Senhor
Estas imagens que assustam
E quase me levam a estremecer !
Embora miragens,
Sem razão de ser e de viver,
Permanecem e insistem
Da noite ao amanhecer!
Ainda assim, não blasfemo nem vacilo,
E firmo os passos sobre o rochedo
Desta minha fé maior que o medo,
E até o fim tais sensações repilo.
Apenas contemplo
O vazio em que se escondem
Sem tempo ou espaço,
E, plácido, me deixo embalar,
Sentindo sempre a me sustentar
A força infinita dos Teus braços.
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