ENTREVISTA COM HAMILTON MASTRODOMÊNICO

http://www.youtube.com/watch?v=cPI_b7qQ5zI&feature=plcp

Esta entrevista foi com o Prof. Hamilton Mastrodomênico, de Ipaussu, um professor emérito, que deixou marcas em várias gerações, pela sua competência, dedicação, inteligência e cultura, a par de outros predicados, como autoridade e personalidade de verdadeiro mestre.

REFLEXO CONDICIONADO



"É apanhando que se aprende."
                                                                                                                                                                                   José B. de Maio, advogado e escritor radicado em São Paulo, orgulhava-se da Ipaussu em que nasceu, por volta dos anos 20. Em suas vindas à cidade natal, gostava de relembrar de sua infância e das pessoas, coisas e situações  de sua época.

Sob esse tema escreveu o livro  “Minha Terra, Minha Gente!”.No entanto, por imperdoável  omissão, deixou fora de  sua obra  uma figura marcante  de sua memória familiar. Nada mais nada menos que  TARECO, um cão de porte médio, amarelo ruivo, pitoco, vira-latas e muito amigo da criançada.

COMO O CAPITALISMO VALORIZA O SER HUMANO




No mundo da economia de mercado, tanto aqui quanto na China, o indivíduo é muito valorizado. Por uma razão muito simples: cada pessoa, em maior ou menor grau, é um consumidor. Com a agravante de também ser um contribuinte compulsório de impostos, taxas, emolumentos e o diabo a quatro.
De repente, num desfile por um  shopping, pedi ao meu costumeiro anjo da guarda que me informasse sobre os pensamentos despertados, por  minha insignificante  passagem, aos comerciantes e   prestadores de serviços. Eis o diálogo com meu anjo-intérprete:

COMO VOCÊ VÊ A INVEJA?

No universo tudo é dual. Alterna-se entre quente  e frio, dia e noite, pobreza e riqueza, feio e bonito (este conceito já de muita relatividade). Pois bem, há até a expressão inveja boa, como sinônimo de admiração pelo que uma pessoa é ou faz na vida. Tudo isto é muito óbvio. Mas a palavra inveja é tão feia, que deveríamos evitar o seu uso como sinônimo de qualquer coisa.

No entanto, há pessoas que morrem de medo quando se sentem ameaçadas pela inveja de alguém ou de alguns. Oras, não há como evitá-la, mesmo quando, às vezes, possamos estar na condição  de "invejado a invejar os invejosos"  como disse   Castro Alves em seu imortal poema "Hahasverus".

SEM FALSA MODÉSTIA



Sempre que alguém diz: "Modéstia à parte", é inevitável que a vaidade ocupe essa parte que ficou de lado. Mas este mundo é tão contraditório e contrassensual, que há pessoas orgulhosas da própria humildade ou modéstia.

A rigor, humildade tem dois sentidos: o alto e o baixo. Quando se diz que tal  pessoa é  humilde pode ser uma referência ao seu estado socioeconômico, próprio daquelas  - infelizmente em maioria no Brasil- situadas na faixa de baixa renda.

ENFIM SÓS...



Desde os confins da longe  infância, pelo ouvir das primeiras histórias, em plena   inocência, persiste em mim esta  curiosidade santa de contemplar o esplendor do Teu rosto,  sem ousar tocar as fímbrias do Teu vestido.
O bastante seria uma visão apenas -  num abrir e fechar de olhos -   da Tua luz que brilha de eternidade a eternidade. Deparar-me-ia com a emoção estremecente, da cabeça aos pés do meu próprio espírito. Uma imagem luminosa capaz de apagar toda e qualquer treva - do meu passado, do presente e mesmo as brumas  do futuro sem fim.

Drogas, Drogados e Traficantes


A sociedade, hoje, por seus poderes constituídos, entrou numa conhecida rotina de combate ao tráfico de drogas, como era de se esperar, sem um saldo positivo para a população brasileira, cada vez mais assustada com esse flagelo que hoje grassa em todos os quadrantes da Nação.

