PEDIDO DE SOCORRO AO ZÉ SIMÃO

   S.O.S. José Simão

ZÉ SIMÃO, eu estava de teclado em punho para escrever para a Onbuswoman sobre informação do caderno "Ciência+Saúde" de domingo, 26. O título é A INFLUÊNCIA DOS MICRÓBIOS". Já começa uma retranca. sem rrsss ou kkkkk: "VOCÊ E SEUS MICRÓBIOS AMESTRADOS". Zé, sério mesmo, eu perdi meu sono de domingo, sesta e festa, e até pensei em pedir socorro ao Sérgio Dávila, mas num revolteio achei melhor falar com você, que transforma em riso tantas tragedias.

Eu não sabia, caro Zé Simão, que uma informação assim, tipo quando um criança inocente escuta falar sobre o Pecado Original, sem entender os castigos oriundos de uma inofensiva maçã, que até inspirou Newton a entender a lei da gravidade que começou com a  gravidez de Eva.

Zé, somos micróbios. Houve até um paroleiro que disse sermos macróbios, bípedes e implumes. Agora a Folha me revela, em reportagem do bravo RONALDO JOSÉ LOPES, escudado em cientistas do mais alto calibre, que sou 90% micróbio, verme, ah, e as bichas (lombrigas, em respeito ao politicamente correto)  devem também estar nesse cômputo que me deixou puto.

Delicados são os indianos em suas saudações costumeiras: "o deus que está em mim saúda (o deus) que está em você." E nós, Zé Simão? Para sermos cientificamente corretos, como quer os cientistas, como o preclaro uruguaio Mauro Costa-Maatiolli, professor de medicina lá nos States, vai nos obrigar a um cumprimento diferentes:

 "Os micróbios que estão em mim saúdam os micróbios que estão em você. Já pensou quando se beija, serão 180% de micróbios em ósculos, como infinitos maracanãs lotados se beijando, já que são trilhões desses infelizes, traiçoeiros invisíveis a olho nu a nos povoar com suas indecências.

Já imaginou se Haward Hugs,ao seu tempo, lesse o livro 10% HUMANO da Alanna Collen, da Editora Sextante? Ele teria dito ao mundo, que o chamava de maníoca e bacteriófobo: "vejam como eu tenho razão". 

Zé Simão, um caso desse é muito grave. Ou melhor, saber disso. Já que não há o que fazer. Esse cientista uruguaio ainda diz que "há necessidade de mais estudos sobre o assunto microbiano". Ah!
Depois dessa não quero mais saber de mais nada. É o fim da picada. Nem quero saber se há micróbios benéficos para intestino e, veja só, até para cura de autismo, diabete e os cambaus. 

Estou de dieta alimentar. Quero me reduzir aos meros 10% de humano que sou, e matar os 90% desses parasitas que tramam continuamente a ser inquilinos sem contrato nem convite no meu corpo.
Tudo isto, Zé Simão, me leva a dar razão ao meu avô quando à hora das refeições, o velho, que sabia das coisas dizia alto e bom som: "VAMOS MATAR O BICHO". 


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