Quero um sorriso só, o derradeiro
Alento de esperança em leve
aceno,Uma sílaba só, o eco ameno
Num beijo a aplacar meu desespero.
Na peça teatral, que hoje enceno,
Finjo esquecer-te o nome por inteiro
Mas ao raiar do sol, eis que o primeiro
Que me vem é o teu nome terno e pleno.
Quero pois, deste sonho redivivo,
Pra tua lembrança se fazer perfeita.
Uma relíquia só, algo bem vivo.
Quer seja apenas um baton vazio,
Ou um lenço esquecido na gaveta.
Ou uma meia que teus pés cobriu.
Poema que integra o livro PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE AMOR. 2.a Edição, revista e ampliada, pelo Agbook de GERALDO PERES GENEROSO |
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