Alfarrábios do Generoso: SONETO DA PRIMAVERA

Alfarrábios do Generoso: SONETO DA PRIMAVERA: LUZ DA PRIMAVERA Geraldo Generoso - Brazil  Encerrada no solo, a sementeira, Sem promessas de chuva ou estiagem, Dorme tranquila...

SONETO DA PRIMAVERA


LUZ DA PRIMAVERA

Geraldo Generoso - Brazil 

Encerrada no solo, a sementeira,
Sem promessas de chuva ou estiagem,
Dorme tranquila sob a incerta esteira
Da virgem terra em rotativa viagem


Do orvalho a caur sobre a ramagem,
Em acenos de frutos, prazenteira,
Prodigaliza à árvore altaneira
Uma feliz certeza na paisagem.


Dorme no seio a calada semente,
Sem inquietar-se com o dia vindouro
Em sua calma exemplar e inconsciente.


A alma põe no outono que a espera,
Aos homens dá o exemplo imorredouro
Da confiança na luz da primavera.




Alfarrábios do Generoso: DIFERENTES MODOS DE ORAÇÃO

Alfarrábios do Generoso: DIFERENTES MODOS DE ORAÇÃO: ORAI SEM CESSAR GERALDO GENEROSO - BRAZIL      Aos amigos e amigas que leram minha última postagem, em que de modo subjetivo or...

DIFERENTES MODOS DE ORAÇÃO

ORAI SEM CESSAR

GERALDO GENEROSO - BRAZIL

     Aos amigos e amigas que leram minha última postagem, em que de modo subjetivo orei a Deus para obtenção do dom da fé, gostaria de dar sequência a esse tema fundamental da vida de cada um de nós sobre a face da Terra.

     Vamos nos ater ao que disse Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres, sobre essa prática indispensável a quem quer realmente encontrar uma sintonia com o Poder Infinito, a nós sempre de prontidão para acolher as nossas súplicas em muitos momentos da vida.

     Uma das advertências do Divino Mestre foi a de que não adotássemos a postura farisaica de orar, em alto e bom som,  nas praças para aparentar aos demais nosso fervor e nossa devoção.

     A rigor, hoje talvez não sejam encontradiços tais tipos de pessoas pseudo-religiosas, até porque -  falando em termos do meu país, o Brasil - hoje não constitue status e destaque a pessoas que porventura possam se dar aos demais a impressão de serem virtuosas por entoar cânticos e orações nas ruas e praças das cidades.

    Ocorre hoje uma diferença do mundo, de modo geral, do que então ocorria em Israel, quando a religiao judaica mantinha grande influênia sobre a sociedade de então.

     Hoje, literalmente, oradores são aqueles que proferem discursos e não literalmente aos que oram e rezam propriamente ditos estes verbos. Estamos a viver uma era de materialismo onde o poder é tão e unicamente sinônimo do dinheiro. Lamentavelmente, é assim.

   Contudo, longe de mim tentar retificar a sábia recomendação de Jesus Cristo sobre nos orientar para que "Entre em seu quarto e ore ao teu Pai que vê em secreto e Ele te atenderá nas tuas preces."

    Também sem pretensão de acrescentar qualquer adendo a essas santas, sábias e consoladoras palavras do Mestre Jesus, entendo que esse conselho "entra em teu quarto" signifique entrar dentro de nós mesmos, de nossa Consciência e ali buscar a conexão com o Poder Infinito.

   Na mesma Bíblia, lemos a recomendação "Orai sem Cessar", o que em certo ponto pode conflituar com a recomendação de Jesus quanto evitar muitas palavras em nossas orações quando nos dirigimos a Deus.

   Claro que um estado permanente de Oração não se reduz ao uso de muitas palavras. Alguns até acreditam que possam dar conselhos a Deus ou fazer conhecida dele a sua dor ou sua premente necessidade. 

    Obviamente, Deus, como Pai, único verdadeiramente digno desse título, conhece nossas necessidades e a urgência delas bem antes de nós e até da intensidade real das mesmas.

