CRIATURA, EVIDÊNCIA DO CREADOR( *)

Até se fez repetitiva esta frase "É preciso crer no Deus que creou o homem e não no deus que os homens criaram." Antes cumpre aqui estabelecer, para maior precisão da linguagem, que o verbo CREAR, no original alemão, significa exatamente a operação divina em seu ato creativo.

Criar é, em verdade, dar forma a alguma coisa a partir do que já existe. Assim se podem definir os criadores de gado ou de galinhas, mesmo quando a ciência da genética possa fazer aparentes milagres. Não faz. Quem realmente crea é Deus, e a partir do que Ele crea nós, seres humanos, vamos criando. Às vezes, nada mais do que criando problemas e depois cobrando d'Ele soluções para os nossos desatinos.

Que me permita o Supremo Arquiteto aqui expressar, mais do que simples pensamentos, os sentimentos que brotam do mais íntimo da Alma, e assim destacar as evidências de que, nem eu nem você estamos sozinhos, por mais que uma solidão aparente relute em mentir sobre um vazio que não existe.

Enquanto criaturas, eu e você, a cada átimo (que é a fração de um segundo) proclamamos por nossa própria vida - seja em nossas alegrias ou tristezas, quais que sejam as experiências - o testemunho de um Creador.

Como poderia haver uma criação sem uma autoria?  Se alguém afirmar a você que o quadro da Santa Ceia apareceu um dia por obra do acaso, certamente o mínimo que você entenderá dessa opinão é que foi Leonardo da Vinci quem a criou.

Se como diz em um belo e verdadeiro Salmo bíblico: "os céus e a terra proclamam a glória de Deus", nossa própria existência é o bastante para provar que inseridos nesse contexto de céu e terra, nossa vida igualmente proclama a realidade da existência divina de uma forma absoluta.

Na realidade, desde cedo na vida somos condicionados a renunciar à nossa liberdade de pensar e de sentir. A humanidade vai, através das descendências, cada vez se fazendo mais dependente de fatores alheios ao seu próprio poder.

Pouquíssimas são as pessoas  que se libertam do jugo dos condicionamentos de toda ordem: imposições econômicas, de etiqueta, de costumes, de religiões às vezes absurdas, quando, na verdade, poderiam tão só e unicamente depender de sua própria espiritualidade. Que infelizmente há que ser buscada no mais profundo do coração, além mesmo das próprias palavras a que o ser humano se torna viciado e dependente em tudo verbalizar.

Disse Jesus Cristo aos fariseus de seu tempo, verdades tão simples e, infelizmente, de forma muito rara os dirigentes religiosos enfocam em seus sermões. Uma dessas frases, que deveria ser gravada a fogo em cada vivente é esta: "Vós sois deuses".  E insistiu de forma categórica nesta afirmação seríssima: "Conhecereis a verdade e a verdade os tornará livres".

Frases pequeninas mas eternas. Válidas para o tempo do Ministério de Cristo tanto quanto hoje ou nos milênios que vierem da eternidade para a eternidade.Todavia, o indivíduo se torna viciado em buscar fora de si o Deus que está em si mesmo. Tão perto que se torna impossível encontrar, por conta de uma tentativa que é absolutamente desnecessária.

Quando São Paulo, o Apóstolo, em sua oração expunha a Deus sua condição de sentir "um espinho na carne" - que até hoje se discute qual seria o significado real dessa metáfora - a resposta foi curta e grossa da parte de Deus: "A MINHA GRAÇA TE BASTA".

Portanto, assim como digo a mim mesmo, em repetição contínua e devota: "não dependo (como você nem ninguém depende) do homem ou da mulher cuja vida está no fôlego". Tudo quanto honestamente desejarmos, com sinceridade para conosco mesmos, corroborando a tese de São Paulo Apóstolo:"Tens tu fé, tem-na em ti mesmo diante de Deus."

