Do Livro PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE AMOR. De Geraldo Generoso - década de 80
Já nem sei mais se burilar
consigo
O derradeiro verso que te
mando
Do íntimo d’alma e, eis
que senão quando,
Brotam outros versos que
vão ter contigo.
À tua espera, o sonho
acalentando,
Recuso o amparo de um ombro
amigo;
Prefiro até estar tão só
comigo
A outra deixar teu espaço
ocupando.
Apagou-se a lanterna da
esperança
Mas a luz dos teus olhos
não se apaga
Vive a avivar os ideais e os temas.
Sei bem que és o bem que
não se alcança,
Mas te amo ainda e só
preencho a vaga
Do teu amor com sonhos e
poemas...
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