     Mas, antes que me estenda mais nesta postagem, gostaria de frisar que nada nos impede, e é sumamente benéfico a cada pessoa que busca contato com Deus, de com Ele conversar e desabafar. Pode estar certo que nem na Terra nem no Céu há ouvido mais atento à sua voz, seja em agradecimento seja em clamor por alguma Graça.

    A Psicologia - sempre a explicar mas pouco a resolver - poderá arguir que o fato de colocar para fora, em palavras, a sua angústia ou seu  estado de espírito abalado, pode não passar de um desabafo que lhe fará bem, sem qualquer conotação mística.

    Na realidade, vejo por outro viés esta explicação um tanto superficial, já que a ciência (e Psicologia é uma ciência humana), vai um pouco acima de um simples alívio por via das palavras dirigidas ao Criador.

    Liberal como nos permite concluir que seja Deus, por Sua iniciativa de até nos conferir (pasmem) o livre arbitrio, certamente Ele também se faz, não só naquele que com sua Palavra criou o Universo e todos os mundos, mas também é um ouvinte. Somos parte Dele. Como nos ensinouu São Paulo: "somos de Sua genealogia", isto é, descendemos Dele.

   Desde tempos imemoriais, ainda que talvez não em "carne e osso" fomos uma ideia na Mente Divina que houve por se manifestar neste plano terreno e, daquii, para a eternidade.

   Portanto, internautas que me leem ( cada vez em maior número). Não se acanhem em conversar e expor todos os seus problemas e esperanças ao seu Criador. Como tal, ele é responsável por você como mais ninguém em lugar algum.

   Muito resta a dizer na próxima postagem. Mas, por ora, fiquemos por aqui. Se quiser e tiver alguma inspiração para falar alguma coisa, use o espaço dos Comentários, que serão sempre muito bem vindos.

   Paz seja com cada um de vocês, neste domingo, dia 29 de julho de 2018, aqui no Brasil.


Alfarrábios do Generoso: ONDE ESTÁS, Ó CRIADOR ?

Alfarrábios do Generoso: ONDE ESTÁS, Ó CRIADOR ?: Geraldo Genenroso (FRC) Brasil. 27/07/2018 Prezada Amiga, Prezado Amigo, de qualquer País ou lugar deste planeta :  o que você vai...

ONDE ESTÁS, Ó CRIADOR ?


Geraldo Genenroso (FRC) Brasil. 27/07/2018

Prezada Amiga, Prezado Amigo, de qualquer País ou lugar deste planeta:

 o que você vai ler adiante irá fazê-lo testemunha deste Monólogo com Deus.

 conto com seus comentários que possam enriquecer esta minha modesta publicação, em âmbito mundial.





Ó, Divindade - Onipotente, Onisciente e Onipresente, Sabes melhor que qualquer pessoa, e até tens ciências mais do que próprio, o quanto Te tenho buscado: em horas vivas do dia ou nestas horas mortas que transcorrem lentas, nesta silente madrugada aqui em meu quarto;


Sei, sim, que sou nada mais que um pontinho minúsculo, quase invisível, entre os tantos irmãos e irmãs que buscam o amparo de Tua mão criadora e salvadora, na qual tento me esconder ante as muitas investidas do mundo;

Sou, relativamente bem informado, sobre o que vai por esta Terra, fruto de Teu divino engenho e extremado amor, o quanto pesa sobre  mim e sobre  meus iguais, o quanto nos desafiam as situações - não raro, aflitas - nesta nossa peregrinação por este plano terreno, aboletados nesta carruagem de carne, nervos, músculos e cartilagens, cujo término do trajeto ignoramos.

Ó meu Deus, Vossa Divindade é o que sabe, em todos os detalhes, sem nenhum disfarce, sobre este meu empenho em buscar a Verdade;

A Verdade somente, que é a chave universal para abrir as portas da plena liberdade, como preceituou, em telegráfica mensagem, o Mestre dos Mestres, Jesus Cristo!

