PERDÃO PARA A IDOLATRIA.

         

Geraldo Generoso (Brazil)
Há idolatrias de vários tipos...
      
           Os cristãos protestantes mais ortodoxos eram censores insistentes da idolatria pura e simples, que seria o culto a imagens de santos e até mesmo o crucifixo.

         Mas, bem compreendida, esse e outros tipos do que se chama idolatria, é apenas uma forma de se adorar a Deus que não é em Espírito e em Verdade.

       Idolatria também se resume em processos, que nada escondem um pouco das tentativas de Magia, por parte de líderes ditos espirituais, com práticas que parecem tentar forçar a Deus para este ou aquele ato em favor dos crentes.

     Seja pela queima na dita Fogueira Santa, seja pela venda massiva de Óleos sagrados para a unção, na solução de doenças ou mau olhado. Seja mesmo no processo de se tentar convencer a Deus agir ao formato de nosso desejo, não há como deixar de ser idolatria.

   Condenar a essas práticas? Não. Em absoluto. Cada pessoa tem o direito sagrado de agir conforme deseja, também no que tange ao lado espiritual.

   A verdade nua e crua é que DEUS É UM MISTÉRIO além da nossa compreensão. Em nada podemos influi-Lo a nosso favor, em favor da família ou amigos ou, por outro lado - absurdo dos absurdos - pedir que Ele puna nossos adversários.

   Creio que ainda resta um terreno muito grande para a Psicologia atuar na mente humana. Aliás, não e pouco, há muito o que ser feito. Ultimamente, assim meio de longe, tenho lido sobre a modalidade de tratamento psicológico denominada CONSTELAÇÃO FAMILIAR.

   Assim que, in loco, obtiver mais dados sobre esse processo, prometo trazer aqui aos meus internautas, a quem sou muito grato pela paciência de lerem os meus escritos, que nada têm de especiais ou doutorescos.

   Muitos telespectadores reclamam do excesso de programas religiosos na televisão. Não vejo dessa forma. Eles prestam um grande bem a muitas e muitas pessoas e suas famílias.

   Percebo muitas práticas de natureza e fundo  puramente psicológicos no sermão de certos pastores, da maioria deles, e constato que muitas pessoas passam a cultivar melhores pensamentos e, consequência direta, passam a agir de forma melhor e alcançam certo grau de bem-estar e felicidade.

  Com tantos programas evangélicos, e católicos, bem como de outras denominações - ainda assim somos o País que ostenta o triste campeonato de alta criminalidade. 

   O que seria se não houvesse essas advertências, esses conselhos dos líderes religiosos, cada um na sua denominação mas num objetivo efetivamente comum.

  A Espiritualidade verdadeira, obviamente,  pode-se e conegue-se encontrar nos livros sagrados. 

Não só na Escritura Judaico-cristã, com preceitos valiosos, nem  sempre explícitos mas eficazes para o alcance da paz e sanidade do espírito. E tambémm ela se destaca por ser simples nos seus dizeres e, ao mesmo tempo, muito profunda.

  De todas as práticas rituais, particularmente acredito que o Retiro seja uma providência muito eficiente para a conexão, a ligação (por que nunca houve desligamento de Deus com qualquer criatura ).

 O que aconteceu, desde os nossos mais remotos antepassados, foi uma perda de consciência, uma sensação errônea de que Deus, em algum momento ou em algum lugar, possa nos estar ausente.

  Mas essa impressão, essa sensação falta, essa ideia de que Deus não está presente (Onisciente, Onipotente e Onipresente) é tão dolorida e tão grave quanto se essa hipótese fosse verdadeira.

 Deus já está presente. Não é preciso buscar ídolos ou processos ou quaisquer meios para encontrá-Lo sempre com a Sua disposição amorosa para com todos nós, pecadores ou santos.


  Ele está, como ensina a Bíblia, 

"mais perto do que mãos e pés, mais próximo do que o respirar de nossas narinas."

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