DO
CADERNO “G” – Sábado, 19 de dezembro de 2009.
Geraldo
Generoso
Faltam
10 minutos para as 5h da manhã. Uma madrugada de hálito frio, exalado pr um
vento intermitente e ruidoso. O ano caminha para o desfecho. As festas já se
anunciam pelas mídias: falada, escrita, televisada e internetizada.
Não poderia ser diferente, pois este período
realmente marca um tempo de trégua e reflexão, de balanço do que se fez ou do
que se omitiu, nesta quadra especial desta etapaa do calendário.
Ao
mesmo tempo enseja tomar fôlego para o preparo, da melhor forma possível, a fim
de empreender a continuidade à vida no Ano Novo que se anuncia.
Não
me incluo entre os saudosistas. Considero que os alicerces de uma casa são
fundamentais, mas apesar desse detalhe, ninguém pode neles se demorar, senão
que no conjunto do edifício, que é a vida.
Não
quero com esta comparação significar que eu mantenha cerrada a porta do
coraçãoa qualquer saudade que a ela bater, como uma visita.
As
lembranças que se acumulam com a idade, particularmente a esta altura da minha
existência, com razoável quilometragem, fazem parte inevitável da bagagem que carrego.
Por
entender a existência como uma luta ou aprendizado contínuo, pelo método de
“ensaio e erro”, se eu me acorrentar ao passado me verei impossibilitado em
facear inteligentemente com os desafios do presente.
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