Confesso,ó meu Criador bendito, que muitas vezes buscamos a Tua mão santíssima em busca do socorro para me curar e me suprir.  Indago-me, desanimado, sobre o porquê to Teu Silêncio; o porquê das circunstâncias que me inquietam e até me flagelam, e não encontro respostas. Confesso, com a penitência do meu desconforto espiritual, de não raro ter duvidado do Vosso cuidado para comigo, face a situações terríveis, tenebrosas, assustadoras;

Com tais desafios tenho porfiado por estes 70 anos de vida que me concedeste, por Tua divina Graça, que a hesitação em acreditar no Teu infalível socorro já está presente e eu não consigo captar, para então descobrir que o mínimo de cada um de nós que se requer, para a sintonia com o Teu infinito poder, é o bastante acreditar. Mais precisamente: Crer, ter fé em mim mesmo perante Ti.

E aí lamento pela pequenez desta condição humana. Até para ter fé, que deveria ser algo que eu pudesse depor no altar de meu coração, por Ti arquitetado e feito em carne, como sede do veículo do sangue que em suas células incorpora a minha alma e o meu espírito, até desse ingrediente tão lógico e tão simples, - que é a fé - essa pequenina e infinita palavra -, até para dispô-la e depô-la em Vossas mãos, eu careço de Teu concurso.

Portanto, Senhor, neste momento em que vai alta a madrugada, e o silêncio insiste em seu nada de som ou de vozes, eu clamo à Vossa Majestade que me propicies o ingrediente dá Fé, como ferramenta que me permita alcançar a Verdade que me habilitará a alcançar o degrau superior e da salvação, o primeiro, o único e o último que me permitirá alcançar o Amor e, por via dele, ser por  Ti contemplado com a tão buscada salvação. 

Como desfecho em chave de ouro, tomada de empréstimo a Prentice Mulford, aqui dedico aos caros internautas esta costumeira oração:

"Infinito e Eterno Espírito do Bem, 
dai-nos força para corrigir e superar todos os nossos defeitos;
fazei com que sigamos ,a cada dia, o caminho e a lei e os meios para alcançarmos a paz, a alegria e properidade e,
por fim, dai-nos uma fé perfeita na lei da vida eterna."

 


Alfarrábios do Generoso: DUAS CASAS

Alfarrábios do Generoso: DUAS CASAS:   DUAS CASAS Uma casinha no baixio da serra, Cheia de   frestas pelos vãos da   porta, Me vem à mente que da infância   ence...

DUAS CASAS


 

DUAS CASAS



Uma casinha no baixio da serra,
Cheia de  frestas pelos vãos da  porta,
Me vem à mente que da infância  encerra
Uma  saudade que o meu peito corta.

Dissera minha mãe: - por esta fresta,
Que da lua em silêncio vinha o brilho,
Chegaste-me do  céu  como  uma réstia,
E foi assim que te chamei “meu filho”.




Deixei atrás a choupana esquecida
Em passo lento tomei outra estrada,
Pois queria   outra casa e outra vida
Melhor que aquela que não tinha nada,
Com aquela porta tão desguarnecida.
Lá na  grota  esquecida e abandonada.

Foram duros  caminhos, tantas quedas,
Para, afinal, erguida esta mansão,
Ouvir um transeunte que segreda
A sua inveja e admiração
Por este espaço que esconde e veda
O tamanho da minha solidão.



E neste afã de a  custo isolar-me
A vida, sempre a mesma, continua. 
A lua não se faz mais   inquilina
Como se já me foi na ida sina
Da casinha da serra tão lembrada.
Da rua vejo o cômico e  o trágico
Somente através do olho mágico,
Cravado em minha porta bem fechada.

 



Alfarrábios do Generoso: OLHE AO REDOR

Alfarrábios do Generoso: OLHE AO REDOR: A ntes de partir .. . Se não te encantas por mais nada nesta vida, Saiba que ainda não morreu a última rosa, A penas ocultou-se...

Alfarrábios do Generoso: OLHE AO REDOR

Alfarrábios do Generoso: OLHE AO REDOR: A ntes de partir .. . Se não te encantas por mais nada nesta vida, Saiba que ainda não morreu a última rosa, A penas ocultou-se...