Não leve aos céus os seus problemas. O céu que está dentro de você, mais perto do que o ar que você respira e mais próximo do que os membros de seu corpo, aí mesmo está a solução para tudo quanto a sua aspiração determinar, se de fato o seu querer for autêntico e condizente com a eterna lei do Amor Universal.

Se enquanto criatura eu e você proclamamos, da forma mais evidente possível, que Deus não pode ser uma ilusão, pelo mesmo raciocínio - dada a nossa complexidade mesmo em termos físicos - em passo seguinte havemos de admitir no Creador uma inteligência infinita dentro da qual vivemos, nos movemos e temos o nosso Ser.  

Um abraço fraterno aos irmãos ateus. Iguaizinhos à minha condição em que, juntos, no simples viver comungamos as bênçãos cósmicas eternas, aqui e agora e no Além, quando lá chegarmos.

*Schöpfer

A VOZ DA VIDA

A VOZ DA VIDA
O mundo chora por mil razões,
Principalmente por quem vai embora
À busca de outras canções
Por este universo a fora.

Ao chamado sem voz
Ou qualquer ideia ofensiva
Da Ceifadora,
Aparentemente atroz
E decisiva
Faz –se surda a ceifar,
Devoradora.
 
Aqueles, daqui libertos,
Para mundos mais abertos
De caminhos tantos,
Às vezes, quando lá aportam
Num pós-trajeto que se faz sozinho
Quase não suportam
A chuva dos muitos prantos
Interposta em seus caminhos.
 
 
 
 
 


ENTREVISTA QUE VALE POR MIL PALESTRAS

Amigos e Amigas do Brasil e do mundo.

Só excepcionalmente uso repassar mensagens recebidas, pois considero blog como sinônimo de algo muito pessoal. Mas, tangido pelo senso de responsabilidade e pelo interesse no bem-estar das milhares de pessoas que compartilham de meu espaço, vejo-me no dever de repassar uma entrevista do Dr. Lair Ribeiro, de interesse comum a todos os indivíduos. É uma entrevista na TV. Aparecida, um pouco longa mas nem parece longa, tal o interesse que desperta e pela importância do assunto tratado. Vamos lá...acesse o link abaixo e compartilhe com as pessoas com as quais você se preocupa por amá-las.
G.Generoso
http://www.youtube.com/watch?v=YIsnqUpLpx4&feature=player_embedded

