Viver é um equilíbrio complicado


Estas ideias me pegam pela garganta e me fazem falar. Até menciono sobre coisas que não quero, mas o pensamento, como um cavalo sem freios, vai abrindo uma clareira na minha mente e não tenho como escapar. Preciso dar o meu recado, e nem sempre é um conteúdo otimista, pra frente e considerado como autoajuda.

         A vida humana – cá entre nós – é   a mais difícil entre as demais. Desde o mineral (que suponho não ter vida, nem vegetativa nem anímica nem racional ) o que depreendo de todo esse desenrolar em branco e preto, que são os dias e as noites que cada ser vivente  é obrigado a viver, só de pensar nas tantas obrigações humanas, já me ataca um cansaço. Minha cabeça vira um trevo, nem sempre aquele que dá sorte : o  de 4 folhas.

      Cada indivíduo é obrigado a fazer um forçoso e inevitável malabarismo. Isto, de forma consciente ou inconsciente, sempre a empregar energias das mais diversas para manter-se no mundo da forma. Sem falar na dificuldade suplementar, que é a de viver em sociedade.

       Somos constituídos de moléculas, que se desdobram em átomos...e o que faz a diferença entre eles é  o número de vibrações, numa dança contínua. Micro explosões sucedem-se  a cada segundo. Tudo isso a constituir  um elemento mais complexo que é a menor unidade de um ser vivo: a célula.
     Que também precisa entrar nessa dança de se nutrir e se multiplicar, porque assim a vida dispõe e tudo se desenrola de forma contínua. Aqui focando o ser humano, um animal complexíssimo, o conjunto celular do corpo está em ação o tempo todo. Em sono ou acordado, a vida nunca para.

      O assunto é muito vasto. Não dá para levantar sequer a ponta desse véu aparentemente infinito. Mas aí vem mais complexidade -  e coloque  complicação nisso, ao se tratar da mente. Já nem entrarei na questão polêmica do espírito, porque aí não se chegaria a uma conclusão, já que cada pessoa tem sua concepção nesse tema a que, o melhor que faremos, é  creditar ao mistério e deixar pra lá.

       Aqui trago à baila as complicações da vida. O indivíduo obriga-se, por boa educação e a bem dos costumes, tomar o seu banho, escovar os dentes. No verão, não raro, duas vezes por dia. Lá vem a necessidade do desodorante e, para luxo de alguns, os perfumes que vêm e vão da moda e permitem uma convivência mais civilizada. Para os mais cuidadosos (que não é o meu caso), é preciso cortar os cabelos.  E lá vem a necessidade de aparar a barba.

     Tudo é complexo. Mormente aqueles que querem eleger a simplicidade como norma de vida. Não é mole entrar nessa roda-viva, nesse corre-corre de administrar tantos cuidados. Nesse sentido, isto ainda é mais fácil na saúde. Obrigado a comer e beber e eliminar o que se come e o que se bebe. É preciso lugar adequado para essas atendimento a essas necessidades  para se viver de forma decente e aceitável.

       Oras, eu que moro sobre uma pedra, até para não ter que plantar nada, não consigo levar a vida simples de nossos antepassados. Gosto muito de estudar a História Antiga. Mormente a Pré-História. Acho que, de fato, aquela gente vivia no paraíso mesmo, independente de se crer ou não em Adão e Eva ou lendas da Idade de Ouro.

       Fico por aqui e espero que me dei a entender, dentro do limite do espaço que disponho para expor as ideias. Não minhas, porque ideia é de todos e não é de ninguém em particular. Com licença, vou escovar os dentes, passar um desodorante  e dormir. Boa Noite.

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