RECONSIDERAÇÃO SOBRE "PECADO ORIGINAL"

        Como nasceu o pecado original,  o qual, se subentende, afeta-nos pela "culpa" de ter nascido.


     Durante  conversa com uma mulher, solteira, octogenária, a certa altura passamos, em comum acordo, a analisar as dores da Terra e de seus moradores. 
   
    Em princípio, discordei com a asserção dela de que "hoje em dia a vida está muito difícil".  Não me alongarei, nesta oportunidade, em explicar que não é atualidade das dores deste mundo que são maiores. 

Infelizmente, as provações se revelam atuais o tempo todo. Mas  sob um ponto de vista objetivo, o mundo de hoje é até bem melhor, ou menos mal do que de algumas décadas atrás.

Para cumprir o proposta no título desta postagem, vou me escorar em uma assertiva, de alguém com muito mais autoridade do que eu.




 O filósofo e  cientista Leibtniz (Gottfried Wilhelm Leibniz foi um filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão. Wikipédia Nascimento1 de julho de 1646, Leipzig, Alemanha - Falecimento14 de novembro de 1716, Hanôver, Alemanha)


Afirma o preclaro  sábio alemão que para o Pecado Original eclodir sobre os seres humanos, forçosamente ele adveio como algo necessário. 

Um ingrediente previsto pelo Criador, como não poderia deixar de ser, levada em conta a Sua  Onipotência, Onipresença e Onisciência.

O porquê de assim ter ocorrido, desde uma suposta criação do mundo, seja por big bang ou por ação direta do Supremo Arquiteto, até o momento ninguém poderá argumentar, com conhecimento de causa. 

Resta, no entanto, uma luz de consolo, conformidade e esperança, ainda maior. Não que se atribua a Deus a criação de uma imperfeição, causadora do Pecado Original, mas que assim ocorreu para o melhor da própria criatura.

Pela sabedoria que se evidencia na própria Natureza visível, e tanto mais e mais misteriosa no Plano Invisível (aos nossos olhos mortais), certamente, esse Criador é essencialmente bom, criativo pelo próprio adjetivo que o define como Autor de tudo.

Talvez a grande questão a ser ferida, aqui, é a de que Deus deu ao homem o dom, (ainda que relativo) do livre arbítrio, para que, ao fim e ao cabo, ele agradeça às provas a que se sujeitou, como o atleta agradecido ao suor que verteu em sua longa ou breve maratona.




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