No diamante negro dos seus olhos
Vejo o fulgor de um convite louco,
De um desejo que mata e, pouco a
pouco,
Desvia da tristeza estes escolhos.
Você que tem, do amor, a chave e o
molho,
Que abre as portas de um mundo novo
E faz poeta a qualquer do povo,
Como me faço se seu olhar recolho.
Mas no coração não cabe tanta
espera,
É maior do que a própria primavera,
É mais quente que o abrasador
verão.
Nesta ânsia de vida quero até
morrer,
E no eterno sonho sempre ao lado
ter
Você que é este impávido vulcão.
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