ESCADA DA VIDA

Quando a subir estamos,
Pela escada da vida,
A quantos encontramos,
E amigos achamos,
Em porção desmedida.







Caso então chegue a hora
Do descer  por inteiro,
Não restará nesse agora
Tantos quantos de outrora:


Somente o verdadeiro.


''Terra Querida'', por Lucylla e Lucyana



LUCYANA AGORA ESTÁ CANTANDO SOLO. ELA É A MUSA DA MÚSICA SERTANEJA DO BRASIL.
ENCANTA ATÉ MESMO ANTES DE CANTAR E DEPOIS CONTINUA ENCANTANDO COM SUA VOZ, SUA HABILIDADE NA VIOLA E SEU CARISMA.

O BRASIL MERECE UMA MUSA COMO LUCYANA.

EM HORAS DE PROVAÇÃO....

ANTE  SITUAÇÕES DESESPERADORAS
Geraldo Generoso
Ocorrem em cada vida humana situações críticas que parecem extrapolar a qualquer limite imaginável. Há circunstâncias em que  a pessoa se sente um animal acuado,  sem conseguir  encontrar  uma saída, para a direita ou para a esquerda, para baixo ou para cima.

            Nosso rei,  deste temporário tabuleiro de xadrez está em check. Em check-mate. Isso mesmo! Termo que pode até associar com a terrível palavra morte. Ou aquela angústia que a precede, porque uma vez morto não se sente mais nada.

            Pode ser de qualquer tipo: saúde, relacionamento, profissão, dinheiro. Quase tudo dói igual.  E como esta nossa breve passagem é farta dessas surpresas infelizes! É aquela sensação de pânico, própria de quem se encontra à beira do abismo para ser tragado e que, de si  mesmos e por si  mesmo nada podemos fazer.

            Esse quadro terrível, não raro, torna-se extremamente penoso. Não bastasse nossa reconhecida e flagrante impotência, ainda nos impõe à condição de guerreiro solitário e desarmado. É aquele momento em que ninguém está do nosso lado e nos estender o necessário socorro.

            Nem nossos pais, nem nossos amigos, nem mesmo aqueles tidos entre os melhores. Não enxergamos qualquer tipo de amparo. O simples pensar sobre nossa situação  nos conduz ao amargo sentimento de derrota. De falência total diante de tudo e de todos. Até de nós mesmos!

            Por tais provações, ao longo do tempo, nesse calvário pessoal, não há muito o que escolher. Não há opção para esta ou aquela alternativa. Aliás, não parece existir a mínima possibilidade de eleger uma sorte diferente.  É possível chegar, por via do desespero,  de até tentar deixar este mundo e colocar um fim à vida por conta própria.

            Há, sim, infelizmente a ideia fatal de dar um fim à própria vida. Chega-se ao absurdo de absoluta descrença. Em Deus e em tudo. E o pior, em tal escalada martirizante é que nosso raciocínio lógico acaba mesmo por  quase nos convencer de que todas as soluções estão mortas para a nossa existência.

            Dizem-nos aqueles que têm fé e até aqueles que não a tem, ou a tem apenas da boca pra fora, para que mantenhamos bom ânimo, mas ainda assim as trevas como que nos alcançam de alto a baixo e não divisamos qualquer sinal de luz no horizonte.

            No entanto, chegados a este ponto crítico, buscamos a última e única tábua de salvação: as Escrituras Sagradas.

 Até então achávamos, em nossa humana e limitada compreensão que “de nós mesmos e por nós mesmos tudo podíamos fazer”. E eis que chegamos à conclusão bíblica do Apóstolo Paulo: “quando estou fraco é que sou forte.”

No momento que tomamos consciência que estar fraco é um passo para passar a contar com o Poder Infinito de Deus em nossa carne, em nosso sangue e em nossa Alma, o sopro divino, que a tudo anima, nos ressuscita.

Nessa conscientização sincera e verdadeira, abrimos a guarda para que Deus ocupe o espaço e opere os seus milagres em nosso mundo pessoal.

Daí  chegamos ao ponto em que a Bíblia, no livro de Salmos, nos sugere claramente por meio destes versículos: Elevo os meus olhos para os montes. De onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.”