OLHE AO REDOR


Antes de partir..

.
Se não te encantas por mais nada nesta vida,
Saiba que ainda não morreu a última rosa,
Apenas ocultou-se nas dobras do inverno,
Para aos beijos do sol, numa explosão de luz,
Ressurgir perfumando a primavera em flor.

Se agora a solidão mortifica a tua alma,
Pense ao menos ouvir a última canção
Que ainda não saiu do bojo de tua lira;
Adie o quanto possas a hora da partida.
O passaredo em bando ainda não ensaiou
O último gorjeio para o entardecer.

Se pesadelos sobre ti se desabaram,
Destroçando esperanças por acontecer,
Espera só um pouco mais, dê um tempo ao sol
Pra trazer nova aurora do seio da noite
Sobre o colo azul do céu inteiramente novo.
Não pense hoje em ir embora deste mundo,
Antes que nos jardins todas rosas floresçam,

Antes que a imensa orquestra  de que é feita a vida
Te enseje ouvir então seus últimos acordes!
Fique mais um pouco, não deixe este cenário,
Antes que o derradeiro pássaro da tarde
Venha pousar as suas asas em gorjeios
Sobre o último galho do último silêncio!
Não vá embora ! Não vá embora ! Não vá embora
Antes que todos  os teus sonhos aconteçam.


De Geraldo Peres Generoso, menção honrosa no Mapa Cultural Paulista 2003, da Secretaria de Estado da Cultura,




Alfarrábios do Generoso: NÃO EXISTE ADEUS

Alfarrábios do Generoso: NÃO EXISTE ADEUS: ADEUS :  PALAVRA QUE NÃO SE ESCREVE    Geraldo Generoso ADEUS :  PALAVRA QUE NÃO SE ESCREVE    Geraldo Generoso Lá long...

NÃO EXISTE ADEUS


ADEUS :  PALAVRA QUE NÃO SE ESCREVE




   Geraldo Generoso

ADEUS :  PALAVRA QUE NÃO SE ESCREVE
   Geraldo Generoso

Lá longe o horizonte, enquanto a água aqui,
Tranquila refletindo a nossa imagem vai
A passar, devagar sob a ponte e nos   cai
Uma folha, uma flor e caímos em si.

O tempo corre e não vês, e nem eu vi
Que a noite já vai alta, a lua sai
Por entre as nuvens e o orvalho esvai
Rolando pela relva, o sol já nos sorri.

Dizer adeus é falso juramento,
Pois quem o diz, no íntimo se esquece
Que não há distância para o sentimento.

Em horas de partir diga “Até breve”;
Até quando surgir do céu outro momento:
Adeus a gente diz, mas nunca escreve.






Alfarrábios do Generoso: SALMO 74 - VERSÃO RIMADA GG

Alfarrábios do Generoso: SALMO 74 - VERSÃO RIMADA GG: Salmos 74 Versão rimada do original por  Geraldo Generoso. 1  Ó Deus Pai, por que, enfim,   nos rejeitaste ? Por que  com tuas ...

SALMO 74 - VERSÃO RIMADA GG

Única versão editada em Língua Portuguesa.



Salmos
74

Versão rimada do original por
 Geraldo Generoso.

1 Ó Deus Pai, por que, enfim,   nos rejeitaste ?
Por que  com tuas ovelhas te iraste,
Que,  por teus pastos, a vagar estão?
E com teu amor eterno as compraste
Desde remotas eras que se vão
E, com as mãos tuas ,  sempre as amparaste?
2 Lembra-te, pois,  da tua congregação,
Remida pela tua própria mão
E com ternura ajuntaste
O teu rebanho sobre o Monte Sião.

Sobre as assolações, teus pés, levanta,
Contra o que o inimigo nos tem feito
de mal no santuário em ira tanta.
Bramam os inimigos, não há jeito,
Rugem sobre os lugares de área santa;
A impor suas marcas sem nenhum respeito.

