DE MÃOS DADAS

/Este poema faz parte do livro PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE AMOR.
EDITORA  CLUBE DOS AUTORES - AGBOOK


        N
o dilema crucial entre a espada e entre a cruz,
        Entre o fruto e entre a flor na seara perseguida,
        Buscamos cada qual uma razão na vida,
        Tateamos mil veredas sob a noite e a luz.

        Assim nossa missão aos páramos conduz
        A alma e o coração a uma ilusão querida,
        Que na saudade vem suave e distraída
        E a todo um passado a um poema reduz.

        É-nos o tempo um paciente joalheiro
        A encerrar cada minuto de ventura
        Que na lembrança d’alma ainda se faz mais lindo.

        Vemos saudades e esperanças de mãos dadas,
        Rotas lembranças a perder-se nas estradas
        Que custo vencemos no amor persistindo.

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