a incógnita do Brexit

 INGLATERRA NA CONTRAMÃO POLÍTICA
Geraldo Generoso - Ipaussu-sp

      Aqui compareço neste passo inicial do novel jornal Gazeta da Sorocabana, nascida das mãos jovens e firmes do nosso jovem Roberto Egreja, que já demonstrou seu valor junto à Rádio Itamaracá e, em boa hora vem abraçar, no ramo de comunicação, mais um nicho de oportunidades em favor de Ipaussu e região.
         De repente, fico sabendo desse jornal, e de repente tenho um motivo a mais para cumprimentar esse jovem, que respeito, admiro e o tenho na conta de um sobrinho querido, pois ele marca de fato o melhor de uma geração jovem, que aí está para levar avante a tocha de nossa esperança, sempre acesa, ao longo dos caminhos que os futuro nos reserva.
         Sugeriu-me o diretor fundador da Gazeta um tema desafiante, que seria opinar sobre o brexit, a saída da Inglaterra da União Europeia. Adianto que o tema é polêmico, e envolve tantos detalhes, que, primeiramente exigiria muito espaço para tecer considerações equilibradas faze a esse assunto mundialmente momentoso. 
         O que constatamos, sem descer a estatísticas exatas, foi que a diferença entre a opção de Saída ou de Permanência na U.E. foi de uma margem muito pequena. O que, a rigor, demonstra que, nesse enfoque de um momento histórico pode estar sinalizando, de última hora, uma vitória da saída do Reino Unido da Europa, ainda que as previsões sinalizassem em contrário.
         A xenofobia ( o medo do estrangeiro), principalmente dos muçulmanos, que até pensando bem realmente causam medo com seus homens bomba e ataques espetaculosos, embora não se justifique plenamente, explica em parte a causa da evasão de um país tão decisivo, pioneiro nas liberdades individuais e berço, desde a Idade Média da democracia que se encorpou com o mercado, de par com restrições ao absolutismo de reis e imperadores, causa certa apreensão ao mundo, um certo desconforto por essa dicotomia, e a Europa se fazer menos importante, não há como negar, face à separação do Reino Unido de seu conjunto.
         Concluindo, no entanto, podemos dizer que Eleições, por mais decantadas que sejam, mesmo em países de invejável cultura e tradição políticas, às vezes não empregam o  uso do voto com a necessária objetividade e coerência. O futuro nos dirá se essa pequena maioria de eleitores está com a razão ou vice-versa. 




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