Bem, Emil Kalu, entre outras coisas, leva o Filho Pródigo a concluir que "LIVRES, SÓ AS COISAS O SÃO". Já se disse algures, também que "muitos e muitos crimes são cometidos em nome da liberdade".
Ao analisarmos a vida humana, descobrimos que nada nem ninguém consegue sobreviver isolado. Por mais que cada qual se considere único, até pela etmologia da palavra INDIVÍDUO, não há como bater no peito e confirmar essa impressão.
Somos todos dependentes, limitados por circunstâncias de tempo e espaço e muito pouco, mas muito pouco mesmo, conseguimos fazer de nossa vida um voo livre pelo tempo que nos é dado viver neste mundo.
Não se é livre nem para se escolher a própria liberdade, sem que ela envolva custos significativos. Para se chegar aonde se quer, há preço a ser pago, e não há como regatear.
Havemos de pagar com juros e correção cada sonho que compramos para o nosso coração. E mesmo os objetivos e ideais escolhidos, jamais são de pristina pureza em sua origem.
Sempre somos influenciados a escolher entre "A" ou "B" ou "C" diante dos balcões da vida o que desejamos levar para casa. O livre arbítrio, onde se fundam algumas doutrinas modernas, é de extrema e frágil sustentabilidade.
Somos todos movidos por forças instintivas, genéticas, ambientais e por um sem-número de fatores que nunca chegaremos a avaliar em sua totalidade.
De minha parte, a esta altura sexagenária da vida, para lograr um bem-estar relativo, procuro, o mais que posso, escutar o que a Natureza de mim requer, em termos palpáveis e impalpáveis. Nem sempre ela é cordial e materna, mas é sempre sábia e, ao fim e ao cabo, concluo que vale a pena interagir com os ditames naturais e não querer ser mais realista do que o rei.
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