    Dessa história, ou melhor, dessa tragédia diária, todos conhecemos a hierarquia da trama de começo, meio e fim. Mas que não se logra chegar a um final feliz, em que possa contabilizar um saldo favorável para a questão em termos de governo.

VOCÊ SABE O QUE É SOLIDÃO?


Primeiramente, temos a observar que solidão não é um bicho de sete cabeças, nem o fim do mundo. Esta condição geralmente assusta mais os que a veem de fora do que as pessoas que a sentem por dentro.

Meu amigo, poeta, escritor e publicitário Otávio Bueno da Fonseca, de Piraju, de quem ora prefacio o seu livro de três andares de temas: Maravalhas - escreveu um texto que corta fundo essa palavra, no espírito e na própria carne.

Viver é um equilíbrio complicado


Estas ideias me pegam pela garganta e me fazem falar. Até menciono sobre coisas que não quero, mas o pensamento, como um cavalo sem freios, vai abrindo uma clareira na minha mente e não tenho como escapar. Preciso dar o meu recado, e nem sempre é um conteúdo otimista, pra frente e considerado como autoajuda.

         A vida humana – cá entre nós – é   a mais difícil entre as demais. Desde o mineral (que suponho não ter vida, nem vegetativa nem anímica nem racional ) o que depreendo de todo esse desenrolar em branco e preto, que são os dias e as noites que cada ser vivente  é obrigado a viver, só de pensar nas tantas obrigações humanas, já me ataca um cansaço. Minha cabeça vira um trevo, nem sempre aquele que dá sorte : o  de 4 folhas.

REENGENHARIA DO RELACIONAMENTO


Geraldo  Generoso
No palco mais estreito do seio doméstico é que as pessoas exercitam o casamento, num script de êxito alternando-se em  fracassos. Casamento significa união. Ela só se processa, terminantemente, quando existe harmonia. Fora disso só resta o auto-engano de uma convivência frustrada e, porque mentirosa, apresenta-se à sociedade sob o disfarce imperdoável da hipocrisia.
Harmonia no relacionamento
Em parte, mas grande parte mesmo, a harmonia de um casal pode ser construída. Como alicerce de um relacionamento, se a afinidade, atração e simpatia não se mostrar sólida e sem o diferencial de uma identificação entre os pares, muito trabalho terá o  terapeuta matrimonial, que precisará de tempo para corrigir os desacertos, por mais hábil que possa se considerar.

O BÁLSAMO OCULTO DA VIDA...


Cada um de nós conta com mais de um motivo para assustar-se com as mazelas de que a vida é farta. Sim,  cada passo uma situação aflitiva pode nos  surpreender, em tocaia, com  acontecimentos inesperados. Seja uma enfermidade, para a qual resulte a hipótese de uma gravidade fatal; seja um acontecimento que sobrevenha, em questões com a polícia e a justiça, seja a falência total de nossos negócios ou o desemprego que a tantos alcança.
Por melhor que sejamos, todos  estamos sujeitos a contratempos de toda espécie. Mas há outros, de longo prazo, que se já nos advertem para uma eventual velhice enferma, quando não em estado até vegetativo. E essas sombras soturnas são useiras em se nos demonstrar na figura concreta, real, palpável – e que muito lastimamos – quando nos espelhamos naqueles que, com seus espíritos  suados de vivências , encontram-se a um passo do limiar de partida deste mundo. A tal ponto que o próprio Nada que se pode supor seria considerado  melhor do que o tudo da vida, preenchido dessas cruzes difíceis de suportar ao peso dos ombros.

AOS ATEUS E DESCRENTES

Conheço muitas pessoas amigas, descrentes confessas  de qualquer espiritualidade ou transcendência em relação à realidade terrena. Gosto demais  dessa gente. São sinceras e reconheço, sem qualquer dificuldade, essa transparência e essa franqueza  em dizer: "não acredito em vida após a morte; não acredito que exista um Criador, tudo não passa de criações de pintores e poetas essas figuras santificadas que fazem parte do panteão dos deuses das várias raças."

