ORVALHO
Orvalho, lágrima da madrugada,
Extrema-unção da noite,
Que se vai calada
Sob o suave açoite
Do sol na alvorada.
Orvalho, que sereno distila
Ósculos molhados,
Sobre a flor que oscila
Ao vento nos gramados.
Orvalho, lençol transparente
Do peregrino
Que o mundo esquece
E te agradece
Na noite quente.
Orvalho, lágrima da madrugada,
Extrema-unção da noite,
Que se vai calada
Sob o suave açoite
Do sol na alvorada.
Orvalho, que sereno distila
Ósculos molhados,
Sobre a flor que oscila
Ao vento nos gramados.
Orvalho, lençol transparente
Do peregrino
Que o mundo esquece
E te agradece
Na noite quente.
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