Sei bem o quanto este silêncio mata...
Conheço o peso dessa dor ingrata
De olhar ao derredor e não Te ver !
Senti na pele a ausência da luz
E, no coração, o vazio da Presença
E a inutilidade desta enorme cruz
Que me levou bem perto da descrença!
Arrastei-me num calvário prolongado,
No flagelo inclemente de um pesadelo
Que a custo compreendi meu duro fado
E dirigi a Deus o meu apelo!
Não ouvi vozes, mas foi diferente,
A partir daí, a minha nova vida;
Livrei-me então dessa dor inclemente
Numa prece nascida
Daquele meu estado deprimente.
Foi do sentir tão fundo a orfandade
Que nasceram-me as forças que, então,
Vieram preencher meu coração
Com o fulgor da Sua luz o meu viver
Com o Seu doce sabor de eternidade.
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