Um homem em famoso se faria,
Com um machado ao abater o arvoredo.
Mas agora, na fúria, se daria,
Com martelo e machado e, sem medo,
Às entalhadas obras, com  ousadia,
A cinzas reduzir com duro dedo;
Lançaram fogo no teu santuário,
Não hesitaram na profanação,
Derrubando, inclementes,  até ao chão,
A morada do teu nome, a nós tão caro.


Disseram nos seus ímpios corações:
De  vez os despojemos, em ações
De queima teus lugares profanaram,
Que são tuas santas localizações
De  seus aspectos, todos,  nos privaram.

Jazem perdidos os nossos sinais,
Nenhum profeta já nós temos mais
Nem há ninguém que a antever nos possa
O quanto durará esta dor nossa.

Até quando, ó Deus, o adversário
Com suas blasfêmias nos afrontará?
Até quando o  mal será o fadário
Que diante nossos olhos estará
E até quando ele blasfemará?

 Porque retiras a tua mão, ,  tua destra?
Tira-a de dentro do teu santo  seio.
Tu que é o meu Rei, só o que me resta
A operar salvação da terra em meio.

Por tua força dividiste o mar,
Quebrando a cabeça das baleias,
Ao leviatã fizeste espedaçar
E aos habitantes do deserto a mancheia
O deste em mantimento a esse lugar.

Fendeste o ribeiro em água cheia;
Secar fizeste os rios impetuosos.
Teu é o dia e a noite que o permeia,
 Preparaste o sol que o  dia clareia
Fixaste  os  limites espaçosos;
 Inverno e verão tua mão semeia.

Da afronta lembra-te, um povo louco
Contra o teu nome pôs-se em blasfêmia;
Que as feras não devorem  os teus não poucos
Aflitos, a gemer em dor suprema.

Faça-te lembrado de tua aliança;
Terrível está a Terra em seus lugares,
Crueldade a abater-se por seus lares,
Leva-lhes a perder até a esperança.

Não se faça em vergonha o oprimido;
Louve-te em sua oração e em seu  gemido
O aflito que em tua busca ora se lança
Que dores  tantas tem então sofrido.

Erga-se a Mão, que  tua causa pleiteia
Ante  o afronto do louco, repetido,
Não saiam, pois, jamais de teu ouvido
A voz dos inimigos que está cheia
E os que contra ti muito há crescido
No tumulto dessa turba que te odeia.

Alfarrábios do Generoso: A GRAÇA DE DEUS: É FÁCIL, DIFÍCIL OU IMPOSSÍVE...

Alfarrábios do Generoso: A GRAGRAÇA DE DEUS: É FÁCIL, DIFÍCIL OU IMPOSSÍVE...: Geraldo Generoso, pensador do Brasil.     Em data de 19 de julho completei 70 anos de vida. Dentro de minhas possibilidades, muit...

A GRAÇA DE DEUS: É FÁCIL, DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL ?


Geraldo Generoso, pensador do Brasil.


    Em data de 19 de julho completei 70 anos de vida. Dentro de minhas possibilidades, muitas vezes acanhado por limitações de vários feitios, ainda assim procurei buscar o conhecimento. E fiz isto na busca por diferentes caminhos.

      A própria idade, ainda que não de todo aproveitada como eu deveria ter feito, não deixa de ser um acervo valioso. Não só de acertos, mas dos próprios erros cometidos ao longo desta jornada.

     E após tanta busca, tenho um pouco a dizer a vocês, sem a pretensão mínima de convencer a quem quer que seja. Suponhemos estar numa conversa reflexiva, onde saio perdendo por não poder ouvir o que você teria a me dizer. 

   Restrinjo-me, por falta de opção mais feliz, a monologar nestas horas solitárias da madrugada, sempre cavando do fundo do coração uma palavra da Verdade que possa, pela Graça de Deus, levar luz a tantos corações bondosos que me leem dos mais diferentes pontos do planeta.

   Procuro, sim, dizer o que penso, mas evito temas que não sejam claros e demonstráveis, como no caso presente, em que a proposta é expor sobre a facilidade ou dificuldade em se atingir a Graça de Deus,  síntese única da verdadeira paz e felicidade.