A partir daí o temor se dissolve. Nem sequer reconhecemos válido amaldiçoar as provações por que passamos.  Esta postura não é masoquista, de se gostar da dor.  Nem também se reduz a imaginar para si   um carma ruim ou negativo. Cristo está acima disso porque Ele trouxe a Graça em lugar do sacrifício e o Perdão em lugar do castigo.


Estando Deus presente em toda parte, como é evidente, no micro e macrocosmos, é impossível que Dele estejamos separados sequer por um segundo em toda a eternidade.

Mas nos advém essa  sensação de dolorosa orfandade, a de que estamos alijados da Presença  de Deus em nossa vida. E essa impressão, ainda que não verdadeira, dói tanto quanto se separados estivéssemos de nosso Bem único e supremo.

Mais uma vez nos acodem as palavras do Apóstolo Paulo: “em Deus vivemos, nos movemos e temos o nosso Ser”.







O QUE NOS RESERVA A SORTE?

O jogo é um jugo.

O que obtemos da vida sempre deve resultar do esforço ou do engenho, nunca, da sorte. O trabalho, obviamente, é sempre bom, mas a sorte pode ser boa ou má. Na maioria das vezes prevalece a segunda hipótese.



Por isso não sou useiro de nenhum tipo de jogo. Se perco, o pouco perdido pode me fazer falta. Se ganho, alguém tem que perder. O muito em ganho  pode até me fazer humanamente pior do que sou.

Sinceramente, se me fosse dada a chance de sair premiado indefinidamente em qualquer modalidade de jogatina, eu me absteria dessa tentação. 

Quem nos provê, verdadeiramente, não são as circunstâncias da sorte, mas a Presença de Deus que nos alimenta com seus frutos e nos dá, a cada noite, o sono de uma consciência tranquila.


MACONHA : OBJETO DE ESTUDOS.


Segundo nota de página inteira da FOLHA DE S. PAULO,
de hoje, 20 de janeiro de 2014, a erva cannabis  pode 
representar, no futuro, o que no passado e no presente 
representa a penicilina.

O Dr. Lester  Grispon, professor emérito da Universidade de Harvard discorre sobre os efeitos medicinais da maconha, e narra sua história de vida de como chegou à conclusões próprias a respeito do uso dessa que, por muitos, é chamada erva maldita.

Ele fala sobre os efeitos desse produto sobre dores de cabeça, depressões leves, anorexia etc. E não há o que opor a uma autoridade do tamanho dele. 

No entanto, uma colocação bastante genérica, poderia de certo modo relativizar esses conceitos do Dr. Grispon, de forma não menos convincente.  

Visto pelo prisma  meramente químico, pode até ser uma tese sustentável. No entanto, a realidade não mostra que seja bem assim.

Haja vista que, dado o costume do exagero, e todo excesso gera uma imperfeição, julgo temerário admitir tantas loas a cannabis, quando tantas pessoas, mormente jovens, 
diretamente e, indiretamente suas famílias, o quanto padecem, num verdadeiro inferno existencial.

A bem da verdade, hoje impera o crack que, a rigor, veio da porta que a maconha abriu, para alguns, muito cedo e hoje lamentam a escravidão a que se submetem.

 Praticamente condenados, mesmo não tendo matado ou roubado. Segregados nas cracolândias e outras ândias da vida. 

A ponto de as autoridades não saberem o que fazer. Se foi um erro proibir, fazendo disso um tabu, hoje, como no caso do Uruguay, pensa que, na permissão até do cultivo e praticamente estatizando a cannabis, julgam que encontrarão solução.

O problema é muito sério. Os índios certamente usavam estimulantes e substâncias psicoativas, mas tinham o contrapeso do viver na Natureza, num mundo sem complexidades como o nosso. 

Os homens primitivos, quase sem exceção, conheciam e consumiam vinho, cerveja e outras bebidas alcoólicas, como o cauim dos nossos nativos. 

Mas por uma virtude natural, primeiro não cometiam excessos de forma rotineira e, segundo, não buscavam fugir da vida, pois viviam em paz com o seu meio - físico e social.

Enfim, acho que só a educação não resolve esta parada. É preciso espiritualidade. Em recente livro que acabo de ler, de Guilherme Franco Nóbrega, por via de suas pesquisas sustenta que,  todas essas fugas, por incrível que pareça, são de mote espiritual e místico.

