O POENTE DO BOIADEIRO



Geraldo Generoso – letra
José Maria Ramos - melodia 
Já desmontei do cavalo,
Boiada está recolhida;
Andei por serras e valos
Buscando reses perdidas.

Fecho a última porteira,
Um por um ponho a contar:
Os bois dentro do mangueiro
Para ao Patrão entregar.

Boiada foram os meus dias,
De reses de toda cor;
Bois a pular de alegria
E bois a gemer de dor,
Ao matador conduzia;
Já não sou mais lidador.

Meu berrante emudecido
No esteio está silente,
O gado está recolhido
Não há mais boi pela frente,
Faço a última parada

Na porteira  do poente.



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