    Tento ser otimista, sem me debandar do realismo, daquilo que vejo no dia a dia de meu país, o Brasil, e do mundo inteiro. E estou inteiramente cônscio desta responsabilidade, quando este blog, graças à tecnologia me permite um amplo espectro de leitores, de diferentes latitudes e opiniões: políticas, filosóficas, sociais e religiosas.

   Tangenciei sobre esta ideia - A Graça de Deus -, em alguns textos anteriores. A pretensão agora é tentar avançar mais no que já expressei, alongando - o quanto possível - meu entendimento pessoal sobre a questão em pauta.

    Em resumo, lastreado nas próprias experiências e avaliando as vivências alheias, concluo que viver conscientemente sob a Verdade, tão bem exposta pelo Apóstolo São Paulo em uma de suas cartas - "Em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso ser" = se faz em tarefa das mais difíceis, senão quase impossíveis, para a maioria de nós, seres humanos.

     Se a frase acima é a Verdade, que lemos, ouvimos e repetimos para conforto e certeza de nossa própria eternidade, por outro lado não é fácil vivenciar esse sentimento. 

   Sem querer, o mundo e as circunstâncias nos embriagam num turbilhão: trabalho, família, dinheiro, sem falar em ambições tolas e vaidades fúteis, que ainda mais nos conduzem à surdez diante das Palavras Sagradas que, por si mesmas, são a nossa redenção, liberdade e felicidade. 

    Lamentavelmente, na maioria das vezes, muitos são levados a invejar a alegria de um cachorro saltitante  ou a serenidade de um gato preguiçoso, malgrado termos sido ensinado, pelo próprio Mestre dos mestres, Jesus Cristo, com palavras curtas, secas e peremptórias: "Vós sois deuses".

    Profundamente entreguei-me a essa reflexão para escrever o que você lê, aqui e agora. A minha intenção, sem pretensão doutoresca ou de cunho doutrinário, e levar minha modesta opinião sobre o possível porquê dessa aparente dificuldade da inascebilidade ao Plano Divino.

     Voltando ao cachorro e ao gato mencionados como, em muitos casos, mais felizes do que muitos humanos, pretensamente religiosos e de assíduas orações e práticas religiosas, penso que a diferença está, em prejuízo do ser humano, na perda da inocência. 

     E aí, vendo a alegria e espontaneidade de meu bisneto, de 2 anos de idade, sinto a reafirmação desta impressão de que a inocência é o ingrediente fundamental para, de fato, viver a vida da melhor forma.

    Que desafio enorme temos, pois, cada um de nós, diante do fato de que nossa inocência se perdeu por conta do crescimento e do tanto pensar, refletir, procurar pelo que já está dentro de nós. Tão perto que se faz aparentemente impossível alcançar.

    Somos habitáculos divinos, mas por conta própria renunciamos a essa condição nata, tão somente pelo impulso com que nos atingiu o correr de poucos anos.

  A mocidade se nos apresentou com crises, por faltas ou excessos encontrados na existência. Uma vez adultos, em meio aos adultos de nosso tempo, nos despimos da natural alegria da vida por conta de pessoas e coisas, de uma autoafirmação desnecessária e deixamos de viver o presente.

    Daí recorrermos a líderes religiosos. A tentar buscar nos outros o que já está dentro de nós próprios. E o tempo passa. A gente cresce e, inevitavelmente, salvo um desenlace carnal, envelhecemos e aprendemos tão pouco. 

    Não só nos perdemos em cuidados com a própria vida, como nos ocupamos ( se tivéssemos capacidade para isso) em querer ser donos do destino de nossa família e descendentes. Inevitável que deixamos de viver, porque a vida só acontece a cada momento, como eternidade em fragmentos, mas que não deixa, jamais de ser eternidade.

   Isto posto,  caminho, certamente único, há que ser a recaptura da Inocência perdida, em troca de incertezas sobre incertezas por um viver infeliz, cioso tão só dos meros bens que "vem por mero acréscimo" daquela condição de tão somente "Buscar o Reino de Deus e a sua Justiça." 


