Há sempre quem me diga
Numa vã insistência:
-Esqueça essa mulher:
Que você tanto quer
Nessa quase demência.
Ouço a tudo, calado,
O que diz essa gente,
Que vira o teu passado
E o coloca apressado
Sobre o dia presente.
O que dizem não importa,
De ouvi-los estou farto,
De amar-te estou consciente;
Do mundo fecho a porta,
Abro a do nosso quarto
E tudo é diferente.
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