CURA ESPIRITUAL É FUNDAMENTAL

TUDO INDICA ESTARMOS LONGE DESSA POSSIBILIDADE


     É mais do que evidente que um corpo, por si mesmo, não adoece. Até porque não tem capacidade nem habilidade para isso. Há quem afirme, tentando concordar com o que digo, que tudo tem origem na Mente, receosos de resvalarem para a conotação religiosa, face à minha preferência por usar o termo "Espiritual".

         Afinal de contas, pouco relevante será, para o desarrolo deste raciocínio que ora proponho, tanto faz considerar a causa de um desconforto ou doença como sendo mental ou espiritual. A maioria das divergências de opinião, cumpre ressaltar, estão mais na semântica do que no peso ou fragilidade dos conteúdos de qualquer questão. Concorda comigo?

      Pois bem. Resumindo o quanto poissível a tese de que "um corpo não adoece por si mesmo", permita-me, caro amigo(a) internauta, a ir ao extemo: um defunto, haja sido qualquer uma a causa de seu desenlace carnal, não sente mais nenhum sintoma decorrente de qualquer enfermidade, nem é capaz de experimetar qualquer sensação de qualquer natureza. 

       Então, acho que estamos conversados. Vou abrir aqui uma historinha, e todos gostam de histórias segundo descobri e me foi possível provar aumento de visualizações aqui no meu blog quando passei a usar deste recurso: contar casos de minha própria vida.

           Nasci numa fazenda, (Fazenda Santa Rosa), jurisdiconada a um minúsculo município brasileiro e ainda peguei um tempo em que o café era a principal atividade econômica do meu País. Os trabalhadores, àquela época, eram chamados de "colonos" a serviço da lavoura cafeeira. 

          Por ser um lugar de poucos habitantes, e saudável em termos de proximidade com a Natureza, a morte era coisa de que eu só ouvia falar. Lá de vez em quando via meu avô, Manuel Fontes, montar a cavalo e seguir para algum enterro em Timburi (a cidadinha mais próxima) e, como ele era um amicíssimo da vida, apenas cumpria seu dever social sem se estender a contar detalhes sobre o funeral, os enlutados etc.

        Mas um dia perguntei a ele sobre o que era um morto, já que mexia-me de curiosidade por ver um deles e o que acontecia com ele. Por ser uma criança, não era de bom tom nem admissível, ainda mais àquele tempo, levar uma criança (como era eu então) a um velório ou enterro a que ele comparecia, dada a sua grande rede de amigos na região toda.

        Diante da pergunta sobre o que era um defunto, meu avô, em sua pedagogia seca e prática, sempre muito clara, me disse que uma pessoa morta, ou qualquer animal morto, era como se fosse um "pedaço de pau", ou uma pedra. 

        E acrescentava meu avô com convicção contagiante : "Pode fazer cócegas que não há reação. Pode tocar fogo que não vai doer, pode fazer o que quiser. Morreu, tá morto".

        Guardei bem aquela lição dele. Não de todo livre de acreditar nas histórias de minha bisavó Edwiges sobre o aparecimento de almas de outro mundo e de minha avó que, juntamente com a mãe, poderia se dizer que tinham posdoutramento em supertições e relatos sobre aparições de pessoas falecidas. 

        Até que, enfim, me deparei com a oportunidade de constatar se de fato um morto não sentia mais nada.  Faleceu a sogra de um filho de meu avô. Era chamada de Dona Generosa, embora não tivéssemos parentesco, senão colateral, já que era esposa do tio Neco. 

        O velório foi na colônia próxima alguns metros da casa da administração onde eu morava com os meus avós. Em idade, eu deveria estar entre 5 ou 6 anos de vida.  

    Mas, pelo pretexto de parentesco, achei que não haveria impedimento de também estar entre os demais no "guardamento", sistema em que (àquele tempo) era entendido como a permanência de pessoas no que hoje se chama velório, a fim de que o diabo não viesse roubar o corpo. Não sei bem o que ele, o diabo, faria com um defunto, mas, enfim, seria uma questão não prioritária naquele momento. O que eu intentava saber era se um morto realmente estava morto mesmo. 

      Vieram parentes da capital, São Paulo e também algumas pessoas da redondeza. Graças à necessidade de alimentação própria dos seres vivos, a certa altura, minha tia (filha da falecida) convocou as pessoas para a cozinha a fim de matar a fome, em redor de um fogão de lenha.

         O corpo de dona Generosa estava numa cama, próximo à sala, e da sala se ia para a cozinha, por sobre uma cama que, pela tradição, não mais seria usada pela família por conta do costume daqueles tempos supersticiosos. 

        Acerquei-me ao lado dos pés,  do leito onde a falecida jazia  sob uma coberta. Com cuidado, e ao conferir que não estava sob o olhar de ninguém, coloquei a mão sobre aqueles pés gelados a fim de comprovar (não que eu duvidasse das palavras de meu avô) se realmente um morto não sentia cócegas...

       Nenhuma reação da parte da defunta. Seria o mesmo que tentar fazer cócegas numa pedra, bem fria. Uma vez comprovada a afimração de meu avô Manuel, fui para a cozinha e lá me juntei à refeição como os demais.

      A história em si mesma é de fato bobinha. Mas me permitiu um conceito frio e cru do que era a morte. Segundo o parecer médico, no atestado de óbito, ela morreu de dor de cabeça. Um pouco tempo depois, esse tipo de óbito passou a ser denominado como "derrame cerebral". Atualmente é "AVC", que não me importei em entender o significado dessas iniciais dessa enfermidade (hoje não necessariamente  fatal como àquela época, no Brasil).

     Pois bem, saindo desse parêntesis, talvez desnecessário mas só como uma amenização com esta historieta das cócegas na defunta, desde então concluíi muitas coisas sobre a vida e como encará-la da forma mais realista possível.

      Posto isto, a absoluta insensibilidade de um corpo animal, é fácil concluir que todas as enfermidades nascem, seja do que for - da Mente, da Alma ou do Espírito. Menos do corpo, que não tem como criar nada. 

      Ao corpo restará apenas cumprir  sua função de, ao decompor-se, retornar seus elementos à Natureza, cumprindo a lei da física de que "No Universo nada se perde nem nada se cria, tudo se transforma.

      Os gregos (como eu os admiro no tempo de seu auge filosófico) já preconizavam "Mente sã em corpo são", que os romanos  houveram por bem adotar em sua postura com relação à verdadeira saúde do ser humano.

     Fica evidenciado que qualquer doença ou sintoma dela decorrente, tem lugar na Mente e, não, no próprio corpo. Então, igualmente acredito, com muita fé, que no futuro teremos mais alternativas do que simplesmente remédios físicos, materiais (iguais aos elementos corporais) como alternativa para maior eficiência da medicina.

        Já existem muitas terapias dessa modalidades alternativas no Brasil. A mais recente, que tenho notícia, e que tem realmente mostrado eficiência das melhores é a Medicina Germânica, do Dr. Hammer, um médico alemão recentemente falecido.

        Não vou me alongar, por respeito ao prezado leitor, mas você poderá acessar em qualquer instrumento de Busca da Internet sobre esse sistema de terapia que, ao meu ver, se constituirá na Medicina do Futuro, onde fica evidenciada prevalência total do Espírito ou da Mente na vida de uma pessoa e, melhor ainda, os meios de tratar as doenças com métodos a partir de recursos que buscam a ação curativa (da Mente ou do Espírito, como você preferir entender.)




    


           

           


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