Este
fato aconteceu na cidade de Ipaussu dos anos 60. Um viúvo, já bem idoso, propôs casamento com uma também viúva
ainda no frescor da faixa etária dos 60. Embora o casal fosse do costume de
sexo somente após o casamento, ambos resolveram adaptar-se aos tempos modernos.
Assim foi que, antes de firmado qualquer compromisso, por mútuo consenso
agendaram uma noite num motel recém-inaugurado no município.
O
velhote, na condição
de noivo, houve por bem prevenir-se para o ansiado
encontro. Ele – chamemo-lo de João, foi até a farmácia de Zé Vicente, lá
encontrando o farmacêutico ocupado no atendimento a algumas senhoras pudicas e
muito vergonhosas.. Comunicando-se em código, disse João:
Vicente, você que entende bastante de carro, poderia
me sugerir alguma coisa para o câmbio do meu chevrolet. Ele está fraco e sofre
muito na subida. Não está engatando nem a primeira.
Em
rápida sacada, Vicente depôs nas mãos do velhote 2 comprimidos soltos,
dizendo-lhe:
- Duas horas antes de ligar o carro para engatar o câmbio jogue este
casal de comprimidos dentro do tanque. É tiro e queda.
João partiu dali esperançoso. Duas horas antes
de rumar para o local escolhido ingeriu os dois comprimidos. Mal saiu à estrada
com a noiva ao lado, foi acometido de forte dor de barriga. A contragosto parou,
por sorte perto de um canavial, e aliviou plenamente os intestinos.
Ao entrar no estabelecimento, com
privacidade a toda prova, girou a chave no tambor da fechadura. Nada!
E a barriga cochando, cochando cada vez
mais...
E a chave nada de
abrir a porta. Até que abriu-a, por muita sorte, e em seu trajeto para o
banheiro foi surpreendido por uma avalanche que lhe desceu pela cueca de forma
inopinada e abundante.
O
que lhe restou fazer foi entrar sob o chuveiro, lavar a roupa e, na espera da
secagem, curtir o vexame inesperado. Apesar do tempo transcorrido para que a
roupa secasse, nada aconteceu entre ele e sua amada Juventina.
Praguejando,
inconformado, foi para casa, trocou de roupa e rumou direto para a
farmácia do Zé Vicente para lhe dar conta do acontecido. Ou melhor, do não
acontecido.
O boticário, mais uma vez, ocupava-se no atendimento de algumas
freguesas santarronas e puritanas, impedindo um diálogo mais aberto. João
apenas balbuciou: “Vicente, eu não sei porque mas o carro deu vazamento por
trás.
Vicente,
com uma piscadela maliciosa arrematou:
-João,
eu sei o que aconteceu. O seu câmbio ficou tão rijo que estourou o seu
escapamento.
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