Alfarrábios do Generoso: CURA ESPIRITUAL É FUNDAMENTAL

Alfarrábios do Generoso: CURA ESPIRITUAL É FUNDAMENTAL: TUDO INDICA ESTARMOS LONGE DESSA POSSIBILIDADE      É mais do que evidente que um corpo, por si mesmo, não adoece. Até porque não tem c...

CURA ESPIRITUAL É FUNDAMENTAL

TUDO INDICA ESTARMOS LONGE DESSA POSSIBILIDADE


     É mais do que evidente que um corpo, por si mesmo, não adoece. Até porque não tem capacidade nem habilidade para isso. Há quem afirme, tentando concordar com o que digo, que tudo tem origem na Mente, receosos de resvalarem para a conotação religiosa, face à minha preferência por usar o termo "Espiritual".

         Afinal de contas, pouco relevante será, para o desarrolo deste raciocínio que ora proponho, tanto faz considerar a causa de um desconforto ou doença como sendo mental ou espiritual. A maioria das divergências de opinião, cumpre ressaltar, estão mais na semântica do que no peso ou fragilidade dos conteúdos de qualquer questão. Concorda comigo?

      Pois bem. Resumindo o quanto poissível a tese de que "um corpo não adoece por si mesmo", permita-me, caro amigo(a) internauta, a ir ao extemo: um defunto, haja sido qualquer uma a causa de seu desenlace carnal, não sente mais nenhum sintoma decorrente de qualquer enfermidade, nem é capaz de experimetar qualquer sensação de qualquer natureza. 

       Então, acho que estamos conversados. Vou abrir aqui uma historinha, e todos gostam de histórias segundo descobri e me foi possível provar aumento de visualizações aqui no meu blog quando passei a usar deste recurso: contar casos de minha própria vida.

           Nasci numa fazenda, (Fazenda Santa Rosa), jurisdiconada a um minúsculo município brasileiro e ainda peguei um tempo em que o café era a principal atividade econômica do meu País. Os trabalhadores, àquela época, eram chamados de "colonos" a serviço da lavoura cafeeira. 

          Por ser um lugar de poucos habitantes, e saudável em termos de proximidade com a Natureza, a morte era coisa de que eu só ouvia falar. Lá de vez em quando via meu avô, Manuel Fontes, montar a cavalo e seguir para algum enterro em Timburi (a cidadinha mais próxima) e, como ele era um amicíssimo da vida, apenas cumpria seu dever social sem se estender a contar detalhes sobre o funeral, os enlutados etc.

        Mas um dia perguntei a ele sobre o que era um morto, já que mexia-me de curiosidade por ver um deles e o que acontecia com ele. Por ser uma criança, não era de bom tom nem admissível, ainda mais àquele tempo, levar uma criança (como era eu então) a um velório ou enterro a que ele comparecia, dada a sua grande rede de amigos na região toda.

        Diante da pergunta sobre o que era um defunto, meu avô, em sua pedagogia seca e prática, sempre muito clara, me disse que uma pessoa morta, ou qualquer animal morto, era como se fosse um "pedaço de pau", ou uma pedra. 

        E acrescentava meu avô com convicção contagiante : "Pode fazer cócegas que não há reação. Pode tocar fogo que não vai doer, pode fazer o que quiser. Morreu, tá morto".

        Guardei bem aquela lição dele. Não de todo livre de acreditar nas histórias de minha bisavó Edwiges sobre o aparecimento de almas de outro mundo e de minha avó que, juntamente com a mãe, poderia se dizer que tinham posdoutramento em supertições e relatos sobre aparições de pessoas falecidas. 

        Até que, enfim, me deparei com a oportunidade de constatar se de fato um morto não sentia mais nada.  Faleceu a sogra de um filho de meu avô. Era chamada de Dona Generosa, embora não tivéssemos parentesco, senão colateral, já que era esposa do tio Neco. 

