O MILAGRE DOS MILAGRES
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V
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ós sois deuses – diz o salmista. Estes mesmos dizeres foram
repetidos e confirmados por Jesus Cristo, sob risco de ser tachado de blasfemo,
como foi pelos fariseus do seu tempo. Pensando bem, esta observação milenar faz
sentido, hoje e sempre.
O Creador retira as coisas e seres do nada informe e vazio. Igualmente, cada um de nós, seres humanos, configurados à semelhança e imagem divinas,
temos esse poder de extrair do nada as riquezas que antes se ocultavam aos
olhos do mundo.
Assim surgem os empreendimentos, as artes, as ciências para
causar bem estar e consolo à sofrida raça humana. Não raro, podemos confirmar
pela leitura e observação da vida dos mega-empreendedores, o quanto fizeram de
milagre ao multiplicarem o próprio nada,
numa operação matematicamente impossível, mas possível na ciência infinita da
arte de sonhar.
Em alguns casos especiais, tais obras perduram além do tempo e
do espaço a que se restringe a própria existência dos verdadeiros sonhadores
ativos.
Temos por certo que isto ocorre com freqüência bem
maior do que podemos supor. Em algum lugar deste planeta, agora mesmo, algo
está sendo construído, inovado ou aperfeiçoado por alguém que está começando ou
retocando um sonho que antes fora nada mais do que ideias na prancheta
imponderável da mente.
Certamente, em situações tais, com tais pioneiros,
há sim um ingrediente básico para que desse “nada” surjam formas concretas,
vivas e de longa duração.
É um ingrediente simples, chamado Fé – fé em si mesmo
como autêntica imagem e semelhança de Deus, no seu milagre maior de nos fazer
igualmente milagrosos como Ele.
GERALDO GENEROSO – Brasil -
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