Lana Vasquez.
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Eu queria ter uma mãe como a sua
Blog de Lane Vasquez
Lane Vasquez
guisuliel@gmail.com
Minha filha tem um grupo seleto de amigos que gosta de frequentar nossa casa. São meninos e meninas começando a descobrir o mundo. Eu adoro recebê-los, porque o convívio com eles me renova. E eles gostam de conversar comigo. Falamos de astrologia, numerologia, escolha profissional, e eu aproveito para orientá-los em relação a assunt os como o uso de drogas, deixando sempre claro que este é um caminho sem volta. Falo com eles como amiga, sem querer dar lição de moral ou criticá-los. Nossa aproximação é tão natural e proveitosa que um deles certa vez segredou à minha filha: "Eu queria ter uma mãe como a sua".
Fiquei lisonjeada, mas ao mesmo tempo preocupada. Eu procuro ter com meus filhos uma relação de confiança. Desde pequenos é assim: converso com eles olhando nos olhos, observando cada gesto para saber quando mentem ou quando dizem a verdade. Pergunto como foi o dia, como está a escola, e faço questão de conhecer todos os colegas.
Dou liberdade, mas cobro responsabilidade. Explico a eles que é mais fácil ser cativo que livre, porque o cativo entrega a outrem a regência da própria vida. O liberto, no entanto, tem a vida nas mãos, e é por isso mesmo responsável por tudo o que faz. Eu crio meus filhos para a vida, e não para ficarem eternamente dependentes de mim. Oriento-os a seguir o melhor caminho. Tenho diálogos francos. Não cobro deles o que eu não faria. Quando não concordo com a opinião ou a atitude deles, mostro-lhes o meu ponto de vista, fazendo-os refletir a respeito, deixando-os livres para escolher o caminho a seguir e enfatizando que eles devem arcar com todas as consequências que tal escolha trará. Na maioria das vezes eles mudam de ideia. É claro que de vez em quando preciso impor a minha opinião, mas sempre deixando claro que o faço para protegê-los.
Não estou dizendo que é fácil educar adolescentes. Nunca foi fácil. Sobretudo nos dias de hoje, quando a tecnologia os torna presas fáceis de pessoas mal-intencionadas. É por isso que eles precisam confiar nos seus principais modelos de adulto: os pais. É essencial essa relação de confiança, que é conseguida com a abertura para o diálogo; não um monólogo com críticas, gritos e imposições, mas um diálogo franco e amigo. Precisamos ganhar de fato nossos filhos, antes que venham outros que nos mostrem que eles nunca foram nossos. Enquanto são pequenos, é fácil mantê-los sob controle. Quando ganham asas, porém, se não tiverem orientação para o bem, podem se achar livres, donos do mundo, e se perder no caminho.
Prevenir é sempre melhor que remediar. É preciso ensinar nossos filhos a viver. Sem tolher, mas orientando desde cedo: "isso é correto", "isso é errado". Entretanto, de nada adianta falar sem dar o exemplo, porque eles são críticos em relação a nós, eles observam o nosso comportamento. Um pai que fuma, por exemplo, não tem moral para dizer ao filho que fumar faz mail à saúde. Temos que ser coerentes. Ensinar sem dar o exemplo é perda de tempo. Sinceramente, em vez de ouvir "Eu queria ter uma mãe como a sua", eu preferiria ouvir "Sua mãe é tão legal quanto a minha".
* Lane Vasquez é escritora por paixão e mãe por amor e escolha. Romances, comédias e autoajuda são temas presentes em suas obras. Seus livros são encontrados na Amazon. Para sugestões, críticas ou elogios, escreva para lanevasquez8@gmail.com.
http://www.digestivocultural. com/blogs/post.asp?codigo= 5824&titulo=Eu_queria_ter_uma_ mae_como_a_sua.
Blog de Lane Vasquez
Lane Vasquez
guisuliel@gmail.com
Minha filha tem um grupo seleto de amigos que gosta de frequentar nossa casa. São meninos e meninas começando a descobrir o mundo. Eu adoro recebê-los, porque o convívio com eles me renova. E eles gostam de conversar comigo. Falamos de astrologia, numerologia, escolha profissional, e eu aproveito para orientá-los em relação a assunt os como o uso de drogas, deixando sempre claro que este é um caminho sem volta. Falo com eles como amiga, sem querer dar lição de moral ou criticá-los. Nossa aproximação é tão natural e proveitosa que um deles certa vez segredou à minha filha: "Eu queria ter uma mãe como a sua".
Fiquei lisonjeada, mas ao mesmo tempo preocupada. Eu procuro ter com meus filhos uma relação de confiança. Desde pequenos é assim: converso com eles olhando nos olhos, observando cada gesto para saber quando mentem ou quando dizem a verdade. Pergunto como foi o dia, como está a escola, e faço questão de conhecer todos os colegas.
Dou liberdade, mas cobro responsabilidade. Explico a eles que é mais fácil ser cativo que livre, porque o cativo entrega a outrem a regência da própria vida. O liberto, no entanto, tem a vida nas mãos, e é por isso mesmo responsável por tudo o que faz. Eu crio meus filhos para a vida, e não para ficarem eternamente dependentes de mim. Oriento-os a seguir o melhor caminho. Tenho diálogos francos. Não cobro deles o que eu não faria. Quando não concordo com a opinião ou a atitude deles, mostro-lhes o meu ponto de vista, fazendo-os refletir a respeito, deixando-os livres para escolher o caminho a seguir e enfatizando que eles devem arcar com todas as consequências que tal escolha trará. Na maioria das vezes eles mudam de ideia. É claro que de vez em quando preciso impor a minha opinião, mas sempre deixando claro que o faço para protegê-los.
Não estou dizendo que é fácil educar adolescentes. Nunca foi fácil. Sobretudo nos dias de hoje, quando a tecnologia os torna presas fáceis de pessoas mal-intencionadas. É por isso que eles precisam confiar nos seus principais modelos de adulto: os pais. É essencial essa relação de confiança, que é conseguida com a abertura para o diálogo; não um monólogo com críticas, gritos e imposições, mas um diálogo franco e amigo. Precisamos ganhar de fato nossos filhos, antes que venham outros que nos mostrem que eles nunca foram nossos. Enquanto são pequenos, é fácil mantê-los sob controle. Quando ganham asas, porém, se não tiverem orientação para o bem, podem se achar livres, donos do mundo, e se perder no caminho.
Prevenir é sempre melhor que remediar. É preciso ensinar nossos filhos a viver. Sem tolher, mas orientando desde cedo: "isso é correto", "isso é errado". Entretanto, de nada adianta falar sem dar o exemplo, porque eles são críticos em relação a nós, eles observam o nosso comportamento. Um pai que fuma, por exemplo, não tem moral para dizer ao filho que fumar faz mail à saúde. Temos que ser coerentes. Ensinar sem dar o exemplo é perda de tempo. Sinceramente, em vez de ouvir "Eu queria ter uma mãe como a sua", eu preferiria ouvir "Sua mãe é tão legal quanto a minha".
* Lane Vasquez é escritora por paixão e mãe por amor e escolha. Romances, comédias e autoajuda são temas presentes em suas obras. Seus livros são encontrados na Amazon. Para sugestões, críticas ou elogios, escreva para lanevasquez8@gmail.com.
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