RELATIVIDADE DA LEI KÁRMICA

As  publicações que se seguem fazem parte do livro, de Geraldo Peres Generoso, cujo título é encimado  por esta desafiante pergunta:

 SOMENTE A DOR NOS FAZ EVOLUIR ? 

O tema será abordado em26 páginas (tamanho livro 148 mm X 21 mm). Gostaria que os leitores, em concordância, em discordância, externassem suas opiniões sobre esse tema bastante atual e que vem de milênios sua discussão.

1.                                                    (Geraldo Peres Generoso)

                        SOMENTE A DOR EVOLUI O HOMEM ?

      Ainda jovem, adolescente  mesmo, comecei a dialogar com alguns amigos mais velhos, e estes eram espíritas. Vale dizer que nutro especial simpatia por estas pessoas de um modo geral; o espírita é, antes de tudo, uma pessoa metódica, caritativa, compreensiva, e sobretudo humana.

      A maioria dos espíritas, quer sejam Kardecistas, umbandistas, ou qualquer outro ramo, são de origem católica; ex-congregados marianos, que, por um motivo ou por outro, buscando maior luz adquirem ao movimento espírita. Isto ocorre em virtude de algum golpe duro; pois somente um fator realmente sério poderia determinar tal mudança.

      Quer seja a morte de um filho; ou uma queda material; uma doença, qualquer fator que impressione a pessoa e a impulsione a movimentar-se à busca de um outro caminho.

      Foi no colóqui
º amistoso com tais pessoas, todas elas simples e amáveis, que mantive o primeiro contato com a tão discutida Lei do Karma.

      Nunca cessei de admirá-las, porém com o correr do tempo, que nada espera, fui procurando maiores explicações para as causas e efeitos.

      O espiritismo por si só não me satisfez plenamente.

      Mas, de regresso aos primórdios de meu contato com as leis cármicas, que procuravam uma explicação científica para a dor, e em alguns casos o seu imerecido endeusamento, devo dizer que intimamente sentia algo a ser explicado. Quis crer, ante às evidências, que nem tudo pode ser explicado, porque nem tudo ou para tudo existe uma resposta universalmente aplicável.

      Repetir uma verdade, quando esta verdade não vive em nosso íntimo é ser mais hipócrita do que mentiroso. Por isso não podia repetir o que me diziam. 

     
Embora por longo tempo tenha de leve esta teoria me tocado a superfície da compreensão, tão logo me fiz adulto deixei-a de parte e vivi como um ser livre; crendo em minha verdade interior, sem desejos de apregoá-la.


      Não rejeitei totalmente a lei do carma; mas ponderei que tal lei, se é que existia, não poderia se ater ao antigo “olho por olho, dente por dente”, mas algo destinado a uma finalidade...

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