 E diz mais:  um dependente recuperado - tal qual o filho pródigo da parábola - encontra uma felicidade, amalgamada pela dor, que o comum das pessoas jamais obteria naturalmente. 







DOIS CORAÇÕES -

Dois Corações


Bem diferente seria

Se a gente pudesse ter
Dois corações a bater
Num só peito noite e dia.


Um de aço, frio e forte,
Resistente à solidão,
Que afrontasse a própria morte
Sem qualquer vacilação.

Outro a gente deixaria
Reservado à alegria
Sem qualquer sombra de dor.

Assim, na felicidade,
Não haveria a saudade,
Que sempre vem com o amor.

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DUE CUORI


Traducão de Giovanni Campisi –Trento _ Itália na série (entre outros poetas)
Una Poesia per la Vita

Sarebbe molto diverso
Se la gente potesse avere
Due cuori che battono
In un solo petto notte e giorno.

Uno di acciao, freddo e forte,
Resistente alla solitudine,
Che affronterebbe la propria morte
Senza nessuna difficoltà.

L’alto, direbbe la gente,
Riservato all’allegria
Senza ombra di dolore.

Cosi nella felicità
Non avrebbe nostalgia,
Che sempre viene con l’amore...



BRASIL, MOSTRE MELHORES ROSTOS

Alguns  políticos, por seu comportamento reprovável e aético,
infelizmente conseguiram, neste País,
que grande número de pessoas
capazes, honestas, éticas e competentes
virassem as costas para a Política.

O resultado foi o melhor que os corruptos
esperavam.

E, nem é preciso dizer, 
 o pior para a Nação brasileira. 

UMA PÁGINA DE DIÁRIO

CADERNO D  - 02 DE SETEMBRO DE 1996. (Geraldo Generoso)


Senhor,
Mais do que nunca
Tenho sentido,
Através de todos os sentidos
A fugacidade da vida.


Pouco a pouco
Chego ao dealbar de meio centenário,
E tenho visto, ao longo deste tempo
Os meus heróis humanos
Um a um desaparecendo.

Não mais os vejo, mas os escuto.
Ganharam asas para o invisível
Sem uma promessa formal de reencontro.

Permaneço, inobstante,
Na confiança da prometida imortalidade,
Ou ao menos, que os meus heróis idos

Com seus vultos áureos
Iluminem, enquanto aqui eu demorar,
A terra sombria
Deste coração pungido pela saudade.


* Agradeço de coração pelas visitas a estes meus rabiscos. Gostaria, com a devida licença dos demais leitores, mandar um abraço aos internautas da Malásia. Eles têm sido assíduos e marcado grande número de acessos neste meu blog. Segue uma foto da cidade de IPAUSSU, Estado de São Paulo, Brasil. Namastê. GG

MEMÓRIAS DE UM HOMEM BOM

Esta homenagem ao Sr. JORGE GARROSSINO, de Ipaussu, colocada em acróstico, rima e métrica, sob o patrocínio do Sr. Antonio Leonardo Garrocino, ficará sobre a lápide do homenageado, neste projeto Poesia Além da Vida, que venho desenvolvendo. O intuito é deixar patente nossa crença na vida. Acredito que não somos feitos apenas de ossos, nervos, músculos e cartilagens. Somos Almas (ou Espíritos) que deixam memórias. E não quero que elas se findem pelo mero desaparecimento do corpo.

A DANÇA DA VIDA



A vida é uma continuidade. Até onde vemos e além dela. 
Misteriosa, tanto visível quanto invisivelmente.






O pó,
A vergastar
O ar...
É mó
A triturar
Cada lembrança
Que insiste
Em conosco ficar.





O pó
É o que resta
Da esperança,
Que não se cansa
Em animar
A festa
E a procurar
No que restar
O passo da dança
Do eterno dançar.

Metade de Você



SIMPLES ENTREGA




Sempre fui metade de Você.



 E agora, com o correr do tempo, 



a saudade me reduziu a menos da metade




da metade que eu era.



 Ainda assim, o que de mim restar,




é tudo o  que lhe ofereço.

CADÊ A VERDADE DA VIDA?

