Reconsiderações sobre a Lei Kármia (pág 2)

Página 2 do livro KARMA.
de Geraldo Peres Generoso


Mas não escolhemos o diálogo, se é que podemos escolher o monólogo. Assim, muitas vezes, tive de usar o debate para expor o meu ponto-de-vista. 

Diante do preparo científico do meu interlocutor espírita, obrigava-me a usar termos científicos, palpáveis, quase materiais, para que a ideia formulada pudesse se tornar visível.

 E assim aprimorei pontos de vista mais condizentes com a lógica.

      O velho chavão de sempre: “O homem se aperfeiçoa pela dor; a dor é o esmeril da alma; o espírito que sofre se purifica e não mais reencarna, etc.


      Frases poéticas, de impacto e de efeito, mas apenas palavras contendo centigramas de paliativos e apenas um lado da verdade .


      Devo repetir que tais afirmações não me irritavam, e hoje, muito menos me causam qualquer confronto. Sempre me mantive, por hábitos, mais do que por virtude, tolerante com as opiniões alheias.


Respeito-as como  direito de propriedade de quem as emite, não pelo que elas são, mas pelo que a pessoa é. E todas as criaturas são irmãs; portanto, irmãos devem mutuamente respeitar-se em todas as circunstâncias.


      Abordo o ponto em que estribei minha convicção, à qual veio ser confirmada e corroborada, felizmente, pela leitura de vários livros sérios sobre o assunto. 


Entre os muitos autores, permito-me citar o grande Místico hindu Hazrat  Inayat Kan; reestruturados do movimento esotérico Sufi e Joel S. Goldsmith, o maior místico do Ociente do Século XX.

      Pessoalmente, creio na reencarnação. Isto não quer dizer que aquele que não crê seja mais ou menos inteligente.


 Efetivamente, o fato de se acreditar ou não no fenômeno da reencarnação, ou dela não tomar conhecimento algum, não faz com que alguém se torne melhor ou pior. 

O importante não é o que cremos, mas o que fazemos e vivemos. Crer sem viver no que se crê é pior do que descrer naquilo que se supõe existir.



      Atualmente, salvo as duas Irlandas, em que protestantes e católicos de vez em quando se estranham, ninguém mais briga por religião.



      Briga-se por futebol; por política e por coisas outras como a ideologia, sistema de governo, marxismo, capitalismo, democracia, etc... Ninguém mais discute religião. 


E até deturparam com homens-bomba, mas há a considerar que estão muito longe de serem religiosos, na acepção universal do termo.


O motivo fica a critério de cada um avaliar por si mesmo. Ou o povo evoluiu muito em matéria religiosa; tolerante para as ideias do próximo; ou ninguém tem certeza de mais nada, ou então, o que é provável, disto ninguém quer saber!

      Talvez as razões sejam mistas para justificarem este estado de: apatia. Assim me refiro, em termos do meu País, o Brasil.


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