Das minhas desarrumadas estantes,
Pulam como frutos maduros
Poemas feitos e por refazer.
Em grande número, em alta escala,
Está cheia a gaveta, locupleta a
mala
De poemas claros e obscuros,
Feitos em diferentes instantes,
Como um tesouro mudo que de tudo
fala.
A um simples remexer das empoadas
gavetas
Pulam como borboletas tontas
De amassadas papeletas,
Poesias a fazer um leque
De letras.
E se eu não fosse este
poeta-moleque,
Preferiria, em lugar destes
rabiscos,
Notas e moedas, dólares e cheques,
Que seguro me fizessem contra os
riscos
De meu mundo em xeque.
Mas eu sou este moleque-poeta
Que abarrota,
Esta tulha poética de notas,
Que de poesias quase está
completas.
Vou a criar e a arrumar a coleção,
Até que o poema vire uma canção
Digna de minha
musa predileta .
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