        O velório foi na colônia próxima alguns metros da casa da administração onde eu morava com os meus avós. Em idade, eu deveria estar entre 5 ou 6 anos de vida.  

    Mas, pelo pretexto de parentesco, achei que não haveria impedimento de também estar entre os demais no "guardamento", sistema em que (àquele tempo) era entendido como a permanência de pessoas no que hoje se chama velório, a fim de que o diabo não viesse roubar o corpo. Não sei bem o que ele, o diabo, faria com um defunto, mas, enfim, seria uma questão não prioritária naquele momento. O que eu intentava saber era se um morto realmente estava morto mesmo. 

      Vieram parentes da capital, São Paulo e também algumas pessoas da redondeza. Graças à necessidade de alimentação própria dos seres vivos, a certa altura, minha tia (filha da falecida) convocou as pessoas para a cozinha a fim de matar a fome, em redor de um fogão de lenha.

         O corpo de dona Generosa estava numa cama, próximo à sala, e da sala se ia para a cozinha, por sobre uma cama que, pela tradição, não mais seria usada pela família por conta do costume daqueles tempos supersticiosos. 

        Acerquei-me ao lado dos pés,  do leito onde a falecida jazia  sob uma coberta. Com cuidado, e ao conferir que não estava sob o olhar de ninguém, coloquei a mão sobre aqueles pés gelados a fim de comprovar (não que eu duvidasse das palavras de meu avô) se realmente um morto não sentia cócegas...

       Nenhuma reação da parte da defunta. Seria o mesmo que tentar fazer cócegas numa pedra, bem fria. Uma vez comprovada a afimração de meu avô Manuel, fui para a cozinha e lá me juntei à refeição como os demais.

      A história em si mesma é de fato bobinha. Mas me permitiu um conceito frio e cru do que era a morte. Segundo o parecer médico, no atestado de óbito, ela morreu de dor de cabeça. Um pouco tempo depois, esse tipo de óbito passou a ser denominado como "derrame cerebral". Atualmente é "AVC", que não me importei em entender o significado dessas iniciais dessa enfermidade (hoje não necessariamente  fatal como àquela época, no Brasil).

     Pois bem, saindo desse parêntesis, talvez desnecessário mas só como uma amenização com esta historieta das cócegas na defunta, desde então concluíi muitas coisas sobre a vida e como encará-la da forma mais realista possível.

      Posto isto, a absoluta insensibilidade de um corpo animal, é fácil concluir que todas as enfermidades nascem, seja do que for - da Mente, da Alma ou do Espírito. Menos do corpo, que não tem como criar nada. 

      Ao corpo restará apenas cumprir  sua função de, ao decompor-se, retornar seus elementos à Natureza, cumprindo a lei da física de que "No Universo nada se perde nem nada se cria, tudo se transforma.

      Os gregos (como eu os admiro no tempo de seu auge filosófico) já preconizavam "Mente sã em corpo são", que os romanos  houveram por bem adotar em sua postura com relação à verdadeira saúde do ser humano.

     Fica evidenciado que qualquer doença ou sintoma dela decorrente, tem lugar na Mente e, não, no próprio corpo. Então, igualmente acredito, com muita fé, que no futuro teremos mais alternativas do que simplesmente remédios físicos, materiais (iguais aos elementos corporais) como alternativa para maior eficiência da medicina.

        Já existem muitas terapias dessa modalidades alternativas no Brasil. A mais recente, que tenho notícia, e que tem realmente mostrado eficiência das melhores é a Medicina Germânica, do Dr. Hammer, um médico alemão recentemente falecido.

        Não vou me alongar, por respeito ao prezado leitor, mas você poderá acessar em qualquer instrumento de Busca da Internet sobre esse sistema de terapia que, ao meu ver, se constituirá na Medicina do Futuro, onde fica evidenciada prevalência total do Espírito ou da Mente na vida de uma pessoa e, melhor ainda, os meios de tratar as doenças com métodos a partir de recursos que buscam a ação curativa (da Mente ou do Espírito, como você preferir entender.)




    


           

           


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