CHAVE DE OURO PARA A SUA MANHÃ


Quanta bondade apreciativa de meus blogleitores. Antes de mais, agradeço a cobrança gratificante sobre dar continuidade ao registro, nestes alfarrábios, do Encontro com os Ateus numa fazenda solitária, de propriedade de meu amigo, poeta e mestre Otávio Bueno da Fonseca, num local incógnito em Piraju.
O conteúdo dos diálogos e monólogos desse encontro está todo contido em gravação de áudio. Só resta o trabalho de digitar o que falta desse memorável encontro.  À falta de tempo – ou de assessoria – respondem por essa omissão. E o protesto dos leitores – que reconheço justo – só ficará alusivo à demora em liberar as conversas ali entretecidas.
Vocês já pensaram quantas coisas nos gratificam e nos engradecem sem estarmos sujeitos a arcar com qualquer custo em termos monetários? Cito como exemplo, estar minha mensagem, nascida deste coração caipira, que vaza pelos dedos e a cada um dos senhores e das senhoras leva um pouco de sangue vermelho, que nada tem de azul ou nobilitante em suas raízes?
Que alegria essa de alguém, lá em outros países: Estados Unidos, Alemanha, França, Espanha, Costa Rica, Letônia, a minha Angola querida, lá do Mário Azevedo, Índia – do meu grande poeta que habita o céu desde lá – Rabindranath TAgore ? E da Rússia, então?
 Como eles me prestigiam! Talvez devolvendo o meu apreço que neles encarno pelo grande escritor Leon Tolstói – velho companheiro de cabeceira, que guardo desde a minha criancice. Do Dostoéviski – aquele russo da obra Crime e Castigo, em contraponto precioso com Guerra e Paz e tantos outros. Literatura é com a Rússia mesmo, não há o que discutir. Sem demérito a outros grandes escritores de povos outros, o Maiakoviski arrebenta com suas letras o próprio tempo.
O “Encontro com os 8 Ateus” que aqui postei – tudo lastreado na verdade e na espontaneidade própria e sincera dos amigos descrentes, se traduziu numa vitamina para estes “Alfarrábios” que mal pude crer como o assunto é palpitante. Mormente por ter sido revelado num círculo estrito, com todas as ideias de rédea solta, no galope de argumentos às vezes disparatados!
Em contrapeso ao ventilado nesse antológico Encontro, hoje vou postar – dentro do absoluto respeito às crenças e às fés de todo e qualquer leitor, a indicação de uma postura por mim testada e comprovada ao longo dos últimos anos. A presente mensagem foi decalcada das páginas do livro O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA MÍSTICA, de JOEL S. GOLDSMITH – reconhecido como  o maior místico do Ocidente.
A sua identidade com Deus constitui a sua identidade com todo o ser e com todas as coisas. Quando você permanece nessa identidade, você é uno com todas as pessoas do mundo que fazem parte de sua vida. Toda pessoa que você puder abençoar ou que puder abençoá-lo é atraída para a sua experiência.
 Toda circunstância ou coisa fluirá para a sua experiência sem você pensar nela. O único pensamento que você precisa é a constante lembrança de sua relação com Deus, do estabelecimento do reino de Deus dentro de você, da verdade de que tudo que Deus é, você é e tudo o que Ele tem é seu”.
“Assim, você começa o seu dia mergulhado na Verdade. Então, se você vive, move-se, existe na consciência de Deus e se instala na compreensão desse Poder, Amor e Sabedoria nenhum dos males do mundo irá bater à porta de sua morada, do seu eu.”
Esse procedimento de “escuta do silêncio interior”, aparentemente simples, realiza milagres na vida de qualquer ser humano. Segundo palavras do próprio Goldsmith:
Deus flui, através de você pela transparência de sua parte visível e invisível.” E complementa ainda o mesmo autor: “Não levará seis dias desta prática antes que você note que você mudou e sinta algo dentro de si...desde que você não pense em Deus como algo separado de você, mas, isto sim, incorporado em sua própria essência: em sua carne, em seu sangue, em seus ossos  e no Espírito que a tudo isso vivifica. Nesta circunstância, através de você, Deus abençoa o universo”...
Conclusão: Na verdade, essa estratégia espiritual de Goldsmith pode ser testada e será aprovada por quem a tal se der o trabalho, com regularidade, em cada manhã que despertar. Considero uma estratégia – essa postura matinal para a conscientização do Poder, Sabedoria e Controle divinos da vida -, porque pela manhã, a mente se encontra mais ou menos como uma página em branco, infensa à hipnose das muitas requisições cotidianas.
Se pensarmos bem, de forma isenta, podemos concluir que na vida, em dados momentos, somos tão solitários quanto no instante em que nos deparamos com a morte. É preciso Algo Maior – dentro de nós – que nos insufle seu Poder e Sabedoria para confrontarmos com a realidade, nem sempre materna,  mas madrastra (e das piores, muitas vezes.
O processo, no entanto, é tão simples, como o brotar da relva ou o cair de uma gota de orvalho. Por tão simples que é nossa União com Deus, a ela nós fazemos complicada por nosso modo individual de encarar a existência que nos é dada viver.
Por comprovada em minha vida pessoal – passo de coração estas observações simples, mas inestimavelmente preciosas a todos os meus queridos internautas, sem negar o crédito da inspiração a Joel S.Goldsmith, cuja fonte foi o evangelho puro e sem rebuscos de quaisquer outros interesses, senão a verdade pura, simples e infalível.
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