Caem, depois do amor,
Os dois corpos saciados
Da paixão esvaziados
Em imenso torpor.
Da ilusão, o fulgor
Entre os entes amados
De corações colados
Entorpece o vigor.
Os enleios gratuitos
De prazeres fortuitos
Se encerram sempre assim:
Num sabor de recusa
De um usado que usa
O amor para dar fim.
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