       Como bem soa a letra daquela bela canção  do Renato Teixeira, "Tocando em Frente", exatamente naquele trecho em que enfatiza : "cada um de nós carrega a sua história".  Quer queira quer não, a própria fé em cada ser humano se rege por muitas condicionantes: o ambiente doméstico, social, os desafios da vida, as carências ou abundâncias em excesso, tudo concorre para burilar  cada coração ao formato de sua própria crença ou descrença.

Mensagem de Aniversário ao Prefeito LUIZÃO


Cada homem traz de Deus a mão imposta
Para fazer-se Dele um instrumento,
Seja no arado, seja de mãos postas,
O senhor o usa em todos os momentos.
A cada um Deus manda o pensamento,
Quando mesmo a dor com o infortúnio aposta;
E até mesmo em meio aos sofrimentos,
Deus nos quer, Deus nos ama, Deus nos gosta.
Ipaussu, terra santa e abençoada,
Tem de Deus muita luz em sua memória
De gente que a fez querida e amada.
Um moço é quem por Deus hoje a governa
Luizão, prefeito, que já está na história
Desta terra de luz e de beleza eterna.
Singela homenagem do poeta menor,
Geraldo Generoso – 09-04-2012
Aos cuidados da exma. chefe de gabinete
Isabel Moura

ODE AO ABACAXI

ODE AO ABACAXI


Já nasce coroado
como rei pequeno
que é do chão erguido;
ao solo abraçado
no chover sereno
faz-se em fruto abrido.

Traz do índio a rudeza.
Ao fazer-se em fruto
tem a aspereza
de um doce chão bruto.

Traz a natureza
simples do matuto.
A acidez tempera
com o dulçor que impera
em sábia proporção.
Com sua humildade
sela a irmandade
com o vinho e o pão.

LÁGRIMAS DE ARBUSTO


A rua por que  hoje passo,
Num passo inútil à procura
Dos momentos vividos,
Já bebidos
Pelo tempo e  pelo espaço,
Onde,   unidos,
Com meu braço no  seu braço
Juntos  íamos distraídos,
De abraço em abraço.

CEIA PASCAL DO TERCEIRO MILÊNIO

PÁSCOA DE 2012 
                                             
Cada um de nós pode imaginar o que diriam os Apóstolos, em presença do Mestre, e Ele próprio, se hoje, nesta Páscoa de 2012, nas dependências da Organização das Nações Unidas - ONU, os apóstolos  e o Líder Supremo, em cadeia mundial, levassem esta mensagem. Eu a imagino como se segue, num exercício de expor  como vejo todo o desenrolar do cristianismo, como a maior  força presente na História da Humanidade.

Geraldo  Generoso – Ipaussu – SP

 
 * * *

SIMÃO PEDRO
Hoje comemoramos a Páscoa de 2012, em meio a um tempo que rodou espesso, de sangue, suor e lágrimas,  por gerações sofridas, como registra a História e a mídia ainda fresca, hoje muito mais aperfeiçoada e presente em cada fresta de vida do planeta. Muitos outros sobrevieram à nossa passagem apostólica, no anúncio da Boa Nova de que fomos pioneiros e partícipes, conTigo, ó Divino Mestre, por estradas poeirentas, por pousadas inseguras, em estalagens improvisadas ao longo dos caminhos, no uso de "lares e barcos emprestados". 

UM AVISO DA DJANIRA H. CASTRO

SURPRESA NO TREM DE FERRO

 
Nota: Comecei, na década de 1970, a tentar fazer os meus rabiscos. Dado o meu hábito de leitura de obras de Cordel, não deu outra. E aí acabei escrevendo esta façanha entre dois personagens principais: João Coletto e Zé Motta. Qualquer semelhança de prenome ou sobrenome fica por conta da mera coincidência. Também serve de pretexto a prestar uma Homenagem à minha querida terra natal, TIMBURI, no interior do Estado de São Paulo, onde nasci e vivi os primeiros anos da vida.
Geraldo Generoso – IPAUSSU-SP- BRASIL

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