É A VIDA  UMA MENTIRA ?
15-JANEIRO-2014
Somos extraterrestres que acreditamos
que  a terra tenha discos voadores.

Nunca iremos nos acostumar com o fato de que o mundo que vemos não tem lógica nem sentido. Ora vemos alguém que se dedicou de corpo e alma ao bem do próximo, vergado sob peso insuportável de desditas as mais diversas.

O cenário mundial nunca foi um território de paz e amor. A tal ponto que os hippies, quando pregaram tanto esse dístico, para chegar a essa condição (aliás, nunca chegaram) tiveram que se valer das drogas. E a herança aí está, como emenda pior, muito pior que o soneto.

Muitos pontos do globo terrestre são nada mais que ilhas infernais. Assim nos presídios, como em muitos lares, passando por oficinas e até mesmo templos. E o que é o inferno senão trevas. E que trevas maiores existem para quem foi alcançado pela cegueira total.

O mundo que pensamos ver é uma falácia. Condicionamos a enxergar, (ou não enxergar nada) e imergirmos nas nossas mazelas, às vezes insuportáveis, por conta deste nosso tão breve estar no mundo.

Mas deve haver, e há, uma outra realidade que não aquela que pensamos dominar com os nossos sentidos. Independente até de religião ou teses espiritualistas, todos sabemos o quão limitado é o nosso campo de percepção. E nos viciamos facilmente em tomar como definitivo aquilo que teimamos acreditar estar vendo.

Somos condicionados – e a física explica muito bem -, a ver e ouvir apenas numa determinada frequência. Se muito alto ou muito baixo o volume de um som, para nós ele está morto. Ou melhor, nós estamos mortos para essas vibrações de som.

Neste pequenino exemplo, que não requer fé, mas tão somente comprovação científica, podemos então deduzir, com grande expectativa de acerto, que a vida não é o que vemos, mas é o que é.

E se a Vida foi feita por Deus, ou Dele emana como propriedade própria da Divindade, o certo é não hesitar em limitar nossas certezas e admitir que além do horizonte humano perceptível, há muitas e muitas coisas que precisam ser levadas em conta.

Voltarei a este assunto oportunamente. Por hoje é só.  

BRASIL SEM OPOSIÇÃO .

                    Onde está a Oposição no Brasil?

Infelizmente, em lugar algum. Estão no mesmo lugar da situação, Partido dos Trabalhadores PT, e seus aliados, PMDB sempre à frente, e ao lado de quem ganhar. 

Oras, até parece que o País é comandado por um governo monolítico, sem qualquer nuança de ideias que possam ressaltar alguns descalabros que saltam aos olhos, até mesmo do exterior e, particularmente da Nações Unidas.

Agora mesmo, o mundo assiste as cenas de terror de decapitação (corte de cabeças de presidiários) com requintes de crueldade no presídio de Pedrinhas, no Maranhão. Não se vê um pio da Oposição, PSDB, PSB e outros menos votados.

Mesmo as personalidades de grande expressão, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cominam em omissão a essas cenas escabrosas. O Governo Federal, por conta da aliança com o clã dos Sarney (Roseana Sarney é a governadora do Maranhão), eis que também movimenta muito devagar as iniciativas e não toca no assunto.

Oras, isto me parece incorreto. Digo errado mesmo. Que opções há para se votar? Que vozes existem para nos defender e coincidir seus pleitos com os nossos? Nenhum! 

Só se pensa em articulação política, ou politicalhas, de nível partidário: tempo de TV, em financiamento de campanhas, em alianças partidárias e nada mais que isso.

E a situação é tão desafiadora que não sei o que pode vir a partir do quadro que aí está. Infelizmente, esses gritos  retidos na garganta do povo, não raro explode em violência nas ruas e praças.

 É também uma linguagem, ainda que a não melhor, mas é exatamente isso que ocorre num país com uma Oposição que se recusa a se mexer, a expor pontos de vista e a protestar pelos moldes da política em si.

Ou há evolução inteligente, ou revolução que, na maioria das vezes, perde a cabeça e  a razão.


AIRTON JÚNIOR, ESBANJA TALENTO

Se gosta de campeões, conheça Airton Júnior, um menino aplicado e que sabe a que veio no mundo.
Grande abraço,

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