, mormente para as pessoas que se dizem religiosas. 

                Não sem base, se diz que Deus é ciumento. Não aceita dividir cuidados e atenção com que quer que seja.

Alfarrábios do Generoso: SAÚDE PARA TODOS !

Alfarrábios do Generoso: SAÚDE PARA TODOS !: Geraldo Generoso* Assim deveria ser a cada nova conquista da ciência, principalmente na medicina, em que os mais modernos medica...

SAÚDE PARA TODOS !


Geraldo Generoso*



Assim deveria ser a cada nova conquista da ciência, principalmente na medicina, em que os mais modernos medicamentos e processos de exames e medicamentos, estivessem ao alcance das massas.

 A realidade, contudo, mostra uma situação  bem diferente no Brasil. 

 Não só nas capitais se verificam filas enormes de pacientes em busca de medicamentos, mas também nas pequenas cidades o quadro é doentio. 

De longa data, tem-se priorizado a educação como fundamental para o bem-estar da sociedade e mesmo para sua própria promoção social a degraus melhores de obtenção do necessário para o custeio e manutenção da vida.

 Na saúde, o que se verifica, é que o governo nem sempre pode dar conta da demanda  e o povo, por seu turno, habituou-se a ser mal atendido. 

Cada prefeito, de cada cidade – já que a Saúde está municipalizada – deveria ter em conta que cada pessoa que vai a um centro de saúde ou a um hospital, já sai de casa fragilizada, indisposta, propensa a ficar descontente e mal-humorada.

 É diferente de quem vai um estádio, e mesmo que a trave esteja caída ou o gramado todo machucado de crateras, e a bola não ser grande coisa, o ânimo, o próprio espírito do lugar dispõe cada qual para o lúdico e o descontraído. 

Toda esta parafernália de novos processos de cura, instrumentos, novos medicamentos, top de linha das terapêuticas nas mais diversas modalidades, são ficções para o povo, que mal consegue, e a às vezes há  muito custo,  obter   remédio nos Centros  de saúde. 

Esta situação não se verifica em países civilizados. Ademais, a medicina é a ciência com maior reserva de mercado que existe em nosso país.

 Com todo o respeito e apreço que tenho pelos cubanos, é uma vergonha para nós a importação de médicos de Cuba. Falta mesmo é vontade política. 

Não é possível que se houver vontade política,  não se faça com que o número de médicos aumente, ao ponto de a oferta (de profissionais) exceder a procura, como ocorre na Espanha.

 O grosso da população de nossa juventude nem sequer pensa em cursar medicina, pois no Brasil, algo que deveria soar como de utilidade pública, sempre foi uma disciplina das elites, a começar dos vestibulares, onde não há muito tempo, para ingressar numa faculdade havia que passar por máfias que vendiam gabaritos. 

Falamos tanto em socialismo, e a socialização da medicina fica esquecida, porque a precariedade do atendimento que hoje assistimos, em nada nos credencia como país justo para com a maioria dos brasileiros.

 Que mais verbas sejam carreadas para a Saúde. Os países ricos – como mostrou a Rede Globo – investiram maciçamente em educação, mas isto só depois que resolveram o problema da saúde.

 Da mesma forma, acredito que no Brasil – em todos os níveis de  governo  - federal, estadual e municipal, deveria fazer um mutirão pela saúde, já e agora.

·        escritor e jornalista.

·        Em especial para DIÁRIO MS  - Dourados.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...